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Dívida Pública Federal brasileira cresce 1% e atinge R$ 3,754 trilhões em junho; leilões retiraram R$ 19 bi do mercado

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A Dívida Pública Federal (DPF) chegou a R$ 3,754 trilhões em junho, com aumento de 1,01% na comparação com o mês anterior, de acordo com dados divulgados hoje pelo Tesouro Nacional. O crescimento da dívida pública federal é uma das principais preocupações do governo, economistas e analistas, uma vez que o governo vem gastando mais do que arrecada há anos e isso amplia o débito, pressionando as taxas de juros e criando o receio de dificuldades para o pagamento dessa dívida.

A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) Interna (DPMFi), em circulação no mercado nacional, subiu 0,94%, alcançando R$ 3,607 trilhões. Um dos motivos para esse crescimento foi a apropriação de juros no valor de R$ 33,24 bilhões. A apropriação de juros representa o reconhecimento gradual das taxas que corrigem a dívida pública. As taxas são incorporadas mês a mês ao estoque da dívida, conforme o indexador de cada papel. Outro fator para a expansão da dívida interna em títulos foi a emissão líquida (mais emissões do que vencimentos de títulos) de R$ 580 milhões.

A Dívida Pública Externa subiu 2,67% em junho comparado a maio, chegando a R$ 146,79 bilhões (US$ 38,07 bilhões).

Apesar da alta em junho, a DPF continua abaixo das previsões do Tesouro. De acordo com o Plano Anual de Financiamento, divulgado no fim de janeiro, a tendência é que o estoque da DPF encerre o ano entre R$ 3,78 trilhões e R$ 3,98 trilhões.

Por meio da dívida pública, o governo pega recursos emprestado dos investidores para honrar compromissos. Em troca, compromete-se a devolver o dinheiro com alguma correção, que pode ser definida com antecedência, no caso dos títulos prefixados, ou seguir a variação da taxa Selic, da inflação ou do câmbio.

Leilões retiraram R$ 19,1 bi do mercado na crise

Durante o período de volatilidade (fortes oscilações) no mercado financeiro, o Tesouro Nacional realizou leilões extraordinários de títulos públicos. De 28 de maio a 29 de junho, o Tesouro retirou do mercado R$ 19,108 bilhões (resgate líquido – mais resgates que emissões de títulos públicos). “O Tesouro Nacional entende que os leilões cumpriram com o objetivo de fornecer parâmetros de referência de preços e contribuíram para um melhor funcionamento do mercado financeiro”, diz o órgão, no relatório.

A coordenadora de Operações da Dívida Pública do Tesouro, Marcia Tapajós, disse que o órgão e o Banco Central (BC) permanecem atentos às condições do mercado e podem voltar a atuar conjuntamente, se houver necessidade.

“No final de maio, houve um repique muito grande na taxa de juros. O Tesouro, por ter um papel não só de fazer o financiamento, mas de ser diligente com as posições no mercado, começou a fazer recompras para ajudar o mercado a encontrar um novo equilíbrio de juros. O mercado estava sem referência de preços. No momento em que o mercado encontrou um novo equilíbrio de preços, o Tesouro já retomou as emissões, mas está retomando com cuidado. Não faz sentido retirar R$ 20 bilhões em um dia e no outro dia colocar R$ 20 bilhões, de novo”, explicou.

Segundo a coordenadora, as oscilações no mercado ocorrem por vários fatores como perspectiva de mais aumentos na taxa de juros americana, guerra comercial entre Estados Unidos e China, preço do petróleo e, no Brasil, incertezas com relação às eleições deste ano.

As informações são da Agência Brasil.

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