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Embraer e Boeing assinam memorando para joint venture em aviação comercial, acordo avalia negócio em US$4,75 bi

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Embraer (BOV:EMBR3) e a Boeing, fabricante norte-americana de aeronaves, informaram ao mercado nesta quinta-feira (5), que assinaram um Memorando de Entendimento para estabelecer uma parceria estratégica com a criação de uma joint ventureque irá unir as duas empresas e contemplar os negócios e serviços de aviação da fabricante brasileira, estrategicamente alinhada com as operações de desenvolvimento comercial, produção, marketing e serviços de suporte da Boeing.

Pelos termos do acordo não vinculante, a Boeing terá 80% de participação na companhia, enquanto a Embraer ficará com os 20% restantes. A transação avalia a totalidade das operações da Embraer em US$ 4,75 bilhões, com a Boeing desembolsando US$ 3,8 bilhões pela participação de 80% no negócio.

“Ao formarmos essa parceria estratégica, estaremos muito bem preparados para gerar valor significativo para os clientes, empregados e acionistas de ambas as empresas — e para o Brasil e os Estados Unidos”, disse Dennis Muilenburg, presidente, chairman e CEO da Boeing. “Esta importante parceria está claramente alinhada à estratégia de longo prazo da Boeing de investir em crescimento orgânico e retorno de valor aos acionistas, complementada por acordos estratégicos que aprimoram e aceleram nossos planos de crescimento”, disse Muilenburg.

Em documento enviado separadamente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a fabricante brasileira ressalta que as divisões de defesa & segurança; jatos executivos; entre outras, não serão segregadas para a nova sociedade e seguirão desenvolvidas pela Embraer.

“Esta parceria estratégica é a evolução natural de um longo histórico de colaboração entre a Boeing e a Embraer em uma série de iniciativas no setor aeroespacial há quase três décadas”, afirmou Greg Smith, vice-presidente executivo Financeiro e vice-presidente de Estratégia e Desempenho da Boeing.

O comunicado conjunto destaca que a operação não terá impacto financeiro nas projeções financeiras da Boeing e da Embraer para o ano de 2018, nem no compromisso do grupo norte-americano para retomar cerca de 100% do fluxo de caixa livre aos acionistas. A parceria deve ser contabilizada nos resultados da Boeing por ação, no início de 2020, gerando sinergia anual de custos estimada em cerca de US$ 150 milhões — ante impostos — até o terceiro ano.

A finalização dos detalhes financeiros e operacionais da parceria estratégica e a negociação dos acordos definitivos da transação devem continuar nos próximos meses. Uma vez executados estes acordos definitivos de transação, a parceria estará, então, sujeita a aprovações regulatórias e de acionistas, incluindo a aprovação do governo brasileiro, bem como outras condições habituais pertinentes à conclusão de uma transação deste tipo. Caso as aprovações ocorram no tempo previsto, a expectativa é que a transação seja fechada até o final de 2019, ou seja, entre 12 a 18 meses após a execução dos acordos definitivos.

“Ela está alinhada com a estratégia da Boeing de buscar oportunidades estratégicas de investimento que demonstrem valor real e acelerar nossos planos de crescimento orgânico. Esta parceria irá fortalecer as capacidades verticais da Boeing e aumentar o valor gerado para nossos clientes durante todo o ciclo de vida de produtos e serviços de ponta da indústria”.

O acordo ainda prevê a criação de outra joint venture para promoção e desenvolvimento de novos mercados e aplicações para produtos e serviços de defesa, em especial o avião multimissão KC-390.

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