Por Infomoney

De olho no pleito corrida eleitoral de 2018, que já traz muita volatilidade aos mercados, os estrategistas do Bradesco BBI, André Carvalho e Marina Valle, traçaram três cenários possíveis de acordo com o desfecho para as eleições. Como já é esperado, o ambiente de maior otimismo para o marcado, dependerá da condução da agenda de reformas pelo próximo presidente e poderia derrubar o Ibovespa para 60 mil pontos ou alavancar para 120 mil pontos.

Nenhuma das ações recomendadas aparecem nos três cenários, mas algumas delas aparecem em dois deles. É dos papéis da B3, Banco do Brasil, Gerdau e Petrobras, que estão na carteira do cenário otimista e também no cenário base. Do outro lado, o Grupo Pão de Açúcar está na carteira do cenário base e no pessimista.

No cenário otimista, a maior parte das ações são dependentes do bom desempenho da economia brasileira, como Cyrela, Magazine Luiza e Via Varejo — além de alguns papéis mais arriscados em seus respectivos setores, como Banco do Brasil. Do outro lado, a carteira pessimista traz empresas focadas no mercado internacional e ligadas ao dólar, como Suzano e Embraer, e papéis mais resilientes e com demanda inelástica, como IRB Brasil.

Cenário otimista

No cenário otimista, as ações que compõem a carteira são: Cyrela (CYRE3), Magazine Luiza (MGLU3), Via Varejo (VVAR11), B3 (B3SA3), Banco do Brasil (BBAS3), Iochpe Maxion (MYPK3), Usiminas (USIM5), Petrobras (PETR4) e Cemig (CMIG4).

Cenário base

Para o cenário base, os analistas apostam nos papéis do Pão de Açúcar (PCAR4), CVC (CVCB3), Lojas Renner (LREN3), B3, Banco do Brasil, MRV (MRVE3), Gerdau (GGBR4), Duratex (DTEX3), Petrobras e Copasa (CSMG3).

Cenário pessimista

Já no cenário pessimista, os analistas indicam as ações do Pão de Açúcar, Ambev (ABEV3), São Martinho (SMTO3), BB Seguridade (BBSE3), IRB Brasil (IRBR3), Suzano (SUZB3), Embraer (EMBR3), Ultrapar (UGPA3), Cteep (TRPL4) e Taesa (TAEE11).