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Bom dia, Investidor! 13 de agosto de 2018

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Esse é o Bom Dia, Investidor, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!

Pré Market

A turbulência no mercado financeiro na última sexta-feira ainda ecoa hoje, com a lira turca renovando o recorde de baixa e espalhando tensão nos ativos emergentes. O Banco Central da Turquia anunciou movimentos que falharam em acalmar os negócios, à medida que o presidente Recep Tayyip Erdogan adota um tom desafiador e não mostra sinais de recuo no impasse com os Estados Unidos.

Durante as negociações asiáticas, a lira turca chegou a cair 10% em relação ao dólar, aprofundando as perdas já registradas ao final da semana passada e ignorando a disposição do BC turco de fornecer “toda a liquidez que os bancos precisam”. O colapso contaminou outras moedas emergentes, como a rupia indonésia, o rand sul-africano e o peso mexicano.

Nas bolsas, as perdas foram lideradas pela Indonésia, que caiu mais de 3%. Tóquio recuou quase 2%, em meio à valorização do iene. As bolsas europeias também abriram em queda acelerada, diante do temor de exposição dos bancos da região à Turquia. Em Nova York, os índices futuros estão no vermelho, vendo na situação turca outro risco global.

Aos poucos, os investidores vão se dando conta de que o problema é a forma como o presidente norte-americano está lidando com outros países, principalmente emergentes. Donald Trump está tirando proveito do pânico nos ativos globais para conseguir o que quer do mundo. Sem temer qualquer risco de contágio, ele acredita que não se trata de uma relação em que todos perdem.

Em vez de se preocupar com o fato de que Wall Street também está sendo infectado pela forte onda vendedora (selloff) em outros mercados, Trump está torcendo (e comemorando) pelas perdas econômicas sofridas por vários países, seja por causa das investidas protecionistas ou da escalada da tensão geopolítica. Para o presidente turco, a Turquia está em uma “guerra econômica” e não irá elevar a taxa de juros nem acionar o FMI.

Afinal, a decisão do chefe da Casa Branca de taxar o aço e alumínio turcos aconteceu dias depois de impor novas sanções à Turquia, por causa da detenção de um pastor evangélico, e veio na esteira de punições à Rússia e em meio à guerra tarifária contra a China. Há quem diga que Trump não se incomoda com tal desordem nos mercados – emergentes, principalmente – e espera que os rivais fiquem de joelhos, submetendo-se à hegemonia norte-americana.

Por Olívia Bulla 

Destaques corporativos 

Usiminas (USIM5): Neste domingo (12) que o expediente de trabalho das equipes da Usina de Ipatinga será retomado nesta segunda-feira, mas ainda não há data para o retorno da produção plena da unidade.

Renova Energia (RNEW11): A Renova Energia teve prejuízo líquido no 2T18 de R$ 125,4 milhões. No 2T17, a empresa teve lucro de R$ 134 milhões. No segundo trimestre de 2018, o Ebitda da companhia foi negativo em R$49,1 milhões e o Ebitda ajustado foi negativo em R$ 67,1 milhões.

BRF (BRFS3): Em comunicado enviado ao mercado nesta sexta (10), a BRF informou que a agência de classificação de risco S&P Global Ratings rebaixou o rating de escala corporativa global da companhia de “BB+” para “BB” e reafirmou o rating de escala corporativa nacional em “brAAA”.

Copel (CPLE6): A Fitch Ratings manteve o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA-(bra)’ da Copel, de suas subsidiárias integrais Copel Geração e Transmissão, Copel Distribuição e Copel Telecomunicações e de suas respectivas emissões de debêntures, com perspectiva “Estável”.

BR Distribuidora (BRDT3): A Petrobras Distribuidora  informou nesta sexta (10), o início da fase vinculante de alienação das suas participações nas empresas Pecém Energia (45%) e Energética Camaçari Muricy II (50%).

Braskem (BRKM5):  A Odebrecht pode vender sua participação na Braskem para a petroquímica holandesa LyondellBasell antes do programado. Isso porque a auditoria nas informações financeiras (due diligence) deve terminar no fim deste mês.

Alpargatas (ALPA4): A Alpargatas teve lucro líquido atribuído aos sócios da empresa controladora de R$ 22,5 milhões no 2T18. Esse valor representa queda de 59,8% na comparação com o 2T17.

Recomendação de ativos 

BRF (BRFS3): A equipe de análise do Itaú BBA optou por reduzir o preço-alvo da BRF de R$ 36 para R$ 23. A recomendação market perform foi mantida.

Duratex (DTEX3): Os analistas do BTG Pactual elevaram para R$ 13 o preço-alvo da Duratex. A recomendação também foi revisada, passando de neutra para compra.

Notícias

Relatório Focus: Os economistas do mercado financeiro consultados pela elaboração do Relatório Focus desta segunda-feira (13), elevaram de 4,11% para 4,15% sua previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desse ano. Para o PIB de 2018, os analistas rebaixaram a previsão de 1,50% para 1,49%.

Minério de ferro: Os contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa chinesa de Dalian, encerraram a sessão desta segunda-feira com valorização de 0,98% a 517 iuanes por tonelada.

Agenda econômica 

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