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Bolsa cai 4% na Itália e derruba ações na Europa; pesquisa no Brasil mostra Haddad mais forte

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Os mercados prometem um dia bastante negativo hoje para os ativos brasileiros. Na Europa, o Índice MIB, da Bolsa de Milão, está em queda de mais de 4%, em meio à preocupações com as contas públicas depois que o governo italiano divulgou um orçamento com déficit acima do tolerado pelos acordos da União Europeia. O governo italiano estima um rombo de 2,4% do PIB para 2019, perto dos 3% fixados como limite para manter o equilíbrio das economias que integram a região do euro. Um déficit acima do previsto provocaria uma desvalorização da moeda como um todo e prejudicaria outras economias, além de colocar em risco o financiamento dos governos mais deficitários.

Mais que o déficit, especialistas apontam a postura do novo governo italiano, eleito com promessas de aumentar os gastos e serviços públicos, em uma linha populista e abertamente contrária ao euro e suas imposições à Itália. Em meio à preocupação, os títulos italianos de 10 anos passaram a pagar juros maiores para atrair investidores, de 3,2%, ante 2,8% ontem. Já os do governo alemão, vistos como mais seguros, estão com juros menores, devido à procura por proteção dos investidores, pagando 0,46% hoje, ante 0,53%, segundo o The Wall Street Journal.

O índice regional Euro Stoxx 600 cai 1%, enquanto o DAX, da Alemanha, recua 1,86% e o CAC, de Paris, 1,4%. Em Nova York, o Dow Jones futuro está em baixa de 0,35% e o Standard & Poor’s 500, 0,29%. O petróleo segue em alta e o barril do tipo Brent, negociado em Londres, é negociado no mercado futuro por US$ 82, ganho de 0,43%.

Pesquisa XP mostra Haddad favorito no 2º turno

No Brasil, o pesquisa da XP Investimentos em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipesp) nos dias 24 a 26 de setembro mostrou estabilidade no candidato favorito, Jair Bolsonaro, mas forte crescimento do principal opositor, Fernando Haddad, do PT.

A 19ª rodada da Pesquisa Presidencial da XP mostra que Haddad permaneceu em sua tendência de alta, subindo de 16% para 21% da preferência dos eleitores. Ele reduziu para 7% a diferença para Jair Bolsonaro (PSL), que detinha 28% das intenções de voto e ficou estável.

Os cenários de segundo turno foram negativos para Bolsonaro. Ele estava três pontos à frente de Haddad na semana passada, e agora o candidato do PT está quatro pontos à frente dele (43% a 39%). Na simulação de segundo turno, pela primeira vez desde o início das pesquisas, Haddad é o favorito contra o Bolsonaro, o que pode alavancar o poder do “voto estratégico” contra o candidato do PSL.

Ciro é o preferido do “voto estratégico”

Em relação ao “voto estratégico”, Ciro Gomes (PDT) é hoje a melhor “segunda opção” para 14% dos eleitores, enquanto 8% dão esse rótulo a Geraldo Alckmin (PSDB).

Haddad mais conhecido e menos rejeitado

Haddad finalmente se tornou tão conhecido quanto todos os outros principais concorrentes, diz a pesquisa da XP. Sua taxa de rejeição parou de subir, enquanto Bolsonaro, após duas descidas consecutivas, subiu para 60%. Os eleitores também foram questionados sobre quem eles considerariam que seria o pior presidente do Brasil. Tanto Haddad quanto Bolsonaro estão agora mais rejeitados do que na semana passada, destacando a polarização de candidatos do PT e do PSL.

Futuros indicam queda do Ibovespa e alta do dólar

No mercado futuro, o Índice Bovespa aponta queda de 1%, enquanto o dólar futuro está em alta de 1,18%, para R$ 4,045 para venda.

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