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Semana curta terá reação ao veto a Lula, pesquisas, IPCA, balança, emprego nos EUA e Argentina

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A política interna, com seus reflexos sobre o dólar, ações, juros futuros, confiança das empresas e dos consumidores, deve manter-se como principal foco de atenção do mercado e dos investidores nos próximos dias, sobretudo por conta da divulgação de novas pesquisas eleitorais e sabatinas na web com os principais candidatos à Presidência da República. Duas pesquisas saem já na segunda-feira e podem mexer com o humor dos mercados. O dólar chegou a bater R$ 4,20 em agosto e fechou o mês com alta de 8,52%, acumulando 23,13% no ano. Já o Índice Bovespa caiu 3,21% em agosto.

Na agenda econômica local da semana — mais curta em função do feriado de sexta-feira, 7 de setembro, Dia da Independência, estão a divulgação de indicadores importantes, como balança comercial e vendas de veículos referentes a agosto, na segunda-feira, e principalmente o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, que o IBGE apresenta quinta-feira. Saem ainda a pesquisa mensal da indústria relativa a julho e o IGP-DI de agosto. ambos na terça-feira.

De olho na Argentina pacote e nos EUA, com feriado e desemprego

No cenário externo, que deve começar mais calmo pelo feriado nos Estados Unidos do Dia do Trabalho, a expectativa é com a situação delicada da Argentina, que busca renegociar o acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) na terça-feira e pode anunciar um pacote de medidas econômicas para acelerar os ajustes fiscal e externo. A situação da Turquia e de outros emergentes em situação econômica delicada deve continuar pesando sobre os mercados e sobre a moeda brasileira.

Atenção especial também deve ser dada a números relativos a emprego nos EUA — que ficará com os mercados fechados nesta segunda-feira devido ao feriado do Dia do Trabalho. Na sexta-feira, quando os mercados no Brasil não estarão operando, será conhecido o “payroll”, trazendo dados do mercado de trabalho e a taxa de desemprego de agosto, fundamentais para definição da política monetária americana.

Impugnação da candidatura de Lula  impactará campanhas

No cenário político, os holofotes estarão  voltados para os desdobramentos da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de impugnar o registro da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tanto sobre a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, como na movimentação dos candidatos. A decisão foi tomada na madrugada de sábado e, portanto, seu impacto se dará nesta segunda-feira.

Além disso, está previsto para os próximos o início da sabatina do portal UOL com os candidatos à Presidência da República, com Ciro Gomes mais uma vez abrindo a programação na segunda-feira.

Pesquisas da XP e do BTG na segunda e Ibope na terça e Datafolha na quinta

Duas pesquisas estão previstas para esta segunda-feira, uma da XP Investimentos feita pelo Ipespe e outra do BTG Pactual e do instituto IPRI/FSB, que podem já trazer um pouco do impacto da impugnação da chapa de Lula e das campanhas eleitorais na tevê. Na terça-feira, dia 4, está a prevista a divulgação de pesquisa Ibope. Elas devem avaliar principalmente a transferência de votos de Lula para Haddad. O Datafolha divulgará sua pesquisa no dia 6, quinta-feira antes do feriado

Lula e Haddad discutem próximos passos nesta segunda-feira, em Curitiba

Depois de o TSE ter barrado a candidatura petista, por 6 a 1, com base na Lei da Ficha Limpa, dando um prazo de dez dias para o PT trocar o candidato, as atenções se voltam para Curitiba, onde o ex-presidente Lula está preso desde abril. Líder nas pesquisas de intenção de voto, seguido por Jair Bolsonaro (PSL), Lula deve se reunir nesta segunda-feira com Haddad, para discutir os próximos passos da campanha.

Como Haddad já vem fazendo campanha no Nordeste e participou do primeiro programa eleitoral na televisão como vice de Lula, crescem as expectativas de que o ex-prefeito de São Paulo seja indicado como candidato, dando fim ao impasse.

Estratégia do PT é mostrar que decisão do TSE  foi ‘injusta’

A possível indicação deve ser trabalhada pelos petistas junto aos eleitores reforçando a visibilidade de Haddad, como sucessor do ex-presidente, com Manuela D´Ávila (PCdoB) de vice. Os dois já têm exposição nas redes sociais, e poderiam fortalecer o posicionamento do PT, que é de tentar mostrar ao eleitor como ‘injusta’ a decisão do TSE. O PT deve insistir nessa tese, citando a recomendação do Comitê de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) de não impedir o petista de concorrer à eleição.

Partido diz que vai recorrer e Justiça suspende propaganda em SP

As discordâncias do PT em relação ao Judiciário devem manter ainda o clima de acirramento com as instituições. Sua direção anunciou que pretende recorrer no próprio TSE e no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a impugnação. E a tática petista é acompanhada pelas candidaturas adversárias, não sendo descartadas as chances de ações por desrespeito à legislação eleitoral, em virtude dos ataques do PT às Cortes, principalmente as veiculadas na mídia. Em São Paulo, a Justiça Eleitoral suspendeu a propaganda do candidato do PT ao governo, Luiz Marinho, por usar por tempo além do permitido a imagem de Lula.

Alckmin buscará eleitorado de Bolsonaro

Com o início do horário eleitoral gratuito, no sábado passado, a campanha toma novo rumo, com grande expectativa principalmente no PSDB. Os tucanos jogam suas fichas no maior tempo de televisão para Geraldo Alckmin subir nas pesquisas e ultrapassar Bolsonaro. O tucano busca apresentar propostas para tirar o país da crise, e também associar o adversário às suas posições mais polêmicas sobre como combater a violência e o papel das mulheres na sociedade.

Rede social: alternativa para quem tem pouco tempo de TV

Com menos de um minuto de exposição, o candidato do PSL deve chamar os eleitores para saber de suas posições e propostas nas redes sociais. Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes vivem a mesma situação. Só com novos levantamentos será possível avaliar o impacto da propaganda eleitoral na disputa.

Para o Depec-Bradesco, IPCA deve ter queda de 0,01%

Na agenda doméstica, os economistas do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depec), do Bradesco, dão destaque para a divulgação do IPCA de agosto. A avaliação da equipe é que o indicador deve registrar queda de 0,01%.

“Após repasse elevado dos preços de alguns produtos mais afetados pela paralisação do setor de transportes em maio, esses efeitos continuam se dissipando”, escrevem os analistas do banco em relatório. Em relação aos núcleos,  continuam observando aceleração, mas ainda em patamar bastante abaixo do centro da meta.

O Banco Fator espera para o IPCA de agosto uma desaceleração mensal  para 0,04%, o que levaria a taxa interanual para 4,33%.

Produção industrial e balança comercial

Para o resultado da produção industrial de julho, a projeção do Depec-Bradesco é que deve recuar 2,6% em relação a junho. “Na média do período pós paralisação, esperamos certa queda em relação aos níveis observados até maio, indicando que alguns efeitos não foram totalmente temporários.”

A balança comercial de agosto, que será divulgada amanhã,  deve ter saldo superavitário de US$ 3.713 milhões, na estimativa da equipe de analistas do Banco Fator.

IGP-DI: forte aceleração, puxada pelos preços no Atacado

Já para o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) de agosto, usado para reajustes de tarifas públicas, contratos de aluguel, e nos seguros de saúde em contratos mais antigos, a projeção dos economistas do Fator é que deve registrar uma forte aceleração na margem (variação mensal) para 0,81% — o que levaria a taxa interanual para 9,20%. “Esta alta deve-se ao IPA – Agropecuário e Industrial, cuja aceleração deve compensar a redução da taxa do IPC (Índice de Preços ao Consumidor)”, destacam em relatório.

Dados de emprego nos EUA devem confirmar ritmo forte de crescimento

Sobre a divulgação dos dados de criação de emprego dos EUA, relativos a agosto, os analistas do Bradesco esperam que confirme o ritmo forte de crescimento do país, suportando a expectativa de duas elevações adicionais da taxa de juros neste ano. “Ao mesmo tempo, a desaceleração na Europa e na China pode ser reforçada com a divulgação dos índices PMIs de agosto dessas regiões”, completam.

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