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BTG Pactual eleva recomendação da Cemig e reitera da Copasa para compra

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Investing.com – O surpreendente resultado da eleição para o governo de Minas Gerais, com Romeu Zema (Novo) na primeira colocação e Antônio Anastasia (PSDB) em segundo, fez com que o BTG Pactual elevasse a recomendação das ações da Cemig (BOV:CMIG4) de neutra para compra. Além disso, a equipe comandada por João Pimentel reiterou a recomendação de compra para Copasa, ativo preferido do banco na área de saneamento.

Na tarde desta terça-feira, as ações da Cemig avançam 0,98% a R$ 10,28, enquanto as da Copasa ganham 0,55% a R$ 51,53.

O BTG destaca que as eleições estaduais em Minas Gerais produziram um dos resultados mais inesperados do primeiro turno. As últimas pesquisas mostraram Antonio Anastasia (PSDB) liderando por uma ampla margem, com o governador em exercício Fernando Pimentel (PT) em segundo lugar e Romeu Zema (Novo) em terceiro. S

Para os analistas, o resultado ofereceu o melhor cenário possível para o estado, com o PT ficando fora da disputa. Para eles, uma boa saída seria a privatização das estatais, missão que deve ser difícil.

O banco destaca que Zema é um empresário, dono do Grupo Zema, um grande cadeia de lojas de departamentos em Minas, que defende uma administração mais pública, mas também também é favorável a privatizações, como Cemig e Copasa, desde que elas beneficiem consumidores (isto é, tarifas mais baixas).

No entanto, o BTG destaca que privatizar as empresas não é uma tarefa simples. Isto requer a mudança da constituição estadual, que por sua vez depende da aprovação Assembleia Legislativa estadual. Como exemplo, a Cedae, a companhia de água estatal do Rio de Janeiro, que passou por um processo similar recentemente.

Como o Rio estava enfrentando déficit fiscal, em 2017, o BNP Paribas concordou em emprestar R$ 2,9 bilhões ao estado, utilizando as ações da Cedae como garantia, na condição de que foi privatizada. Mas a privatização encontrou grande resistência no legislativo, onde foi rejeitada por 48 votos a zero.

O processo ainda está em andamento, mas mostra como a resistência política permanece forte, apesar do fato de que, operacionalmente, a Cedae é uma empresa com administração muito pior que da Copasa.

Apesar disso, o BTG destaca que mesmo sem a privatização, é esperado um corte de custos mais orientado para o mercado. Isso poderia abrir caminho para a Cemig avançar com seu plano de desinvestimento total, ajudando a reduzir a alavancagem, e também poderia ajudar a Copasa a chegar mais perto do seu marco regulatório.

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