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Ibovespa sobe 5%, para 87 mil pontos, com aposta em Bolsonaro; site da bolsa “trava”; Petrobras ganha 10%

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As ações brasileiras estão disparando hoje repercutindo o resultado do primeiro turno da eleição presidencial brasileira e a renovação do Congresso. O Índice Bovespa abriu em alta de mais de 5%, mas algumas corretoras reclamaram de problemas no sistema de negociação da B3 pelo elevado volume de acessos. “O sistema de negociação chegou a sair do ar e voltou instável, travando”, disse um operador de uma corretora. O site da B3 também saiu do ar na abertura e segue instável. O volume de negócios é impressionante: em 40 minutos, o mercado já girou um volume superior a R$ 6 bilhões, ou metade da média diária do ano, de R$ 11 bilhões, o que dá uma ideia da forte procura por ações.

O Índice Bovespa abriu em alta de mais de 5%, superando os 87 mil pontos, confirmando a tendência dos negócios antes da abertura no exterior. Às 10h30, o índice subia 5%, a 86.462 pontos. Pela manhã, o fundo com cotas negociadas em bolsa (Exchance Traded Fund, ou ETF) EWZ, que reproduz o índice MSCI Brasil, mostrava alta de 8%, indicando uma forte alta do mercado de ações brasileiro, que abre às 10 horas.

O dólar comercial abriu em baixa de 3%, vendido a R$ 3,74, e depois se ajustou, para R$ 3,76, queda de 2,7%. Os juros também despencaram e o Tesouro Direto suspendeu os negócios para atualizar o valor dos títulos federais vendidos ao público. Os juros devem cair significativamente.

As ações preferenciais (PN, sem voto) da Petrobras sobem 10%, mas papéis como Cemig PN sobem ainda mais, 19,77%. Banco do Brasil ON (papel ordinário, com voto) dispara e ganha 11,%. Itaú Unibanco sobe 7,5%. Bradesco PN sobe 7,84%.

O mercado avalia como grandes as chances de vitória do candidato pró-reformas, Jair Bolsonaro, do PSL, no segundo turno, já que ele teve 46,03% dos votos válidos. Fernando Haddad, do PT, que tem se oposto às reformas e ao ajuste fiscal, teve 29,28% dos votos válidos.

Só 3 partidos conservadores já dariam os 4 pontos que faltam ao capitão, vê LCA

Bolsonaro é favorito na disputa de segundo turno, porque lhe bastam apenas 4 pontos para chegar à maioria absoluta dos votos – e é bom destacar que a soma dos votos de Amoedo (2,5%), Meirelles (1,2%) e Álvaro Dias (0,8%), candidatos de centro e portanto mais propensos a apoiar o capitão reformado, seria suficiente para isso, avalia a LCA Consultores. E há ainda os 4,76% do PSDB de Geraldo Alckmin, eterno opositor do PT.

A LCA lembra que Bolsonaro ganhou em todas as regiões, exceto o Nordeste. Ele também venceu nos três maiores colégios eleitorais, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, com mais de 50% dos votos válidos nos dois primeiros. Ademais, a maioria dos candidatos a governador que restaram no segundo turno, em especial Romeu Zema, do Novo, em Minas Gerais, e Wilson Witzel, serão aliados importantes para Bolsonaro na fase final da eleição. Em São Paulo, João Doria, do PSDB, também declarou apoio ao capitão.

Renovação do Congresso também ajuda

Os investidores estão animados também com a renovação do Senado e da Câmara, afirma Pablo Stipanicic Spyer, diretor da corretora Mirae Asset. A expectativa é que essa renovação garanta maior apoio ao futuro presidente no Congresso e facilite a aprovação da reforma da Previdência e a continuidade do ajuste fiscal e das privatizações. “A renovação, independentemente da sigla partidária, dá esperança ao povo”, afirma Spyer.

XP vê a bolsa como mais beneficiada pelo cenário Bolsonaro

Também a XP Investimentos destaca que seu time político avalia que o desempenho de Bolsonaro no primeiro turno o mantém como favorito na disputa, seja pela votação recebida – muito próxima dos 50% – seja pelo quadro das disputas nos Estados ou ainda pela equiparação de armas na campanha de segundo turno. A corretora também destaca destaca a surpresa na distribuição das cadeiras da Câmara, na qual a centro-direita chegou em perto de 380 (50 do PSL de Bolsonaro) e a esquerda a pouco mais de 130 deputados, o que joga a favor da governabilidade de Bolsonaro caso seja eleito, assim como na potencial aprovação das reformas.

Para a XP, no cenário Bolsonaro, a bolsa é um dos ativos mais atrativos no Brasil, seguido pelos juros de longo prazo, que tendem a cair e, por último, o dólar, que também deve baixar. As razões para o favoritismo da bolsa são explicados pelo desconto que a bolsa negocia em relação ao seu histórico, pela potencial revisão positiva de lucro para os próximos anos ou pela alocação baixa a bolsa no Brasil vis a vis o histórico.

As ações para Bolsonaro

Os papéis que se beneficiariam da vitória do candidato do PSL, segundo a XP, seriam: (1) Cemig, (2) Bancos – Banco do Brasil em foco, e também Bradesco; (3) Petrobras; (4) Aéreas – Gol mais alavancada; (5) Consumo – Localiza, B2W e Lojas Americanas; (6) Aço – com foco em Usiminas.

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