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Palavras do gestor: opiniões e análises de setembro

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Setembro mês da primavera, nem tudo são flores, algumas vezes pode ser facada. No ultimo dia 6 do mês passado, o presidenciável Jair Bolsonaro levou uma facada na barriga numa carreata, em Juiz de Fora, MG. Esta facada mudou o rumo da campanha de todos os candidatos, inclusive a de Bolsonaro. No mesmo instante, a Bolsa de valores que estava caindo passou a subir e o dólar que estava subindo passou a cair. O agressor disse que agiu isoladamente por motivos políticos. A PF de Minas Gerais passou a acompanhar o caso, mas descartou que ele agiu por mando de alguém ou algum grupo politico.

O Ibovespa terminou o mês de setembro com uma alta de 3,48% e uma valorização de 3,85% no ano de 2018, fechando aos 79.342 pts. O fluxo de investimentos de estrangeiros na Bolsa ficou positivo no mês em U$ 3,282 bilhões e no ano acumula U$ 294,6 milhões. Notamos que os estrangeiros aumentaram suas apostas no Brasil, não só por conta de um candidato da direita ganhar, mas também por acreditar que o nosso mercado estava barato em dólares.

O dólar(PTAX) encerrou, a R$ 4,004 com uma perda de 3,18% em relação ao real, no ano acumula um ganho de 21,04%. Depois de ter batido o pico histórico de R$ 4,196 em 13 de setembro, ele recuou para R$ 4,00. O estresse do dólar no mercado brasileiro foi contaminado pela fraqueza das economias emergentes, como a da Argentina e da Turquia que precisaram passar por uma maxidesvalorização cambial e um grande aumento dos juros.

Apesar do IGPM ter vindo alto no último mês, 1,52% e acumulando 10,04% em 12 meses, o BC decidiu manter a Selic em 6,50% conforme o esperado, mas deixou claro que se precisar, não hesitará em subi-la, principalmente se um candidato de esquerda vencer as eleições. A expectativa do IPCA, índice oficial da inflação, para setembro é em torno de 0,4%, porem nos 12 meses, a expectativa ainda é que esteja dentro da meta de 4,50%

Já o FED, subiu 0.25% na última reunião, pela terceira vez no ano, mas dentro do esperado, ficando na faixa de 2,00 a 2,25% a.a. e anunciou a previsão para os próximos dois anos. Para 2019 a previsão é de 3 aumentos e para 2020, apenas 1. O FED também fez a revisão do PIB, alterando a previsão de crescimento para cima, de 2,80% para 3,10%; 2019 tambem subiu de 2,40% para 2,50% e 2020, mantendo um crescimento de 2,00%.

Estamos na reta final para as eleições, o 1o turno ocorrera, agora dia 7/10. Não teremos muitas surpresas pois os dois candidatos que lideram são Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, pelas ultimas pesquisas Bolsonaro subiu e ultrapassou os 30% e Haddad ficou em torno de 20%, porem a rejeição deste ultimo aumentou muito. O mercado passou a acreditar que Bolsonaro possa ganhar já no 1o turno e os mercados reagiram positivamente com esta aposta.

Vamos aguardar mais alguns dias, se a vitória de Bolsonaro se confirmar logo no 1o turno, a Bolsa poderá bater os 90.000 pontos e o dólar vir para baixo de R$ 3.75, caso contrário teremos muita volatilidade no mercado e esperar ate o dia 28/10, para o 2o turno.

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