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Petroleira chinesa será sócia da Petrobras em refinaria do Comperj

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A Petrobras (BOV:PETR4) informou que assinou hoje com a China National Oil and Gas Exploration and Development Company (“CNODC”), subsidiária da China National Petroleum Corporation (CNPC), um acordo que avança na parceria estratégica divulgada ao mercado em 4 de julho. O acordo prevê a conclusão do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, o Comperj, com a petroleira chinesa ficando com 20% da sociedade e a Petrobras, com os demais 80%. O projeto prevê investimentos totais de US$ 8,4 bilhões.

A medida faz parte da estratégia da Petrobras de vender ativos e reduzir sua necessidade de investimentos em outras áreas que não sejam de exploração do pré-sal. Hoje, o projeto do Comperj enfrenta dificuldades para sua conclusão.

A China National Petroleum Corporation é uma empresa internacional integrada de energia, com negócios abrangendo exploração de petróleo, produção e desenvolvimento, refino e produtos químicos, redes de dutos, marketing, comércio internacional, serviços petrolíferos, engenharia e construção, fabricação de equipamentos petrolíferos e serviços financeiros. Atualmente, a CNPC produz aproximadamente 3,3 milhões de barris de óleo equivalente por dia e opera uma capacidade de processamento de mais de 3 milhões de barris por dia. A CNPC desenvolve 91 projetos de petróleo e gás em 35 países e está presente em mais de 70 países, buscando um papel internacional ainda maior.

Joint venture para comandar a refinaria

Segundo o acordo serão desenvolvidos estudos de viabilidade para avaliação técnica do estado atual do Comperj, planejamento do escopo e investimentos necessários para conclusão da refinaria e avaliação econômica. Os estudos serão conduzidos por um time de especialistas de ambas as empresas e consultores externos. “Uma vez quantificados os custos e benefícios do negócio, pretende-se formar uma joint venture, que será responsável pela conclusão do projeto e pela operação da refinaria, com 80% de participação da Petrobras e 20% da CNPC.

O Acordo também define a participação de 20% da CNPC nos negócios de Marlim (concessões de Marlim, Voador, Marlim Sul e Marlim Leste), ficando a Petrobras com 80% de participação e se mantendo como operadora. O petróleo Marlim tem características perfeitamente adequadas ao processamento na refinaria do Comperj, que foi projetada para óleos pesados e com alta conversão, diz a estatal brasileira.

Segundo a Petrobras, este é um passo importante no desenvolvimento da parceria estratégica entre as companhias e sua efetiva implementação dependerá da conclusão dos estudos de viabilidade, com a respectiva decisão de investimento pelas partes no Comperj, bem como do sucesso das negociações dos acordos finais.

Petrobras e CNPC

Desde 2013, a Petrobras e a CNPC são parceiras na área de Libra, primeiro contrato pelo regime de partilha de produção, localizada no pré-sal da Bacia de Santos. Em 2017, o consórcio formado pela Petrobras (operadora, com 40% de participação), CNPC (com 20%) e BP (com 40%) adquiriu o Bloco de Peroba, um dos mais disputados do leilão promovido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A parceria estratégica fortalecerá os laços entre as empresas e contribuirá para o aprofundamento da Parceria Estratégica Global entre o Brasil e a China, ambos membros do grupo Brics, que reúne Brasil, Rússia, China e África do Sul.

A parceria também faz parte de um programa mais amplo da Petrobras para a revitalização de seu parque de refino e logística do Leste. No segmento de exploração e produção, o foco da parceria será a otimização do projeto de revitalização do campo de Marlim e demais projetos relacionados aos campos de Marlim Sul e Marlim Leste, visando otimizar os resultados desses campos maduros.

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