As duas primeiras semanas de novembro de 2018, que totalizaram 6 dias úteis, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,665 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 7,137 bilhões e importações de US$ 4,472 bilhões, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. No ano, as exportações somam US$ 206,217 bilhões e as importações, US$ 155,916 bilhões, com saldo positivo de US$ 50,301 bilhões.

Mês

Nas exportações, comparadas as médias até a 2ª semana de novembro/2018 (US$ 1,2 bilhão) com a de novembro/2017 (US$ 834,2 milhões), houve crescimento de 42,6%, em razão do aumento nas vendas de produtos básicos (+69,7%, de US$ 350,2 milhões para US$ 594,5 milhões, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, soja em grãos, milho em grãos, minério de ferro, milho em grãos, carnes bovina e de frango), semimanufaturados (+55,4%, de US$ 126,0 milhões para US$ 195,8 milhões, por conta, principalmente, de celulose, semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, açúcar de cana em bruto, ouro em formas semimanufaturadas) e manufaturados (+17,7%, de US$ 338,7 milhões para US$ 398,8 milhões, por conta de óleos combustíveis, gasolina, máquina e aparelhos para terraplanagem, partes de motores e turbinas de aviação, tubos de borracha vulcanizada e acessórios).

Relativamente a outubro/2018, houve crescimento de 18,9%, em virtude do aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (+47,1%, de US$ 133,1 milhões para US$ 195,8 milhões), básicos (+17,1%, de US$ 507,8 milhões para US$ 594,5 milhões) e manufaturados (+12,7%, de US$ 353,8 milhões para US$ 398,8 milhões).

Nas importações, a média diária até a 2ª semana de novembro/2018, de US$ 745,4 milhões, ficou 13,4% acima da média de novembro/2017 (US$ 657,1 milhões). Nesse comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (+57,4%), químicos orgânicos e inorgânicos (+34,2%), plásticos e obras (+20,8%), equipamentos eletroeletrônicos (+10,8%) e equipamentos mecânicos (+7,0%).

Ante outubro/2018, registrou-se crescimento de 1,8%, pelo aumento nas compras de cobre e obras (+49,9%), equipamentos eletroeletrônicos (+21,4%), plásticos e obras (+13,4%), farmacêuticos (+9,2%) e veículos automóveis e partes (+4,9%).