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Pré Market
O feriado mais importante nos Estados Unidos – Thanksgiving – é celebrado hoje, o que prejudica a liquidez nos mercados mundo afora. Com isso, os negócios devem se arrastar ao longo do dia, com o volume financeiro mais fraco distorcendo o comportamento dos ativos, sem que haja uma sinalização clara de tendência para o dia.
E esse movimento tende a se estender até amanhã, durante a Black Friday, quando as bolsas de Nova York encerram o pregão mais cedo, deixando o giro de negócios ainda bastante baixo. A recuperação dos ativos de risco ontem, devolvendo parte das perdas verificadas no exterior um dia antes, ainda está longe de estabilizar a situação.
A sessão na Ásia seguiu a melhora em Wall Street, mas o desempenho foi fraco, com as bolsas da região oscilando entre altas e baixas, com o volume de negócios já bem reduzido. Na Europa, as principais praças financeiras também caminham para uma sessão esvaziada, monitorando as discussões envolvendo a Itália, que ainda parecem longe de um consenso.
Este tema contribuiu para manter frágil o sentimento dos investidores em relação ao risco e soma-se às preocupações com o impacto da guerra comercial no crescimento econômico global, bem como à pressão de Donald Trump para que o Federal Reserve deixe de aumentar os juros, à medida que o mercado de crédito corporativo nos EUA entra no radar.
Com o Fed reduzindo o seu balanço de pagamentos e o Tesouro norte-americano vendendo bônus soberanos, o investidor acaba saindo dos títulos de dívida corporativa, em um momento de oferta farta de outros papéis com rendimentos mais atraentes, como os Treasuries. Ontem, o yield da T-note fechou em 3,06%, o que mantém o dólar firme.
No Brasil, a moeda norte-americana encerrou o pregão de ontem perto da marca de R$ 3,80, em meio a relatos de saída de fluxo estrangeiro do país e a ajustes após o feriado na cidade de São Paulo. A questão é que os “gringos” ainda não estão muito animados em alocar recursos no país, à espera de soluções para o grave problema fiscal.
Por Olívia Bulla
Destaques corporativos
Porto Seguro (PSSA3): O conselho de administração da Porto Seguro aprovou a distribuição de R$ 300 milhões sob a forma de dividendos. O valor a ser pago por ação é de R$ 0,92795072 e contemplará a posição acionária do dia 26 de novembro. O pagamento será realizado no dia 5 de dezembro deste ano.
A Liq Participações (LIQO3): A Liq Participações informou nesta quarta, 21, depois do pregão, que tem avaliado, preventivamente, “alternativas para fortalecer sua estrutura de capital, incluindo, mas não se limitando, a discussões com seus principais credores”.
Eletropaulo (ELPL3): A Eletropaulo projeta investimentos de R$ 5,71 bilhões para o período de 2018 até 2022 e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de R$ 1,24 bilhão em 2018 e de R$ 3,07 bilhão em 2021. As informações constam no formulário de referência da companhia atualizado na quarta-feira.
Notre Dame (GNDI3): A Notre Dame Intermédica informou nesta quinta-feira que estuda atualmente a possibilidade de realização de uma oferta pública de distribuição de ações e que “engajou determinados assessores” para isso.
Recomendação de ativos
Weg (WEGE3): A equipe de análise do Itaú BBA elevou o preço-alvo da Weg para R$ 18 no final de 2019. A recomendação market perform foi mantida.
Burger King (BKBR3): Para o papel da Burger King Brasil, o Itaú BBA optou por elevar o preço-alvo de R$ 21 para R$ 23, com recomendação outperform.
Notícias
Minério de ferro: A sessão desta quinta-feira foi marcada por valorização nos contratos do minério de ferro, negociados na bolsa de mercadorias de Dalian, na China. O ativo teve ganhos de 1,27% a 518,50 iuanes para cada tonelada.
Dólar: O dólar abriu em alta nesta quinta-feira (21), rondando o patamar de R$ 3,80. Às 9h03, a moeda norte-americana subia 0,13%, a R$ 3,7951 na venda. Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,72%, a R$ 3,7901. No mês, acumula alta de 1,81%. No ano, a valorização é de 14,38 % ante o real. (G1)
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