Agora, a expectativa é de que a inflação feche em 3,8% neste ano e em 3,9% no próximo, depois de incorporada a inércia dos preços mais baixos de combustíveis —a previsão anterior para ambos os anos era de 4,2%.
A meta de inflação perseguida pelo Banco Central é de 4,5% neste ano e 4,25% no próximo, com intervalo de 1,5% de oscilação. Para 2020, a instituição manteve a projeção inalterada em 4%.
“As mudanças nas previsões de inflação e balanço de riscos no comunicado de dezembro do Copom são consistentes, em nossa visão, com nossa previsão de estabilidade da taxa Selic em 6,50% durante o ano de 2019”, escreveu a equipe de economistas chefiada por Mario Mesquita.
No relatório divulgado nesta sexta-feira, os economistas também reduziram suas estimativas para o déficit primário a 1,7% neste ano, de 1,8%. Para 2019, a previsão é de 1,3%, “mas o resultado pode ser melhor com a possibilidade de receitas extraordinárias”.
Para o PIB, o banco prevê crescimento de 1,3% neste ano e 2,5% no ano seguinte, quando também acredita que a reforma da Previdência será aprovada no Congresso.
Na última quarta-feira, ao manter a taxa de juros no seu piso histórico de 6,5%, conforme amplamente esperado pelo mercado, o Banco Central indicou um quadro mais benigno para a inflação, retirando qualquer menção a uma eventual alta dos juros à frente.
Com Reuters.
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