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Por que o mercado está tão otimista para 2019?

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*Por Bruno Madruga

Muito se tem falado a respeito do novo cenário nacional que está se desenhando para 2019. Um novo governo, novas ideias e pessoas, novos parlamentares, nova gestão, mas será que, diante disso, também teremos um novo mercado? Segundo as projeções, sim! A grande maioria vê o panorama para o próximo ano com muito otimismo e aposta em uma crescente renda variável.

Apesar das oscilações de 2018 e a volatilidade acumulada sentida principalmente no primeiro semestre, este ano o Índice Bovespa já teve o maior resultado entre as opções de investimentos no Brasil, com um acumulado de 17,15% até o fechamento de novembro, contra um dólar de 16,79% e um CDI a 5,90%. Ou seja, o retorno da renda variável se mostrou bastante expressivo para aqueles que apostaram nesse tipo de ativo, porém também devemos atribuir essa alta ao ânimo do mercado em relação as eleições, que se findaram com Bolsonaro sendo eleito.

Agora, os principais gestores e analistas enxergam um ciclo de alta de longo prazo para a Bolsa brasileira, principalmente devido as reformas que finalmente entraram como necessárias e inadiáveis para grande parte do plano político. Esse novo ciclo da economia brasileira se caracteriza por uma agenda mais liberal, pela independência do Banco Central e por uma política fiscal e monetária mais austera. Ou seja, medidas que busquem um panorama mais positivo e um novo ano de estímulo para que o país conquiste um crescimento sustentável ao longo deste primeiro mandato.

Esse cenário mais liberal é muito importante para que os investidores estrangeiros voltem a “comprar” a nossa Bolsa. De acordo com um levantamento da consultoria global EPFR, nas eleições pré-Dilma, em 2014, o volume de capital estrangeiro na Bolsa brasileira era de 1,4% e, atualmente, esse número está em 0,37%. Ainda segundo a consultoria, se esse percentual retornasse ao nível de 2014, teríamos uma injeção na ordem de R$ 251 bilhões diretos no Ibovespa. Isso mostra o potencial de crescimento para investidores que estiverem aptos a entrar nesse tipo de ativo a partir de agora.

Outro destaque interessante que esses números revelam é que os investidores estrangeiros ainda não “compraram” a nossa Bolsa, e, portanto, pode se desenhar um novo super ciclo no mercado brasileiro, a ponto de romper barreiras históricas. Toda essa expectativa é corroborada pelos movimentos políticos que vem dando o tom a nova equipe econômica do presidente eleito. Além disso, esses indícios de melhora do cenário nacional também se baseiam em projeções de crescimento, como o nosso PIB, por exemplo, que, pelo Boletim Focus (07/12/2018), está com uma projeção de 2,53% para 2019.

Portanto, a expectativa para o próximo ano é que haja um aumento de capital estrangeiro retornando ao país, se não em níveis elevados, pelo menos a um patamar aceitável pré-Dilma em 2014. Também contaremos com um crescimento econômico medido através de nosso PIB; uma equipe bem aceita pelo mercado e com uma agenda muito mais liberal que entendemos ser extremamente benéfica para os próximo anos, tendo uma mudança profunda e estrutural na economia brasileira; além de uma taxa básica de juros que não retornará a patamares que afugentem o investidor do mercado de renda variável, como uma SELIC em dois dígitos.

Por todos esses pontos, a aposta é uma alocação mais “arrojada” (com possibilidade de 10% a 30% do patrimônio) para os investidores, com visão de longo prazo para a Bolsa. Mesmo que tenhamos volatilidade, e isso fará parte do mercado nos próximos meses, aquele que sustentar sua posição no médio/longo prazo, tem previsão de retorno melhor do que outras opções de investimentos. Dentro desse cenário, quem quer multiplicar seu patrimônio tem agora uma oportunidade que pode romper barreiras como jamais visto!

*Bruno Madruga é sócio e head de Renda Variável e Derivativos da Monte Bravo, empresa de assessoria de investimentos que figura entre as três principais do país. 

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