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Arábia Saudita barra importação de frango de 33 frigoríficos brasileiros; ação da BRF cai 5%

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A Arábia Saudita habilitou 25 estabelecimentos brasileiros, localizados em distintas regiões do país, como exportadores de carne de frango para aquele país, eliminando 33 empresas da lista de potenciais fornecedores, que hoje é formada por 58 frigoríficos. Desses, porém, apenas 30 estavam exportando efetivamente para o país árabe, dos quais cinco ficaram de fora. A atitude foi vista como reação à decisão brasileira de mudar a embaixada brasileira de Israel para Jerusalém. Oficialmente, a autorização é resultado de uma missão de especialistas sauditas que veio ao Brasil há três meses e visitou frigoríficos, fazendas e fábricas de ração.

Na bolsa, as ações ordinárias (ON, com voto) da Marfrig lideraram as quedas do Índice Bovespa, com -5,47%, seguidas das ON da BRF (BOV:BRFS3), com -5,02%. JBS ON caiu 0,73%. Já o Índice Bovespa recuou 0,94%, para 95.103 pontos, acompanhando o ambiente negativo no exterior.

Os 25 estabelecimentos comerciais responderam, no ano passado, a 63% do volume das exportações brasileiras de carne de frango – porcentagem que correspondeu a 437 mil toneladas – para a Arábia Saudita.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) confirma que a Arábia Saudita mantém a autorização de exportação de 25 plantas frigoríficas de carne de frango brasileira. Atualmente, 58 plantas são habilitadas pelo Ministério da Agricultura brasileiro a exportar, mas somente 30 destas embarcam produtos efetivamente.  O impacto, portanto, é sobre 5 plantas frigoríficas, explica a associação.

As empresas autorizadas constam em uma lista divulgada pelas autoridades sauditas.  As razões informadas para a não-autorização das demais plantas habilitadas decorrem de critérios técnicos.  Planos de ação corretiva estão em implementação para a retomada das autorizações, diz a associação.

A ABPA diz que está em contato com o governo brasileiro para que, em tratativa com o Reino da Arábia Saudita, sejam solvidos os eventuais questionamentos e incluídas as demais plantas. Além disto, as plantas que hoje não estão habilitadas contarão com o apoio do Ministério para obter a autorização para exportar a este mercado.

Ontem (21) o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) tomou conhecimento do relatório publicado pelo serviço sanitário da Arábia Saudita.

De acordo com a assessoria de imprensa do Mapa, o relatório está sendo examinado para que os estabelecimentos sejam informados, em detalhes, sobre as recomendações encaminhadas pelos sauditas.

Com informações da Agência Brasil.

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