ADVFN Logo

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for alerts Cadastre-se para alertas em tempo real, use o simulador personalizado e observe os movimentos do mercado.

As 10 ações preferidas dos analistas em fevereiro

LinkedIn

O mês de janeiro foi bom para os investimentos em ações, com o Índice Bovespa registrando alta de 10,8%, mais que todo o juro básico esperado para o ano, de 6,5%, e caminhando para os 100 mil pontos com recordes atrás de recordes. O ganhou veio especialmente da expectativa de que o governo de Jair Bolsonaro está mesmo disposto a dar prioridade para a reforma da Previdência para ajustar as contas públicas e adotar uma agenda liberal, com cortes de despesas e um forte programa de privatizações.

A melhora do cenário internacional, com a redução da tensão comercial entre China e Estados Unidos, e as indicações de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) vai ser mais comedido na alta dos juros nos EUA, aumentou o interesse por ações em mercados emergentes e a bolsa brasileira.

O principal fator negativo no mercado em janeiro foi o trágico desastre com a barragem da Vale em Brumadinho, com 134 mortes confirmadas até agora e 199 desaparecidos. O acidente, que repete o de três anos atrás em Mariana com a subsidiária Samarco, mas com muito mais vítimas, representa um imenso desgaste para a imagem da Vale, sem contar os custos que a empresa terá em reparações às vítimas, às cidades atingidas, ao Estado e aos órgãos ambientais. Haverá ainda todo um custo de reavaliação de suas operações, que já deveria ter sido feito por ocasião do acidente da Samarco.

Mesmo assim, a maioria das corretoras conseguiu compensar as perdas da Vale e fechou o mês com bom desempenho (ver tabelas de indicações de cada corretora abaixo).

Expectativa segue positiva

Para este mês, as indicações das 16 corretoras acompanhadas pelo Portal do Pavini mostram ainda otimismo com o mercado e uma preferência ainda maior por Petrobras, que passou de 10 indicações em janeiro para 12 indicações em fevereiro, presente em quase todas as carteiras sugeridas. Em seguida, aparece o Banco do Brasil, que tinha 5 indicações em janeiro e agora tem 8, em meio às promessas do novo governo de privatizar e vender o máximo de suas subsidiárias e aumentar sua eficiência. O banco está também em uma fase mais lucrativa após os ajustes feitos no fim do ano passado. Ainda em bancos, Itaú Unibanco segue entre os preferidos, com 7 indicações.

E, no setor financeiro, há também a bolsa B3, que deve se beneficiar do aumento do volume de negócios e de mais aberturas de capital e lançamentos de títulos de renda fixa no mercado de capitais. Braskem está entre as empresas que podem ser vendidas pela Petrobras em seu processo de redução de dívidas e foco em exploração e produção de petróleo. E Rumo, Gerdau, Localiza e Via Varejo entram na lista das beneficiadas pela retomada da economia brasileira esperada para este ano.

A Vale ainda aparece entre as mais indicadas, com quatro votos, o que mostra que o mercado acredita que a mineradora vai conseguir superar os efeitos da tragédia de Brumadinho.

Abaixo, as dez ações mais indicadas em fevereiro pelas corretoras:

As preferidas das corretoras
Fevereiro Código Indicações
Petrobras PN PETR4 12
Banco do Brasil ON BBAS3 8
Itaú Unibanco PN ITUB4 7
Gerdau PN GGBR4 6
Rumo ON RAIL3 6
B3 ON B3SA3 5
Braskem PNA BRKM5 4
Localiza ON RENT3 4
Vale ON VALE3 4
Via Varejo ON VVAR3 4

 

Corretoras otimistas veem Ibovespa em 125 mil pontos

Para a XP Investimentos, é possível que o mercado faça uma “pausa tática” fevereiro, mas a visão estrutural segue otimista. A corretora trabalha com o Índice Bovespa em 125 mil pontos no fim deste ano, o que significa ainda um potencial de alta expressivo. Após alta de 14% do Ibovespa desde o final de dezembro, seguindo menores tensões na frente global e a prioridade dada à agenda reformista pelo novo governo, a XP acredita em um respiro no Ibovespa, até porque o índice como um todo negocia próximo à média histórica em múltiplo Preço/Lucro (12,5 vezes, versus uma média de 12,3 vezes).

Mas empresas mais ligadas à atividade doméstica já negociam com um prêmio de 22%, avalia a corretora, o que significa que o mercado já antecipou parte da melhora do cenário no Brasil e fevereiro pode trazer volatilidade maior. Nesse contexto, as ações sugeridas pela XP buscam ganhar maior exposição ao ciclo global, com ações que ainda estão descontadas.

A XP espera que a reforma da Previdência avance, com uma proposta final enviada ao Congresso na metade de fevereiro. Notícias apontam que o governo deve propor uma reforma mais ambiciosa e focará esforços em aprová-la no primeiro semestre na Câmara. Segundo declarações do Ministro Gudes, a economia de gastos com a nova proposta poderia superar R$1 trilhão, acima dos R$800 bilhões estimados com a proposta inicial do ex-presidente Temer. Mas uma proposta abrangente é necessária para dar sustentação ao índice nos patamares atuais.

Nos mercados globais, após a melhora em janeiro, as atenções estarão voltadas para as negociações China-EUA. Conforme destaca o Estrategista Global da XP, Alberto Bernal, deve haver um acordo, haja vista os elevados custos de um conflito para ambas partes. Com respeito à China, apesar de dados fracos no curto prazo, a corretora espera que as medidas de estímulo em curso desde julho devam estabilizar o crescimento no primeiro semestre, garantino um crescimento do PIB de 6% em 2019.
Sobre o Ibovespa, a corretora ainda vê risco-retorno atrativo e a bolsa como o melhor investimento no Brasil, com potencial para o Ibovespa alcançar 125.000 pontos até o final do ano. Se bem executada, a agenda liberal pode levar a uma revisão positiva de lucros, uma menor percepção de risco e uma maior alocação para ações no Brasil.

Já a Coinvalores destaca que, com o retorno das atividades no Congresso, o mercado doméstico ganha protagonismo, e deve ditar o rumo da bolsa paulista em fevereiro. Definidos os comandos da Câmara e do Senado, o destaque certamente recai sobre o envio da reforma da previdência, previsto para ocorrer na segunda quinzena. Caso seja adiada para março, a percepção de risco tende a aumentar.

Questões ligadas a concessões, privatizações e venda de ativos de estatais também devem ganhar celeridade daqui em diante. No mercado externo, as atenções ficam voltadas para o desenrolar das negociações entre Washington e Pequim, já que em 1° de março entra em vigor nos EUA o aumento das tarifas, de 10% para 25%, sobre importações da China. Uma nova paralisação do governo americano também não está descartada. O Brexit também pode trazer algum stress pontual para o mercado. Nesse contexto, a corretora optou por incluir nos portfólios empresas ligadas ao mercado doméstico, mas que ainda encontram-se descontadas em Bolsa ou que possam surpreender na divulgação dos resultados do 4° trimestre.

Reprecificação do mercado brasileiro

A Socopa vê uma perspectiva para o mês de fevereiro bastante favorável, principalmente para a bolsa brasileira, que pode ter uma reavaliação de múltiplos. O Ibovespa pode passar a negociar com múltiplo Preço/Lucro mais próximo de 13,5 vezes o lucro, patamar observado em países onde a percepção de risco é semelhante ao caso brasileiro.

A visão positiva da Socopa está relacionada com a expectativa de juros menores nos EUA pelo Fed e a expectativa de que a economia brasileira seguira a trajetória de recuperação cíclica, como resultado da continuidade da agenda de reformas econômicas, inflação controlada e juros em níveis historicamente baixos – fatores que devem favorecer a retomada dos investimentos, contribuindo para a aceleração do crescimento do PIB.

Contudo, apesar da expectativa positiva para o mês de fevereiro, a corretora destaca que as preocupações com questões comerciais entre China e EUA podem continuar trazendo volatilidade para os preços dos ativos no segmento internacional. Já no segmento doméstico, um dos principais pontos de preocupação está relacionado com a maior fragmentação do Congresso – o que pode dificultar a aprovação de determinadas matérias pelo governo.

Balanços também podem influenciar ações

Já a Guide Investimentos optou por seguir com a estratégia de manter maior exposição em papéis correlacionados com a atividade doméstica, e papéis que contém eventos no curto prazo, como os balanços do quarto trimestre que saem este mês.

A corretora segue atenda às perspectivas para as empresas locais e, especialmente, em ativos que ainda não foram corretamente precificados, e que podem surpreender de forma positiva nos próximos meses. Algumas empresas seguem mais bem preparadas para aproveitar os ventos mais favoráveis deste novo ciclo que a corretora espera. Nomes relacionados às empresas estatais, serviços financeiros, além de ativos ligados à consumo e com potencial de ganho acima do mercado seguem como as principais indicações da Guide.

De olho na negociação EUA-China

Já Pedro Galdi e sua equipe de análise da Mirae acredita que o desempenho do mercado financeiro global ficará novamente atrelado às negociações dos EUA x China em relação a acordos comerciais, já que o Fed já deu sua mensagem de se posicionar de forma paciente em relação à política de aumentos de juros em 2019. O Brexit irá voltar ao noticiário e influenciar o humor dos investidores no velho continente.

Sobre o risco de enfraquecimento da economia mundial, o analista diz que vale ficar de olho nos indicadores de atividades que serão divulgados no mês de fevereiro, como os dados de indústria, serviços, inflação e mercado de trabalho nos EUA, que ocorrem já na primeira semana do mês e serão importantes balizadores para o comportamento do mercado acionário no exterior.  Já a China sai de cena no início do mês com seu feriado estendido, mas vai continuar no foco, já que as negociações comerciais com os EUA irão ficar no radar.

Mas, se lá fora o risco é de desaceleração, no Brasil, a situação é inversa. A definição dos nomes para presidente da Câmara e Senado e a renovação política em Brasília inicia a caminhada de propostas estruturais que o novo governo espera lançar ao longo deste ano. A Mirae espera que o processo da reforma previdenciária já possa entrar na pauta na segunda quinzena deste mês.

Privatizações e rescaldo da Vale

Novidades sobre o processo de privatização e venda de ativos de estatais tendem a ganhar força e este movimento será importante para atrair o interesse de investidores estrangeiros. Sobre a Vale, o noticiário ainda tende a se mostrar negativo em relação às punições pelo acidente de Brumadinho, mas a corretora não espera um enfraquecimento da receita e geração operacional de caixa nos próximos trimestres, já que a tendência para o preço do minério de ferro é se manter elevado com a retirada de oferta do produto que será feito pela mineradora.

Mercado vai esperar novos sinais para avançar

A expectativa para a bolsa em fevereiro segue positiva, mas sem a mesma força deste começo de ano, já que parte do otimismo dos investidores já foi precificada, alerta a Planner Corretora. O próximo momento do mercado dependerá da reação da Câmara à apresentação da proposta de reforma da Previdência e outros assuntos relativos a ajustes nas contas do governo. O cenário segue sem surpresas, com indicadores macroeconômicos confortáveis e sem expectativa de alteração na taxa Selic na próxima reunião do Copom marcada para os dias 5 e 6 de fevereiro, acredita a Planner.

Na Itaú Corretora, a estratégia é aproveitar o otimismo do mercado acionário com o cenário interno, as reformas e os balanços das empresas para inserir ações que possam nos próximos meses se beneficiar do noticiário relativo ao aumento de possibilidade de privatizações, neste caso BR Distribuidora e Copasa.

Abaixo, as carteiras recomendadas de cada corretora e seu desempenho em janeiro, segundo dados das próprias instituições.

 

Indicações de fevereiro de 2019
Corretora Empresa Código Rent. Jan
BB Invest CSN ON CSNA3 11,10%
Gerdau PN GGBR4
IRB Brasil ON IRBR3
Itaú Unibanco PN ITUB4
Klabin Unit KLBN11
Lojas Renner ON LREN3
MRV ON MRVE3
Pão de Açúcar PN PCAR4
Petrobras PN PETR4
Via Varejo ON VVAR3
Ativa Investimentos Equatorial Energia EQTL3 9,60%
Petrobras PN PETR4
BRF ON BRFS3
Itau Unibanco ITUB4
Santander Unit SANB11
Natura ON NATU3
B2W ON BTOW3
BR Malls ON BRML3
Vale ON VALE3
Usiminas PNA USIM5
Santander Itaú Unibanco ITUB4 7,77%
Braskem PNA BRKM5
Banco do Brasil BBAS3
Ultrapar ON UGPA3
CVC Brasil CVCB3
Rumo Logística RAIL3
Localiza ON RENT3
ETF S&P 500 BOVA11
Guide Investimentos B3 B3SA3 7,50%
Banco do Brasil BBAS3
Vale ON VALE3
Localiza ON RENT3
Cemig PN CMIG4
IRB Brasil Resseg. ON IRBR3
Cyrela ON CYRE3
Natura ON NATU3
Rumo ON RAIL3
Petrobras PN PETR4
Terra Investimentos Petrobras PN PETR4 14,73%
BRF ON BRFS3
Braskem PNA BRKM5
Itaúsa PN ITSA4
Gerdau PN GGBR4
Qualicorp ON QUAL3
Via Varejo ON VVAR3
Coinvalores Magazine Luíza MGLU3 12,10%
CCR CCRO3
Suzano ON SUZB3
Banco do Brasil BBAS3
Trisul ON TRIS3
Iochpe-Maxion MYPK3
Iguatemi ON IGTA3
B3 B3SA3
Itaú Unibanco PN ITUB4
Petrobras PN PETR4
Gerdau PN GGBR4
Rumo Logística RAIL3
SulAmerica Unit SULA11
Vale ON VALE3
Natura ON NATU3
Bradesco/Ágora Banco do Brasil BBAS3 10,70%
B3 ON B3SA3
Sanepar Unit SAPR11
Duratex ON DTEX3
Petrobras PN PETR4
Embraer ON EMBR3
Gerdau PN GGBR4
Rumo ON RAIL3
Lojas Renner LREN3
CVC Brasil CVCB3
Itaú Corretora Azul ON AZUL4 16,50%
BR Distribuidora BRDT3
Copasa ON CSMG3
Minerva ON BEEF3
Petrobras PN PETR4
XP Investimentos B2W ON BTOW3 5,90%
Banco do Brasil BBAS3
Gerdau PN GGBR4
Petrobras PN PETR4
Ultrapar ON UGPA3
Azul ON AZUL4
Localiza ON RENT3
JBS ON JBSS3
Itaú Unibanco PN ITUB4
Vale ON VALE3
Socopa Corretora Kroton ON KROT3 16,45%
Ambev ON ABEV3
Hypera ON HYPE3
MRV ON MRVE3
Pão de Açúcar PN PCAR4
BTG Pactual Banco do Brasil BBAS3 8,30%
B3 B3SA3
Petrobras PN PETR4
Rumo Logística RAIL3
PagSeguro ADR/USA
Lojas Renner LREN3
Iguatemi ON IGTA3
Equatorial Energia EQTL3
Localiza ON RENT3
Oi ON OIBR3
Mirae Asset Ambev ON ABEV3 9%
B3 ON B3SA3
Banco do Brasil BBAS3
Iochpe-Maxion MYPK3
Itaú Unibanco PN ITUB4
Klabin Unit KLBN11
Petrobras PN PETR4
Rumo ON RAIL3
Ultrapar ON UGPA3
Usiminas PNA USIM5
Necton Investimentos Petrobras PN PETR4 13,70%
Itausa PN ITSA4
Braskem PNA BRKM5
M Dias Branco ON MDIA3
Via Varejo ON VVAR3
BR Distrib. ON BRDT3
Santander Unit SANB11
ETF Small Cap SMAL11
Movida ON MOVI3
Oi ON OIBR3
Toro Investimentos Aliansce ON ALSC3 8,30%
Petrobras PN PETR4
IRB Brasil ON IRBR3
Azul ON AZUL4
Santander Unit SANB11
Planner Corretora Braskem PNA BRKM5 15,80%
Estácio Part ESTC3
Ferbasa PN FESA4
Gerdau PN GGBR4
Fleury ON FLRY3
M Dias Branco ON MDIA3
Suzano Papel ON SUZB3
Via Varejo Unit VVAR3
Telefônica BR VIVT4
Itaú Unibanco PN ITUB4
Genial Investimentos Tupy ON TUPY3 7,46%
CPFL Energia ON CPFE3
Camil ON CAML3
Movida ON MOVI3
Guararapes ON GUAR3
Porto Seguro ON PSSA3
Banco do Brasil ON BBAS3
Energisa Unit ENGI11
Cosan ON CSAN3
SulAmerica Unit SULA11

Fonte: corretoras. As indicações não incluem pesos específicos dados a cada papel.

Deixe um comentário