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Bolsonaro com pé fora do hospital e melhora nos EUA fazem Ibovespa subir; Vale sai do ISE

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A expectativa de que o presidente Jair Bolsonaro pode deixar o hospital amanhã e um acordo que pode encerrar o impasse em torno do orçamento do governo dos Estados Unidos estão permitindo uma recuperação do Índice Bovespa, que sobe 1%, de volta aos 95.434 pontos. O índice acompanha as demais bolsas internacionais, que fecharam em alta na Ásia, também diante da expectativa de sucesso nas reuniões entre os governos americano e chinês para encerrar a guerra comercial entre os dois países.

Na Europa, o Índice Euro Stoxx 600 subia 0,52% às 13h25, horário do Brasil, acompanhando também a alta do petróleo no mercado internacional, com o barril do tipo WTI subindo 2% em Nova York, para US$ 53,50. O Índice Dow Jones subia 0,88%, o Standard & Poor’s 500, 0,83% e o Nasdaq, 1%.

No Brasil, o Ibovespa está sendo puxado pelas ações da Petrobras e da Vale. Petrobras ON, papel com voto, subia 3,32% e o papel PN, sem voto, 3,30%, as maiores altas do índice. Vale ON subia 2,19%, apesar dos impactos da tragédia da barragem de Brumadinho e da queda de 3% no preço do minério hoje na China. A empresa também está deixando oficialmente hoje de fazer parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da bolsa B3.

Já as maiores quedas entre as ações do índice eram de Lojas Americanas ON, com 4% de baixa, Sabesp ON, 2,6%, Eletrobras PNB, 2,47% e BB Seguridade ON, 2,44%.  Hoje, a seguradora do Banco do Brasil divulgou seu resultado no quarto trimestre, O resultado financeiro da seguradora veio bem pressionado em 2018, especialmente no segmento de previdência, com parte dos passivos indexados ao IGP-M, que apresentou forte elevação no ano passado, destaca a corretora Coinvaloes.

Operacionalmente, a sinistralidade ficou acima do observado no mesmo trimestre do ano anterior, também ajudando a pressionar as margens da companhia. O resultado foi uma queda de 10,7% no lucro líquido ajustado na comparação com o mesmo trimestre de 2017. A companhia também divulgou o guidance para 2019, com expectativa de crescimento entre 5% e 10% no lucro, o que ainda não compensaria a queda de 9,3% mostrada em 2018.

Já no Brasil, a expectativa é com a possível saída do presidente Bolsonaro do Hospital já nesta quarta-feira. Em seu último boletim médico, o Hospital Albert Einstein informa que o presidente já consegue caminhar sem ajuda e está se alimentando de massas, sopa e torradas. Ele já saiu da Unidade de Terapia Semi-intensiva e está no quarto, mas ainda com visitas restritas. Na segunda-feira, o governador de São Paulo, João Dória, visitou Bolsonaro e disse que ele deverá sair amanhã. A expectativa do mercado é que, recuperado, Bolsonaro bata o martelo sobre a proposta de reforma da Previdência a ser enviada ao Congresso, acelerando o processo de ajuste fiscal.

Já no exterior, a melhora de humor ocorreu depois que os congressistas americanas concordaram em garantir uma verba de US$ 1,375 bilhão para reforçar a segurança nas fronteiras, o que pode permitir a aprovação do Orçamento Federal deste ano e encerrar o “fechamento” das atividades de órgãos federais, que não têm dinheiro para pagar os funcionários.

O dólar comercial está em queda, de 0,66%, vendido a R$ 3,738. Já o dólar turismo recua 0,25%, para R$ 3,89 para venda.

No mercado de juros, as taxas dos contratos futuros projetam queda, especialmente para os prazos mais longos. A projeção para janeiro de 2021 está em 7,18%, ante 7,23% de ontem. Para 2025, a taxa recuou de 8,86% para 8,80% hoje. A queda acompanha a baixa do dólar e os sinais da ata do Copom de que os juros básicos devem continuar estáveis.

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