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Petrobras tem lucro recorrente de R$ 36 bi em 2018 após 4 anos de prejuízos; dividendo será de R$ 7,1 bi

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A Petrobras (BOV:PETR4) registrou lucro líquido de R$ 2,1 bilhões no último trimestre de 2018. Excluídos eventos extraordinários, porém, o lucro líquido recorrente seria de R$ 8 bilhões. Já no ano fechado, a estatal registou lucro líquido de R$ 25,8 bilhões em 2018, o primeiro resultado anual positivo em cinco anos e também o maior desde 2011.

Se excluídos os itens especiais — o fechamento de acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP) relacionado ao Parque das Baleias, o registro de impairment (perda no valor contábil de ativos) e perdas com contingências, entre eles — o lucro líquido recorrente seria maior, de R$ 36 bilhões. Esses itens não recorrentes somaram R$ 10 bilhões em 2018.

Eventos extraordinários

O resultado do quarto trimestre refletiu a redução na cotação do petróleo em Londres (Brent) e nas margens nas vendas de derivados, assim como a ocorrência de itens especiais, no total de R$ 6,3 bilhões, entre eles o fechamento de acordo com a ANP relacionado ao Parque das Baleias, o registro de impairment e perdas com contingências. Em contrapartida, houve crescimento de 6% na produção e 45% nas exportações de petróleo. O Ebitda ajustado atingiu R$ 29,2 bilhões e o fluxo de caixa livre, R$ 17,1 bilhões. Se excluídos os itens especiais, o Ebitda ajustado atingiria R$ 31 bilhões.

Considerando o ano todo, a empresa registrou dois recordes financeiros: Ebitda ajustado de R$ 114,9 bilhões e, pelo quarto ano consecutivo, fluxo de caixa livre positivo, de R$ 54,6 bilhões.

“A performance da Petrobras, em 2018, foi indiscutivelmente a melhor em muitos anos, o que inclui a obtenção de alguns recordes históricos, envolvendo fluxo de caixa livre e Ebitda ajustado, e a interrupção de quatro anos seguidos de prejuízos”, afirma o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, em carta enviada ao mercado nesta quarta-feira.

O resultado sólido apresentado pela companhia em 2018 reflete fatores como maiores margens nas vendas de derivados no Brasil e nas exportações de petróleo, acompanhando o aumento da cotação do Brent e a valorização do dólar. Houve, ainda, recuperação de participação de mercado no diesel e queda de despesas gerais e administrativas. Também contribuíram para o resultado a redução de gastos com juros, fruto da queda do endividamento, e a regularização de créditos com a Eletrobras.

Remuneração ao acionista de R$ 7,1 bilhões

A remuneração total aos acionistas relativa ao exercício de 2018 alcançará R$ 7,1 bilhões, considerando as antecipações realizadas durante o ano. Também será paga participação nos resultados para os empregados.

Em 2018, a Petrobras gerou R$ 151,5 bilhões em tributos municipais, estaduais e federais, além das participações governamentais. Também será paga participação nos resultados para os empregados.

Perspectiva de crescimento da produção

Em 2019, a Petrobras projeta aumento da produção de petróleo e gás natural para 2,8 milhões boed, sendo 2,3 milhões bpd de petróleo no Brasil. Este crescimento será viabilizado pelo aumento da produção (ramp up) nas plataformas recém-instaladas, assim como pela entrada em operação da P-77 e da P-68.  A companhia seguirá com os desinvestimentos e a redução da alavancagem financeira, mantendo a disciplina de capital e otimizando a gestão de portfólio, da dívida e do caixa.

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