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Balança comercial brasileira acumulou superávit de US$ 5,865 bilhões nos dois primeiros meses de 2019

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Em 2019, no acumulado dos dois primeiros meses, a balança comercial brasileira apresentou um superávit de US$ 5,865 bilhões. Esse valor é 24,14% menor que o registrado em igual período do ano passado (US$ 7,732 bilhões).

Na parcial de 2019, até o momento, período que contou com quarenta e dois dias úteis, as exportações brasileiras somaram US$ 34,872 bilhões, com média diária de US$ 830,3 milhões (queda de 3,29% sobre o mesmo período do ano passado). As importações, por sua vez, totalizaram US$ 29,007 bilhões, ou US$ 690,6 milhões por dia útil, com aumento de 3,81% em relação ao mesmo período de 2018.

No mesmo período do ano anterior, que teve quarenta dias úteis, as exportações brasileiras somaram US$ 34,342 bilhões (média diária de US$ 858,6 milhões), enquanto as importações totalizaram US$ 26,611 bilhões (média diária de US$ 665,3 milhões).

Destaques da Exportação em Janeiro-Fevereiro 2019

No acumulado janeiro-fevereiro de 2019, registraram crescimento em relação a igual período de 2018, os produtos básicos (+10,4%, para US$ 16,676 bilhões), enquanto caíram as vendas de produtos manufaturados (-11,4%, para US$ 13,297 bilhões) e semimanufaturados (-4,6%, para US$ 4,895 bilhões).

No grupo dos produtos básicos, houve aumento de receita de: soja em grãos (+70,52%), milho em grão (+48,6%), algodão em bruto (+43,9%), fumo em folhas (+11,2%) e minério de ferro (+10,5%).

Com relação à exportação de manufaturados, houve diminuição principalmente em: automóveis de passageiros (-46,2%, para US$ 554 milhões), veículos de carga (-37,1%), máquinas e aparelhos para terraplanagem (-26,2%), autopeças (-25,5%), óxidos/hidróxidos de alumínio (-21,4%), plataforma para extração de petróleo (-20,1%), polímeros plásticos (-17,0%), motores para veículos e partes (-5,5%) e pneumáticos (-3,9%).

Dentro dos semimanufaturados, as maiores quedas ocorreram nas vendas de: óleo de soja em bruto (-64,4%), açúcar em bruto (-31,7%), couros e peles (-28,4%) e ferro-ligas (-5,8%).

Por mercados compradores, caíram as vendas para os seguintes destinos, a saber: Mercosul (-35,8%, sendo que para a Argentina decresceu 45,2%, por conta de automóveis de passageiros, veículos de carga, tratores, autopeças, máquinas e aparelhos p/terraplanagem, máquinas e aparelhos p/uso agrícola, semimanufaturados de ferro/aço, chassis com motor p/automóveis, polímeros plásticos, motocicletas, óleos combustíveis, pneumáticos), União Europeia (-27,2%, por conta de plataforma para extração de petróleo, petróleo em bruto, tubos flexíveis de ferro/aço, soja em grãos, minério de ferro, tubos de ferro fundido, máquinas e aparelhos p/terraplanagem, ferro-ligas, minério de cobre, torneiras, válvulas e partes, gasolina, suco de laranja congelado, café em grãos), África (-13,9%, em decorrência de açúcar refinado, açúcar em bruto, tratores, chassis com motor p/automóveis, tubos de ferro fundido, óxidos e hidróxidos de alumínio, arroz em grãos, alumínio em barras, perfis, etc., compostos de funções nitrogenadas, ferro-ligas, carne bovina). Por outro lado, ampliaram-se as vendas para os seguintes destinos: América Central e Caribe (+115,0%, por conta de plataforma para extração de petróleo, soja em grãos, óleos combustíveis, milho em grãos, cobre em barras, perfis, fios, etc., perfis e fios de ferro/aço, torneiras, válvulas e partes, óleo de soja refinado, motores e geradores elétricos, éteres alcoólicos e derivados, madeira serrada ou fendida), Oceania (+42,0%, por conta de óleos combustíveis, celulose, ônibus e outros veículos p/ mais de 10 pessoas, tratores, lagostas congeladas, motores e geradores elétricos, pneumáticos, máquinas e aparelhos p/uso agrícola, calçados, aquecedor, secador e partes, bombas, compressores e partes), Ásia (+18,9%, sendo que a China, Hong Kong e Macau cresceram 19,6%, para US$ 8,6 bilhões, por conta de soja em grãos, petróleo em bruto, fumo em folhas, minério de ferro, algodão em bruto, minério de cobre, ferro-ligas, minério de manganês, óleos combustíveis, catodos de cobre, madeira em estilhas), e Oriente Médio (+4,2%, principalmente por conta de aviões, minério de ferro, motores e turbinas p/aviação, partes de motores e turbinas para aviação, óleos combustíveis, farelo de soja, tubos de ferro fundido, carne bovina, cobre em barras, perfis, fios, etc., madeira serrada ou fendida), e Estados Unidos (+3,4%, por conta de partes de motores e turbinas para aviação, gasolina, aviões, laminados planos de ferro/aço, celulose, ferro fundido, polímeros plásticos, suco de laranja não congelado, motores e geradores elétricos, alumínio em barras, perfis, etc., café em grãos, rolamentos e engrenagens, semimanufaturados de ferro/aço).

Os principais países de destino das exportações, no acumulado janeiro-fevereiro/2019, foram: 1º) China (US$ 8,6 bilhões), 2º) Estados Unidos (US$ 4,5 bilhões), 3º) Argentina (US$ 1,5 bilhão), 4º) Países Baixos (US$ 1,4 bilhão) e 5º) Panamá (US$ 1,4 bilhão, por conta de plataforma de extração de petróleo).

Destaques da Importação em Janeiro-Fevereiro 2019

No acumulado janeiro-fevereiro de 2019, quando comparado com igual período anterior, houve queda em combustíveis e lubrificantes (-22,8%) e bens de consumo (-7,2%). Por outro lado, houve aumento nas compras de bens de capital (+2,0%) e bens intermediários (+0,5%).

Por mercados fornecedores, na comparação janeiro-fevereiro 2019/2018, diminuíram as compras originárias dos principais mercados, a saber: América Central e Caribe (-33,8%, por conta de gás natural liquefeito, medicamentos para medicina humana e veterinária, instrumentos e aparelhos médicos, artigos e aparelhos para prótese ortopédica, produtos semimanufaturados de ferro/aço, circuitos integrados e microconjuntos eletrônicos, arroz em grão, obras de plástico, chumbo em forma bruta); União Europeia (-10,1%, por conta de óleos combustíveis, partes e peças para veículos automóveis e tratores, medicamentos para medicina humana e veterinária, gasolina, laminados planos de ferro/aço, instrumentos e aparelhos de medida e verificação, motores para veículos automóveis, construções de ferro fundido/aço, automóveis de passageiros, paládio em formas brutas ou semimanufaturados ou em pó); Estados Unidos (-8,6%, por conta de óleos combustíveis, hidróxido de sódio (soda caustica), partes e peças para veículos automóveis e tratores, gasolina, veículos e materiais para vias férreas, etanol, partes e peças de aviões, helicópteros e outros veículos aéreos, compostos de funções nitrogenadas, maquinas e aparelhos de terraplanagem e perfuração, instrumentos e aparelhos de medida e verificação, enxofre); Oriente Médio (-7,3%, por conta de petróleo em bruto, gás natural liquefeito, enxofre, álcoois acíclicos e seus derivados halogenados,

chumbo em bruto, desperdícios e resíduos de cobre, máquinas e aparelhos de impressão por tipografia ou offset, medicamentos para medicina humana e veterinária, cabos e fibras sintéticas ou artificiais). Por outro lado, aumentaram as compras originárias dos seguintes mercados: Oceania (+24,7%, por conta de hulhas, ácidos carboxílicos, inseticidas, formicidas, herbicidas, máquinas e aparelhos para encher, fechar, empacotar); Ásia (+18,5%, sendo que a China, Hong Kong e Macau cresceram 39,1%, por conta de plataformas de exploração de petróleo, motores, geradores e transformadores elétricos, sulfato de amônio, fios de fibras têxteis, compostos organo-inorganicos, adubos e fertilizantes, circuitos integrados e microconjuntos eletrônicos, laminados planos de ferro/aço, barras, perfis, fios, chapas, folhas e tiras de alumínio, inseticidas, formicidas, herbicidas, compostos heterocíclicos, aparelhos transmissores ou receptores); África (+12,3%, por conta de ureia, hulhas, fosfatos de cálcio, petróleo em bruto, naftas, adubos e fertilizantes, minérios de manganês e seus concentrados) e Mercosul (+8,2%, sendo que da Argentina cresceu 9,2%, por conta de veículos de carga, trigo em grão, cevada em grão, leite e creme de leite concentrado adicionado de açúcar, gás propano liquefeito, naftas, feijão preto, alumínio em bruto, pneumáticos, malte inteiro ou partido, não torrado).

Em termos de países, os cinco principais fornecedores foram: 1º) China (US$ 7,815 bilhões), 2º) Estados Unidos (US$ 4,346 bilhões), 3º) Argentina (US$ 1,693 bilhão), 4º) Alemanha (US$ 1,687 bilhão) e 5º) Coreia do Sul (US$ 767 milhões).

Balança Comercial Brasileira em Janeiro de 2019

A balança comercial brasileira fechou o primeiro mês de 2019 com um saldo positivo de US$ 2,192 bilhões – com quatro das cinco semanas do mês apresentando superávit comercial. Esse foi o pior resultado da balança comercial para meses de janeiro nos últimos quatro anos. Janeiro de 2019 contou com vinte e dois dias úteis. Clique aqui para mais detalhes.

Balança Comercial Brasileira em Fevereiro de 2019

Nas cinco semanas de fevereiro de 2019 (entre os dias 01 e 28), período que contou com vinte dias úteis, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 3,673 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 16,293 bilhões e importações de US$ 12,620 bilhões.

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