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Brasil: balança comercial acumulou superávit de US$ 3,673 bilhões em Fevereiro de 2019

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Nas cinco semanas de fevereiro de 2019 (entre os dias 01 e 28), período que contou com vinte dias úteis, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 3,673 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 16,293 bilhões e importações de US$ 12,620 bilhões.

O saldo comercial na primeira semana do mês ficou positivo em US$ 455 milhões. Já na segunda semana, a balança comercial registrou um superávit de US$ 567 milhões. Na terceira semana, a balança comercial registrou um novo aumento no saldo: US$ 560 milhões. Para a quarta semana, mais superávit comercial: US$ 2,010 bilhões. Na quinta e última semana, o saldo comercial ficou positivo em US$ 651 milhões.

No acumulado do ano, após 42 dias úteis, o país acumula um saldo comercial positivo de US$ 5,865 bilhões, fruto de exportações que totalizam US$ 34,872 bilhões e importações que somam US$ 29,007 bilhões.

Fevereiro 2019 x Fevereiro 2018

Na comparação com fevereiro de 2018, houve crescimento de 22,46% na diferença entre o valor total de bens e serviços exportados e importados (de US$ 2,999 bilhões para US$ 3,673 bilhões). Já pela média diária, a diferença percentual entre fevereiro de 2018 e fevereiro de 2019 ficou positiva em 10,21%, passando de 166,6 milhões para 183,6 milhões. Fevereiro de 2018 contou com. dois dias úteis a menos (18) que fevereiro de 2019.

Fevereiro 2019 x Janeiro 2019

Na comparação com o mês anterior, houve crescimento de 67,54% na diferença entre o valor total de bens e serviços exportados e importados, passando de US$ 2,192 bilhões para US$ 3,673 bilhões). Se considerarmos o saldo comercial médio por dia útil, a diferença de fevereiro de 2019 em relação a janeiro de 2019 ficou positiva em 84,30% (de US$ 99,6 milhões para US$ 183,6 milhões). Janeiro de 2019 contou com vinte e dois dias úteis, dois a mais que o segundo mês do ano.

Exportações em Fevereiro de 2019

Nas cinco semanas de fevereiro, as exportações brasileiras totalizaram US$ 16,293 bilhões. Com vinte dias úteis, a média diária exportada pelo Brasil no mês foi de US$ 814,669 milhões. Dentre todos os produtos exportados, os que apresentaram as maiores médias diárias de vendas para o exterior foram: soja (US$ 129 milhões), petróleo e derivados (US$ 100 milhões) e minérios (US$ 87 milhões).

Exportação – Fevereiro 2019 Média Diária Composição
Soja 128,839 15,81%
Petróleo e derivados 100,019 12,28%
Minérios 86,656 10,64%
Materiais de transporte 76,310 9,37%
Carnes 56,992 7,00%
Químicos 50,313 6,18%
Metalúrgicos 49,664 6,10%
Papel e celulose 37,199 4,57%
Equipamentos mecânicos 31,182 3,83%
Café 22,497 2,76%
Açúcar 17,533 2,15%
Madeiras 12,607 1,55%
Elétricos e eletrônicos 11,871 1,46%
Têxteis 10,690 1,31%
Calçados e couro 10,633 1,31%
Fumo e sucedâneos 10,167 1,25%
Suco de laranja 9,409 1,15%
Outros 88,911 10,91%
Total 814,669 100,00%

Considerando apenas a classificação por tipos de produtos, chegamos ao seguinte cenário sobre a média diária das exportações brasileiras de fevereiro: produtos básicos responderam por US$ 418 milhões (51% do valor médio diário exportado), produtos manufaturados responderam por US$ 298 milhões (37% do valor médio diário exportado) e produtos semimanufaturados responderam por US$ 99 milhões (12% do valor médio diário exportado). Os valores das tabelas abaixo estão descritos em milhões de dólares.

Exportação – Fevereiro 2019 Média Diária Composição
Produtos Básicos 418,129 51,33%
Produtos Manufaturados 297,778 36,55%
Produtos Semimanufaturados 98,698 12,12%
Operações Especiais 0,064 0,01%
Total 814,669 100,00%

No grupo dos básicos, quando comparado com fevereiro de 2018, cresceram as vendas principalmente de soja em grão (+81,6%, para US$ 2,2 bilhões), algodão (+44,5%, para US$ 149 milhões), milho em grãos (+39,3%, para US$ 310 milhões), fumo em folhas (+18,6%, para US$ 196 milhões), minério de ferro (+9,4%, para US$ 1,5 bilhão), café em grãos (+1,7%, para US$ 409 milhões).

No grupo dos manufaturados, quando comparado com fevereiro de 2018, decresceram as vendas principalmente de plataformas para extração de petróleo (de US$ 1,5 bilhão para US$ 0,00), veículos de carga (-56,3%, para US$ 95 milhões), automóveis de passageiros (-46,6%, para US$ 369 milhões), máquinas p/terraplanagem (-39,7%, para US$ 148 milhões), autopeças (-25,6%, para 159 milhões), óxidos e hidróxidos de alumínio (-21,2%, para US$ 166 milhões), polímeros plásticos (-19,7%, para US$ 130 milhões), óleos combustíveis (-12,3%, para US$ 202 milhões), pneumáticos (-8,2%, para US$ 99 milhões) e laminados planos de ferro/aço (-0,7%, para US$ 142 milhões).

No grupo dos semimanufaturados, quando comparado com fevereiro de 2018, caíram as vendas principalmente de óleo de soja (-76,5%, para US$ 25 milhões), ferro fundido (-43,1%, para US$ 43 milhões), couros e peles (-30,8%, para US$ 111 milhões), açúcar em bruto (-26,6%, para US$ 295 milhões), semimanufaturados de ferro/aço (-22,5%, para US$ 260 milhões), ferro-ligas (-22,4%, para US$ 185 milhões) e celulose (-17,5%, para US$ 600 milhões).

Por mercados compradores, caíram as vendas para a América Central e Caribe (-46,0%, por conta de pisos e revestimentos cerâmicos, petróleo em bruto, celulose, farelo de soja, arroz em grãos, papel/cartão p/escrita/impressão, máquinas e aparelhos p/terraplanagem, madeira compensada ou contraplacada), União Europeia (-43,9%, por conta de plataforma para extração de petróleo, minério de cobre, minério de ferro, soja em grãos, aviões, ferro-ligas, gasolina, tubos de ferro fundido, farelo de soja, suco de laranja congelado), Mercosul (-40,1%, sendo que para a Argentina retrocedeu 47,1%, por conta de automóveis de passageiros, veículos de carga, tratores, autopeças, máquinas e aparelhos p/uso agrícola, semimanufaturados de ferro/aço, máquinas e aparelhos p/terraplanagem, minério de ferro, polímeros plásticos, chassis com motor p/automóveis, pneumáticos), África (-19,6%, em decorrência de açúcar refinado, tratores, carne bovina, óleos combustíveis, chassis com motor p/automóveis, coque e betume de petróleo, tubos de ferro fundido, óxidos e hidróxidos de alumínio) e Oriente Médio (-3,5%, principalmente por milho em grãos, açúcar refinado, açúcar em bruto, chassis com motor p/automóveis, automóveis de passageiros, fornos industriais ou da laboratórios, pedras preciosas em bruto). Por outro lado, ampliaram-se as vendas para os seguintes destinos: Ásia (+11,7%, sendo que a China, Hong Kong e Macau cresceram 17,1%, para US$ 4,6 bilhões, por conta de soja em grãos, minério de ferro, minério de cobre, fumo em folhas, algodão em bruto, minério de manganês, compostos de funções nitrogenadas, madeira em estilhas, mármores e granitos, em bruto, óleos combustíveis), Oceania (+9,4%, por conta de óleos combustíveis, ônibus e outros veículos p/ mais de 10 pessoas, celulose, máquinas e aparelhos p/uso agrícola, pneumáticos, bombas, compressores e partes, café solúvel), Estados Unidos (+4,7%, por conta de petróleo em bruto, partes de motores e turbinas para aviação, aviões, gasolina, suco de laranja não congelado, celulose, etanol, motores e geradores elétricos, polímeros plásticos, minério de ferro).

Em termos de países, os cinco principais compradores foram: 1º) China (US$ 4,553 bilhões), 2º) Estados Unidos (US$ 2,157 bilhões), 3º) Argentina (US$ 861 milhões), 4º) Países Baixos (US$ 707 milhões) e 5º) Alemanha (US$ 448 milhões).

Importações em Fevereiro de 2019

Os principais tipos de produtos importados pelo Brasil em fevereiro foram: combustíveis e lubrificantes (média diária de US$ 82 milhões ou 13% da média diária total importada), equipamentos elétricos e eletrônicos (média diária de US$ 81 milhões ou 13% da média diária total importada) e equipamentos mecânicos (média diária de US$ 69 milhões ou 11% da média diária total importada). Confira abaixo a tabela com os principais produtos importados pelo país no mês. Os valores estão descritos em milhões de dólares.

Importação – Fevereiro 2019 Média Diária Composição
Combustíveis / Lubrificantes 81,722 12,95%
Equipamentos elétricos e eletrônicos 81,233 12,87%
Equipamentos mecânicos 69,365 10,99%
Químicos orgânicos / inorgânicos 44,172 7,00%
Veículos automóveis e partes 42,427 6,72%
Adubos e fertilizantes 40,478 6,41%
Farmacêuticos 29,811 4,72%
Plásticos e obras 27,970 4,43%
Instrumentos ótica / precisão / médico 20,831 3,30%
Siderúrgicos 17,983 2,85%
Produtos para industrias químicas 15,951 2,53%
Cereais e produtos de moagem 13,069 2,07%
Borracha e obras 10,841 1,72%
Filamentos e fibras, sintéticas / artificiais 9,907 1,57%
Alumínio e suas obras 7,263 1,15%
Peixes e crustáceos 6,909 1,09%
Cobre e suas obras 5,643 0,89%
Bebidas e álcool 4,799 0,76%
Extratos tanantes / corantes 4,454 0,71%
Aeronaves e peças 3,336 0,53%
Leite e derivados 3,218 0,51%
Algodão 2,608 0,41%
Algodão (Cap. 52) 0,572 0,09%
Outros  86,443 13,70%
Total 631,005 100,00%

No período, o valor total de produtos importados pelo Brasil foi de US$ 12,620 bilhões. Dividindo tal valor ao longo dos vinte dias úteis do mês, obtemos uma média diária de importações de US$ 631,005 milhões.

No mês, as importações de todas as grandes categorias econômicas reduziram em relação a fevereiro/2018, a saber: bens de capital (-61,9%), combustíveis e lubrificantes (-34,3%), bens de consumo (-11,4%) e bens intermediários (-2,9%).

Com relação a bens de capital, caíram, principalmente, barcos-faróis/guindastes/docas/diques flutuantes, fornos industriais, motores elétricos de corrente alternada, quadros aparelho interruptor de circuito elétrico, máquinas e aparelhos autopropulsados, escavadoras, máquinas e aparelhos de elevação de carga e descarga, máquinas e aparelhos elétricos com função própria, aparelhos de eletrodiagnóstico.

No grupo dos combustíveis e lubrificantes, a retração ocorreu principalmente pela queda de gasóleo (óleo diesel), petróleo em bruto, propanos liquefeitos, gasolinas, exceto para aviação, gás natural liquefeito.

No segmento bens de consumo, as principais quedas foram observadas nas importações de automóveis, produtos imunológicos em doses, medicamentoscomanfotericina B a base de lipossomas, calçados de matéria têxtil com sola de borracha/plástico, medicamento com ciclosporina, medicamentos com hormônio de crescimento, terminais portáteis de telefonia celular.

No segmento de bens intermediários houve queda nas aquisições de hidróxido de sódio em solução aquosa, partes e acessórios de carrocerias para veículos automóveis, partes para aparelhos de telefonia/telegrafia, memórias digitais montadas, sulfetos de minério de zinco, álcool etílico, circuitos integrados, partes para aparelhos receptores de radiodifusão e televisão, catodos de cobre refinado.

Por mercados fornecedores, na comparação fevereiro 2019/2018, diminuíram as compras originárias dos principais mercados, a saber: América Central e Caribe (-49,8%, por conta de gás natural liquefeito, produtos semimanufaturados de ferro/aço, artigos e aparelhos de prótese ortopédica, arroz em grão, compostos heterocíclicos, amônia, alumínio em desperdícios e resíduos, obras de plástico, chumbo em bruto); União Europeia (-15,6%, por conta de óleos combustíveis, partes e peças para veículos automóveis e tratores, gasolina, automóveis de passageiros, paládio em formas brutas ou semimanufaturados ou em pó, partes de motores e turbinas para aviação, motores, geradores e transformadores elétricos, maquinas e aparelhos de terraplanagem e perfuração, motores para veículos automóveis e suas partes, fornos industriais ou de laboratório, não elétricos, medicamentos para medicina humana e veterinária, quadros e painéis com aparelhos para comendo e distribuição de energia); Estados Unidos (-12,4%, por conta de óleos combustíveis, gás propano liquefeito, gasolina, hidróxido de sódio, petróleo em bruto, partes e peças para veículos automóveis e tratores, etanol, coque de petróleo, instrumentos e aparelhos de medida, de verificação, maquinas e aparelhos de terraplanagem e perfuração, álcoois acíclicos e derivados halogenados, gás butano liquefeito); Ásia (-9,7%, sendo que a China, Hong Kong e Macau reduziram 4,2%, por conta de hormônios naturais, partes de aparelhos transmissores ou receptores, coques e semicoques de hulha, partes e acessórios de maquinas automáticas para processamento de dados, obras de alumínio, aparelhos transmissores/receptores de telefonia celular, tripas de animais, bombas, compressores, ventiladores, vitamina “e” e seus derivados, antibióticos, vitamina c (ácido ascórbico) e derivados); Oriente Médio (-3,9%, por conta de petróleo em bruto, enxofre, álcoois acíclicos e derivados halogenados, ureia mesmo em solução aquosa, chumbo em bruto, maquinas e aparelhos para impressão tipográfica ou por offset, alumínio em bruto, desperdícios e resíduos de cobre); África (-0,5%, por conta de petróleo em bruto, gás natural liquefeito, gás propano liquefeito, catodos de cobre e seus elementos, adubos e fertilizantes, minérios de alumínio e concentrados, medicamentos para medicina humana e veterinária, barras, perfis, fios, chapas, folhas e tiras de alumínio, platina em formas brutas ou semimanufaturados ou em pó). Por outro lado, aumentaram as compras originárias dos seguintes mercados: Oceania (+74,5%, por conta de hulhas, ácidos carboxílicos, máquinas e aparelhos para encher, fechar e empacotar, inseticidas, formicidas e herbicidas); Mercosul (+7,6%, sendo que da Argentina cresceu 7,6%, por conta de trigo em grão, veículos de carga, naftas, cevada em grão, alumínio em bruto, malte inteiro ou partido, não torrado, leite e creme de leite concentrado/adicionado de açúcar, feijão preto em grão, polímeros plásticos).

Em termos de países, os cinco principais fornecedores foram: 1º) China (US$ 2,668 bilhões), 2º) Estados Unidos (US$ 2,078 bilhões), 3º) Argentina (US$ 897 milhões), 4º) Alemanha (US$ 795 milhões) e 5º) Coreia do Sul (US$ 354 milhões).

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