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Brasileiro vive com a corda no pescoço em termos de dinheiro, confirma pesquisa

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Pesquisa da Comissão de Valores Mobiliários em parceria com a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e SPC Brasil sobre bem-estar financeiro do brasileiro mostra que 64% dos consumidores vivem no limite do orçamento. Ou seja, raramente ou nunca sobra dinheiro. Apenas 9% dos entrevistados afirmaram que sempre ou frequentemente contam com sobra.

A pesquisa levou em conta comportamentos que definem a relação do indivíduo com dinheiro. Entre elas, capacidade de honrar com as obrigações financeiras, sentir-se seguro em relação ao futuro financeiro e fazer escolhas que permitam aproveitar a vida.

Esses três itens são os pilares do relacionamento entre a pessoa e o dinheiro que possui, segundo os pesquisadores. Sendo assim, o nível de bem-estar financeiro de cada consumidor varia de acordo com os hábitos, costumes e experiências de uso do dinheiro.

De acordo com a pesquisa, 64% dos participantes não possuem capacidade de lidar com despesas inesperadas, demonstrando as dificuldades dos brasileiros na administração do orçamento.

Segundo José Alexandre Vasco, Superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores (SOI) da CVM, o autoconhecimento e a percepção de quais comportamentos podem ser mudados ajudam no avanço do bem-estar financeiro. “Reconhecer hábitos que prejudicam a administração saudável do dinheiro é um passo importante para a mudança, que pode promover mais tranquilidade diante de imprevistos e para o futuro”, comentou.

Além de despreocupação com o futuro, 54% (mais da metade dos entrevistados) admite não aproveitar a vida pela forma com que administra o dinheiro, interferindo na liberdade para fazer escolhas.

Bem-estar financeiro só depois dos 50

Pela falta de compromissos financeiros, como aquisição de casa, carro e criação de família, o público da terceira idade se destaca com maior bem-estar financeiro e possibilidade de aproveitar a vida. Segundo a pesquisa, 69% dos jovens entre 18 e 34 anos não saberiam lidar com situações imprevisíveis, enquanto nos entrevistados na faixa dos 50 anos o percentual foi de 57%.

Além disso, na mesma faixa etária jovem, 58% diz não poder aproveitar a vida, ante 49% entre 50 anos ou mais.

Metodologia adotada na pesquisa

O indicador baseia-se em modelo de pontuação desenvolvido pelo Consumer Financial Protection Bureau (CFPB), órgão americano de proteção ao consumidor, traduzido para realidade brasileira por pesquisadores do Núcleo de Estudos Comportamentais da CVM. O objetivo é medir, periodicamente, o nível de bem-estar financeiro da população.

A mensuração é feita através de entrevistas aplicadas periodicamente a uma amostra representativa dos brasileiros, com um questionário composto de dez questões. De acordo com suas respostas, os entrevistados recebem uma nota, que pode variar entre zero e 100. Quanto mais próximo de 100, maior será o nível de bem-estar financeiro; quanto mais próximo de zero, menor o nível de bem-estar.

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