A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, dissenesta segunda-feira(18) que o governo vai propor, em dez dias, uma reforma na lei sobre armas.
Segundo ela, a iniciativa tem apoio dos três parceiros da coalizão – Partido Trabalhista da Nova Zelândia, Primeiro Partido da Nova Zelândia e Partido Verde.
Segundo a primeira-ministra, um inquérito investigará os ataques terroristas de Christchurch. O comissário de polícia da Nova Zelândia, Mike Bush, confirmou que o atirador agiu sozinho, mas pode ter tido apoio.
“Acreditamos que havia apenas uma pessoa responsável por isso”, disse Bush, que não descartou o apoio de outras pessoas e disse que era “uma parte muito importante da nossa investigação”.
País tenta voltar a normalidade
Em Christchurch, na ilha sul da Nova Zelândia, escolas e escritórios reiniciam hoje (18) as atividades, após o ataque a tiros em duas mesquitas na última nesta sexta-feira (15), que deixou 50 mortos. Depois do massacre, além dos colégios e escritórios, o comércio também fechou as portas.
Nesta segunda-feira (18), estudantes chegaram de bicicleta ou a pé a uma escola pública, alguns foram acompanhados pelos pais, enquanto o transporte público e os carros de passeio já eram vistos circulando pelo centro da cidade.
Online
O australiano Brenton Tarrant, acusado de assassinatos pelo massacre a tiros em Christchurch, fez compras na internet de armas e munições, material utilizado no ataque duplo. David Tipple, dono de uma loja de armas de fogo na Nova Zelândia, confirmou que ele fez as compras em seu estabelecimento.
O comerciante disse ter comunicado à polícia que a sua loja vendeu armas de fogo e munição da categoria “quatro A” para o australiano, responsabilizado pelos dois ataques. Segundo ele, não houve venda de arma semiautomática de estilo militar.
David Tipple afirmou que nada de anormal foi detectado a respeito do titular da licença, Brenton Tarrant.
*Com informações da DW, agência pública de notícias da Alemanha e NHK, emissora pública de televisão do Japão