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Bancos privados dão crédito de R$ 22 bi para privatização

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Os três maiores bancos brasileiros e cinco estrangeiros acertaram um financiamento de R$ 22 bilhões ao consórcio formado pela francesa Engie e o fundo canadense Caisse de Depôt et Placement du Québec (CDPQ) para a compra de 90% da Transportadora Associada de Gás (TAG). A cifra corresponde a aproximadamente dois terços do valor de US$ 8,6 bilhões que a Petrobras (BOV:PETR4) vai receber pela venda do ativo.

Banco do Brasil, Itaú Unibanco e Bradesco serão os maiores financiadores da transação. Juntos, vão entrar com R$ 13,5 bilhões, divididos em partes aproximadamente iguais. Para isso, farão uma emissão de debêntures com vencimento em sete anos.

O holandês ING, os franceses Crédit Agricole e BNP Paribas, e os japoneses Sumitomo e Mizuho vão entrar com o equivalente em dólares a R$ 9,5 bilhões, apurou o Valor.

A venda da TAG envolverá uma das maiores operações de financiamento a fusões e aquisições em 2019 e é um exemplo da retomada dessa modalidade de crédito no país, em meio a um crescente volume de negócios.

O acordo é representativo do espaço que os grandes bancos brasileiros vêm tentando ocupar nesse tipo de transação, que tradicionalmente era feita por instituições estrangeiras. O BNDES também teve papel relevante nessas operações durante a política dos chamados “campeões nacionais”, que vigorou nos governos do PT.

O Bradesco tem sido um dos mais atuantes. No ano passado, entrou em operações como a compra da americana National Beef pelo frigorífico Marfrig e a fusão entre Suzano e Fibria.

O financiamento a fusões e aquisições tem atraído recursos de longo prazo a despeito da pouca disposição dos bancos para dar crédito a grandes empresas. Uma razão é a estrutura dessas operações, feitas geralmente com a emissão de debêntures, que podem ser vendidas no mercado se necessário. Outro motivo é o respaldo desses negócios em garantias.

No caso da TAG, o financiamento será assegurado pelos contratos de transporte de gás com a Petrobras, o que reduz muito o risco para os bancos. “Já está tudo negociado e todos os financiamentos garantidos. Mais do que garantidos. São 100% baseados nas receitas dos contratos com a Petrobras”, disse ontem Maurício Bähr, presidente da Engie no Brasil. O pagamento à estatal será feito na conclusão da venda, prevista para daqui a 60 dias.

As informações são do Valor Econômico 

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