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Brasil: balança comercial acumulou superávit de US$ 4,990 bilhões em Março

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Nas cinco semanas de março de 2019 (entre os dias 01 e 31), período que contou com dezenove dias úteis, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 4,990 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 18,120 bilhões e importações de US$ 13,130 bilhões.

O saldo comercial na primeira semana do mês ficou positivo em US$ 655 milhões. Já na segunda semana, a balança comercial registrou um superávit de US$ 1,742 bilhões. Na terceira semana, a balança comercial brasileira também fechou no positivo: US$ 1,185 bilhões. Na quarta semana, o saldo comercial voltou a diminuir: US$ 721 milhões. Para encerrar, na quinta semana, o país obteve um superávit de US$ 913 milhões.

No acumulado do ano, após 61 dias úteis, o país acumula um saldo comercial positivo de US$ 10,889 bilhões, fruto de exportações que totalizam US$ 53,026 bilhões e importações que somam US$ 42,138 bilhões.

Março 2019 x Março 2018

Na comparação com março de 2018, houve redução de 22,27% na diferença entre o valor total de bens e serviços exportados e importados (de US$ 6,420 bilhões para US$ 4,99 bilhões). Já pela média diária, a diferença percentual entre março de 2018 e março de 2019 ficou negativa em 14,09%, passando de 305,7 milhões para 262,6 milhões. Março de 2018 contou com dois dias úteis a mais (21) que fevereiro de 2019.

Março 2019 x Fevereiro 2019

Na comparação com o mês anterior, houve crescimento de 35,86% na diferença entre o valor total de bens e serviços exportados e importados, passando de US$ 23,673 bilhões para US$ 4,990 bilhões). Se considerarmos o saldo comercial médio por dia útil, a diferença de março de 2019 em relação a fevereiro de 2019 ficou positiva em 43,01% (de US$ 183,7 milhões para US$ 262,6 milhões). Fevereiro de 2019 contou com vinte dias úteis, um a mais que o terceiro mês do ano.

Exportações nas cinco primeiras semanas de Março de 2019

No acumulado das cinco semanas de março, as exportações brasileiras totalizaram US$ 18,120 bilhões. Com dezenove dias úteis, a média diária exportada pelo Brasil no período foi de US$ 953,7 milhões. Dentre todos os produtos exportados, os que apresentaram as maiores médias diárias de vendas para o exterior foram: soja (US$ 207 milhões), petróleos e derivados (US$ 113 milhões) e minérios (US$ 85 milhões).

Exportação – Acumulado Valor (US$ Milhões) Composição
Soja 206,943 21,70%
Petróleo e derivados 112,817 11,83%
Minérios 84,717 8,88%
Materiais de transporte 81,875 8,59%
Metalúrgicos 65,575 6,88%
Carnes 63,021 6,61%
Químicos 57,464 6,03%
Equipamentos mecânicos 41,698 4,37%
Papel e celulose 40,711 4,27%
Café 24,400 2,56%
Açúcar 17,072 1,79%
Madeiras 14,733 1,54%
Elétricos e eletrônicos 13,743 1,44%
Têxteis 12,832 1,35%
Calçados e couro 11,583 1,21%
Fumo e sucedâneos 10,328 1,08%
Suco de laranja 7,027 0,74%
Outros 87,138 9,14%
Total 953,675 100,00%

Considerando apenas a classificação por tipos de produtos, chegamos ao seguinte cenário sobre a média diária das exportações brasileiras no acumulado das cinco semanas de março: produtos básicos responderam por US$ 510 milhões (53% do valor médio diário exportado), produtos manufaturados responderam por US$ 324 milhões (34% do valor médio diário exportado) e produtos semimanufaturados responderam por US$ 120 milhões (13% do valor médio diário exportado). Os valores das tabelas abaixo estão descritos em milhões de dólares.

Exportação – Acumulado Valor (US$ Milhões) Composição
Produtos Básicos 510,0 53,47%
Produtos Manufaturados 323,6 33,93%
Produtos Semimanufaturados 120,1 12,60%
Total 953,675 100,00%

Considerando as vendas para o exterior totais do mês, as exportações por fator agregado alcançaram os seguintes valores: básicos (US$ 9,689 bilhões), manufaturados (US$ 6,148 bilhões) e semimanufaturados (US$ 2,282 bilhões). Sobre o ano anterior, cresceram as exportações de básicos (+7,9%), enquanto decresceram as vendas de manufaturados (-6,5%) e semimanufaturados (-0,5%).

No grupo dos básicos, quando comparado com março de 2018, cresceram as vendas principalmente de algodão em bruto (+123,6%, para US$ 166 milhões), milho em grãos (+86,7%, para US$ 178 milhões), fumo em folhas (+38,9%, para US$ 188 milhões), farelo de soja (+30,2%, para US$ 597 milhões), café em grãos (+29,1%, para US$ 413 milhões), petróleo em bruto (+14,4%, para US$ 1,7 bilhão), carne de frango (5,4%, para US$ 511 milhões) esoja em grãos (+4,7%, para US$ 3,2 bilhões).

No grupo dos manufaturados, quando comparado com março de 2018, decresceram as vendas principalmente de veículos de carga (-68,2%, para US$ 89 milhões), óleos combustíveis (-49,6%, para US$ 174 milhões), automóveis de passageiros (-41,4%, para US$ 290 milhões), autopeças (-13,4%, para US$ 168 milhões), óxidos e hidróxidos de alumínio (-11,5%, para US$ 178 milhões), pneumáticos (-5,9%, para US$ 90 milhões), polímeros plásticos (-1,1%, para US$ 131 milhões).

No grupo dos semimanufaturados, quando comparado com março de 2018, diminuíram as vendas principalmente de açúcar em bruto (-34,6%, para US$ 264 milhões), celulose (-12,0%, para US$ 608 milhões), couros e peles (-10,8%, para US$ 119 milhões).

Por mercados compradores, reduziram-se as vendas para os seguintes destinos: América Central e Caribe (-42,1%, por conta de petróleo em bruto, aviões, celulose, óleos combustíveis, semimanufaturados de ferro/aço, arroz em grãos, papel/cartão p/ escrita/impressão), Mercosul (-41,3%, sendo que para a Argentina diminuiu 48,4%, por conta de automóveis de passageiros, veículos de carga, autopeças, tratores, óleos combustíveis, máquinas e aparelhos p/ uso agrícola, laminados planos de ferro/aço, máquinas e aparelhos p/ terraplanagem, minério de ferro), África (-24,3%, em decorrência de petróleo em bruto, açúcar em bruto, açúcar refinado, carne bovina, tratores, chassis com motor p/ automóveis), União Europeia (-2,9%, por conta de celulose, minério de ferro, óleos combustíveis, aviões, laminados planos de ferro/aço, minério de cobre, semimanufaturados de ferro/aço, tubos de ferro fundido, suco de laranja não congelado, silício). Por outro lado, cresceram as vendas para a Oceania (+73,0%, por conta de açúcar em bruto, óleos combustíveis, celulose, ônibus e outros veículos p/ mais de 10 pessoas, medicamentos p/ medicina humana e veterinária, veículos de carga, óleo de soja refinado, farelo de soja, sucos de frutas ou produtos hortícolas), Oriente Médio (+57,4%, principalmente por conta de aviões, minério de ferro, farelo de soja, soja em grãos, partes de motores e turbinas para aviação, milho em grãos, carne bovina, laminados planos de ferro/aço), Ásia (+10,2%, sendo que China, Hong Kong e Macau cresceu 6,1%, para US$ 5,6 bilhões, por conta de petróleo em bruto, celulose, algodão em bruto, açúcar em bruto, ferro-ligas, minério de manganês, minério de cobre, hidrocarbonetos e derivados halogenados, coque e betume de petróleo, fumo em folhas) e Estados Unidos (+9,6%, por conta semimanufaturados de ferro/aço, gasolina, máquinas e aparelhos p/ terraplanagem, partes de motores e turbinas para aviação, ferro fundido, aviões, fumo em folhas, café em grãos, silício e hidrocarbonetos e derivados halogenados).

Em termos de países, os cinco principais compradores foram: 1º) China, Hong Kong e Macau (US$ 5,557 bilhões), 2º) Estados Unidos (US$ 2,244 bilhões), 3º) Argentina (US$ 799 milhões), 4º) Países Baixos (US$ 642 milhões) e 5º) Alemanha (US$ 468 milhões).

Importações nas cinco primeiras semanas de Março de 2019

Os principais tipos de produtos importados pelo Brasil no acumulado das cinco semanas de março foram: combustíveis e lubrificantes (média diária de US$ 102 milhões ou 15% da média diária total importada), equipamentos elétricos e eletrônicos (média diária de US$ 92 milhões ou 13% da média diária total importada) e equipamentos mecânicos (média diária de US$ 78 milhões ou 11% da média diária total importada). Confira abaixo a tabela com os principais produtos importados pelo país nas cinco semanas do mês. Os valores estão descritos em milhões de dólares.

Importação – Acumulado Valor (US$ Milhões) Composição
Combustíveis / Lubrificantes 101,738 14,72%
Equipamentos elétricos e eletrônicos 92,479 13,38%
Equipamentos mecânicos 77,864 11,27%
Veículos automóveis e partes 58,480 8,46%
Químicos orgânicos / inorgânicos 43,254 6,26%
Plásticos e obras 30,305 4,39%
Adubos e fertilizantes 29,636 4,29%
Farmacêuticos 28,732 4,16%
Instrumentos ótica / precisão / médico 20,754 3,00%
Siderúrgicos 19,582 2,83%
Produtos para industrias químicas 17,859 2,58%
Cereais e produtos de moagem 12,887 1,86%
Borracha e obras 11,553 1,67%
Alumínio e suas obras 9,088 1,32%
Filamentos e fibras, sintéticas / artificiais 8,700 1,26%
Peixes e crustáceos 7,062 1,02%
Cobre e suas obras 6,615 0,96%
Bebidas e álcool 4,798 0,69%
Extratos tanantes / corantes 4,760 0,69%
Aeronaves e peças 3,811 0,55%
Papel e obras 3,358 0,49%
Leite e derivados 1,886 0,27%
Algodão 0,599 0,09%
Outros 95,238 13,78%
Total 691,036 100,00%

No período, o valor total de produtos importados pelo Brasil foi de US$ 13,130 bilhões. Dividindo tal valor ao longo dos dezenove dias úteis do mês, obtemos uma média diária de importações de US$ 691,0 milhões.

Considerando as compras totais oriundas do exterior, cresceram as importações de bens de capital (+13,0%), bens intermediários (+5,8%) e bens de consumo (+1,6%), enquanto caíram as compras de combustíveis e lubrificantes (-0,5%).

Com relação a bens de capital, cresceram, principalmente, veículos automóveis com motor a diesel, transformadores de dielétrico líquido, máquinas de sondagem, substações isoladas a gás, veículos automóveis para transporte de 10 ou mais pessoas, robôs industriais, aviões a turbojato, material fixo de vias férreas, máquinas e aparelhos mecânicos, aviões a turboélice, empilhadeiras autopropulsoras, instrumentos e aparelhos para medida e controle de vazão.

No segmento de bens intermediárioscresceram as aquisições de tubos flexíveis de ferro ou aço, sulfetos de minérios de cobre, cloretos de potássio, inseticidas, trigos e misturas de trigo, torneiras e outros dispositivos para canalizações, tubos de plásticos, compostos heterocíclicos, sulfato de amônio, naftas para petroquímica.

No segmento bens de consumo, os principais aumentos foram observados nas importações de medicamentos, terminais portáteis de telefonia celular, automóveis de mais de 6 passageiros, fungicidas, medicamentos contendo outras enzimas, fungicidas.

No grupo dos combustíveis e lubrificantes, a queda ocorreu principalmente pela diminuição de óleo diesel, hulhas, gasolinas (exceto para aviação), propanos liquefeitos, óleos lubrificantes sem aditivos, fuel-oil, querosenes de aviação.

Por mercados fornecedores, na comparação março 2019/2018, aumentaram as compras originárias dos principais mercados, a saber: Oceania (+28,2%, por conta de hulhas, inseticidas, formicidas e herbicidas, artigos e aparelhos de próteses, níquel não ligado, instrumentos e aparelhos médicos, celulose, polímeros acrílicos em formas primárias, diodos e transistores), Mercosul (+17,1%, sendo que da Argentina cresceu 24,1%, por conta de veículos de carga, trigo em grãos, naftas, malte inteiro ou partido não torrado, ureia mesmo em solução aquosa, ônibus e outros veículos p/ mais de 10 pessoas, cevada em grãos, produtos hortícolas preparados), Ásia (+3,0%, sendo que China, Hong Kong e Macau cresceu 7,7%, por conta de motores e geradores elétricos, circuitos impressos p/ telefonia, aparelhos transmissores/receptores de telefonia celular, coques e semicoques de carvão, adubos e fertilizantes, máquinas e aparelhos de terraplanagem, sulfato de amônio, barras e perfis de alumínio) e Estados Unidos (+0,7%, por conta de naftas, petróleo em bruto, inseticidas, formicidas e herbicidas, tubos e acessórios de plástico, paládio em bruto, motores e turbinas p/aviação, carbonatos, pneumáticos, compostos heterocíclicos, medicamentos, trigo em grãos). Por outro lado, diminuíram as compras originárias do seguinte mercado: América Central e Caribe (-7,3%, por conta de amônia, álcoois acíclicos e derivados, medicamentos, instrumentos e aparelhos médicos, artigos de prótese, borracha natural), Oriente Médio (-4,6%, por conta de ureia, petróleo em bruto, álcoois acíclicos e seus derivados halogenados, óleos combustíveis, enxofre, alumínio em desperdícios e resíduos, óleos lubrificantes), África (-4,4%, por conta de naftas, cacau, hulhas, gás propano liquefeito, adubos e fertilizantes, desperdícios e resíduos de cobre, fosfatos de cálcio, ácido fosfórico) e União Europeia (-1,3%, por conta de óleos combustíveis, autopeças, medicamentos, compostos de funções nitrogenadas, máquinas e aparelhos para moldar borracha e plástico, automóveis de passageiros, naftas, cloreto de potássio, bombas e compressores, quadros e painéis de distribuição de energia).

Em termos de países, os cinco principais fornecedores foram: 1º) China, Hong Kong e Macau (US$ 2,567 bilhões), 2º) Estados Unidos (US$ 2,179 bilhões), 3º) Argentina (US$ 983 milhões), 4º) Alemanha (US$ 755 milhões) e 5º) Coreia do Sul (US$ 377 milhões).

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