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Brasil: Desemprego cresceu em Fevereiro de 2019

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De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), o número de desempregados no Brasil encerrou o segundo mês de 2019 em 12,4% (13,098 milhões de pessoas desocupadas), uma expansão relevante de 3,39% em relação ao mês anterior (12,0% ou 12,669 milhões de pessoas desempregadas) e uma diminuição de 0,18% em relação a fevereiro de 2018 (12,6% ou 13,121 milhões de pessoas sem emprego).

Taxa de desemprego

taxa de desocupação no Brasil foi estimada em 12,4% no trimestre móvel referente aos meses de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019, registrando variação de 0,9 ponto percentual em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2018 (11,6%). Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, quando a taxa foi estimada em 12,6%, o quadro foi de estabilidade.

No trimestre de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019, havia aproximadamente 13,1 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente apresentou variação de 7,3%, ou seja, mais 892 mil pessoas frente ao trimestre de setembro a novembro de 2018, ocasião em que a desocupação foi estimada em 12,2 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 13,1 milhões de pessoas desocupadas, esta estimativa apresentou estabilidade.

Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em janeiro de 2019 foi calculada a partir das informações coletadas em dezembro/2018, janeiro/2019 e fevereiro/2019.

Clique aqui e confira mais detalhes sobre a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) realizada em fevereiro de 2019.

Subutilização da força de trabalho

No trimestre de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019, havia aproximadamente 27,9 milhões de pessoas subutilizadas no Brasil. Este contingente apresentou variação de 3,3%, ou seja, mais 901mil pessoas, frente ao trimestre de setembro a novembro de 2018, ocasião em que a subutilização foi estimada em 27,0 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 27,1 milhões de pessoas subutilizadas, esta estimativa apresentou variação de 2,9%, significando um adicional de 795 mil pessoas subutilizadas.

A taxa de composta de subutilização da força de trabalho (Percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a Força de trabalho ampliada) foi estimada em 24,6% no trimestre móvel referente aos meses de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019, registrando variação de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2018 (23,9%). Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, quando a taxa foi estimada em 24,2%, o quadro foi de elevação (0,4 ponto percentual).

Subocupação

O contingente de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas foi estimado em aproximadamente 6,7 milhões no trimestre de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019. Essa estimativa apresentou redução em relação ao trimestre anterior (setembro a novembro de 2018) de -4,8%, ou seja, um redução de -341 mil pessoas. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (dezembro de 2017 a fevereiro de 2018) este indicador apresentou variação positiva (7,9%), quando havia no Brasil 6,2 milhões de pessoas subocupadas.

População fora da força de trabalho

O contingente fora da força de trabalho, no trimestre de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019, foi estimado em 65,7 milhões de pessoas. Observou-se que esta população apresentou um incremento de 595 mil pessoas (0,9%) quando comparada com o trimestre de setembro a novembro de 2018. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve expansão de 1,2% (acréscimo de 754 mil pessoas).

População na força de trabalho potencial

O contingente na força de trabalho potencial , no trimestre de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019, foi estimado em 8,1 milhões de pessoas. Observou-se que esta população apresentou um incremento de 350 mil pessoas (4,5%) quando comparada com o trimestre de setembro a novembro de 2018. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior houve expansão de 4,2% (acréscimo de 326 mil pessoas).

A população fora da força de trabalho potencial é composta por pessoas de 14 anos ou mais de idade, que na semana de referência não estavam ocupadas nem desocupadas, mas possuíam um potencial de se transformarem em força de trabalho. Este contingente está dividido em dois grupos: O daqueles que realizaram busca efetiva por trabalho no período de 30 dias, mas não se encontravam disponíveis para trabalhar na semana de referência em função dos seguintes motivos: 1 – Tinha que cuidar dos afazeres domésticos, do(s) filho(s) ou de outro(s) parente(s); 2 – Estava estudando (em curso de qualquer tipo ou por conta própria); 3 – Por problema de saúde ou gravidez; 4 – Por ser muito jovem ou muito idoso para trabalhar; e 5 – Por não querer trabalhar. Também, por aqueles que não haviam realizado busca efetiva por trabalho no período de 30 dias, mas gostariam de ter um trabalho e estavam disponíveis para trabalhar na semana de referência em função dos seguintes motivos: conseguiu proposta de trabalho para começar após a semana de referência; estava aguardando resposta de medida tomada para conseguir trabalho não conseguia trabalho adequado; não tinha experiência profissional ou qualificação; não conseguia trabalho por ser considerado muito jovem ou muito idoso; não havia trabalho na localidade; tinha que cuidar dos afazeres domésticos, do(s) filho(s) ou de outro(s) parente(s); estava estudando (em curso de qualquer tipo ou por conta própria); por problema de saúde ou gravidez.

Desalento

O contingente de pessoas desalentadas foi estimado em aproximadamente 4,9 milhões no trimestre de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019. Essa estimativa apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior (setembro a novembro de 2018). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (dezembro de 2017 a fevereiro de 2018) este indicador apresentou variação positiva (6,0%), quando havia no Brasil 4,6 milhões de pessoas desalentadas.

Essa categoria é composta pelo subgrupo de pessoas da força de trabalho potencial que não haviam realizado busca efetiva por trabalho por considerar que: não conseguiriam trabalho adequado; não tinham experiência profissional ou qualificação; não conseguiam trabalho por serem considerados muito jovens ou muito idosos ou não havia trabalho na localidade. Todavia, gostariam de ter um trabalho e estavam disponíveis para trabalhar na semana de referência.

O Percentual de pessoas desalentadas em relação à população na força de trabalho ou desalentada foi estimada em 4,4% no trimestre móvel referente aos meses de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019, registrando estabilidade em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2018 (4,3%). Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, dezembro de 2017 a fevereiro de 2018, quando a taxa foi estimada em 4,2%, o quadro foi de elevação (0,2 ponto percentual).

Entenda a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad)

Para a realização da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), o Instituto de Pesquisa de Geografia e Estatística (IBGE) considerou como População em Idade Ativatodas as pessoas com 14 (catorze) anos ou mais, residentes nos cerca de 3.500 (três mil e quinhentos) municípios avaliados.

A parcela da População em Idade Ativa considerada com força para trabalho compõe a População Economicamente Ativa que, por sua vez, é classificada em dois grupos: População Ocupada e População Desocupada.

A População Ocupada é composta por todas as pessoas que trabalharam durante o mês de referência da pesquisa por pelo menos uma hora completa em trabalho remunerado ou em trabalho sem remuneração direta em ajuda à atividade econômica de membro do domicílio. Também fazem parte da População Ocupada aquelas pessoas que tinham trabalho remunerado do qual estavam temporariamente afastadas durante o período da pesquisa. O Nível de Ocupação é calculado pela proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade de trabalhar.

A População Desocupada é composta por todas as pessoas sem trabalho, mas que tomaram alguma providência efetiva para consegui-lo durante o mês de referência da pesquisa. A Taxa de Desocupação é calculada pela proporção de pessoas desocupadas em relação às pessoas economicamente ativas.

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