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Linx cai mais de 15% e registra o maior tombo da história do papel

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As ações da Linx (BOV:LINX3) despencam mais de 15% no início da tarde desta quinta-feira, véspera de feriado. O papel, que se destaca ao liderar as maiores quedas do Ibovespa, opera com desvalorização de 15,22% a R$ 30,19, diante do risco de fim da taxa de antecipação cobrada por lojistas para receberem credito à vista em dois dias.

Essa é a maior queda do ativo desde a abertura de capital na Bolsa Paulistana, em 2013.

A queda prejudica a recém-lançada operação de pagamentos da companhia, a Linx Pay, que sem maquininha própria – por enquanto -,  tem soluções para o varejo incluindo captura, gerenciamento e liquidação de transações, além de emissão de cupons fiscais, gateway de pagamentos, entre outros. As transações serão realizadas nos terminais da Rede, que já era parceira da empresa.

A Rede, do Itaú Unibanco, anunciou que vai zerar taxa de antecipação de recebíveis de lojas no cartão de crédito à vista, acirrando o ambiente de competição no setor de meios de pagamentos no país. Essa cartada faz com que a empresa avance contra concorrentes consolidados, como Cielo (BOV:CIEL3) e GetNet, do Santander Brasil. Além de ameaçar a Linx Pay, cujos custos devem aumentar e, consequentemente, as margens tendem a ser revisadas para baixo, dizem os estrategistas do BTG Pactual, Carlos Sequeira, Bernardo Teixeira e Osni Carfi, em relatório.

Isso porque, enquanto o Itaú, no caso da Rede, irá assumir o custo de antecipar a receita ao lojista em dois dias antes de receber o pagamento do montante de cartão de crédito, que demora 30 dias, a Linx Pay teria de arcar com essa conta, caso optasse pela mesma estratégia.

Visão dos analistas

Por ora, o time do BTG não acredita que isso acontecerá, mas preveem que a Linx deverá lançar novos produtos e serviços para compensar essa redução de receitas. A recomendação dos analistas segue de compra para o papel.

“A iniciativa da Rede, apesar de agressiva, faz parte do processo de corte de preços pelo qual a indústria vem passando nos últimos seis meses. Continuamos cautelosos com a Cielo e os adquirentes puros em geral, uma vez que os grandes bancos têm espaço significativo para abrir mão de receita nesse segmento a fim de reter e atrair clientes PMEs para sua base”, disseram os analistas da XP.

Concorrentes em queda

A Cielo está operando em forte queda na tarde desta quinta-feira, 18. Por volta das 13h50, o papel despencava 7,30% a R$ 8,25.

O papel não foi o único afetado com o movimento da Rede. A Stone e a PagSeguro viram suas ações despencaram na bolsa de valores em Nasdaq. Os papéis da Stone caíram 24,2%. Já a PagSeguro teve um recuo de 11,5%.

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