A corretora Planner divulgou nesta segunda-feira (1º) a nova composição da sua carteira semanal, realizando apenas três alterações ao retirar os papéis da Linx, M. Dias Branco e Via Varejo e incluindo Camil, Lojas Americanas e Tupy.
O mês de março foi mais um período marcado pela pauta política tendo no centro o assunto reforma da Previdência e os desacordos entre governo e parlamentares. Durante a maior parte do mês predominou a expectativa postiva em relação às negociações, sofrendo um revés na última semana do mês com declarações de ambas as partes.
A bolsa, que vinha numa trajetoria de alta até o inicio da terceira semana, alcançando 100 mil pontos pela primeira vez no dia 18, passou a recuar após a apresentação da proposta da previdência dos militares, seguida pela prisão do ex-presidente Michel Temer, no dia 21, na operação Lava Jato, além dos repetidos assuntos vindos do exterior.
Para o mês de abril, a corretora com posicionamento ainda de cautela em relação à bolsa, que pode ainda sofrer um revés caso as negociações entre o governo federal e parlamentares não sejam bem sucedidas.
Esta sinalização deverá vir da reunião marcada para a quarta-feira (03) na CCJ com o ministro da economia Paulo Guedes para esclarecimentos de pontos da proposta. Se as negociações avançarem a B3 terá espaço para valorização, já tendo testado os 100 mil pontos uma vez no mês passado.
Em contrapartida, qualquer desconforto que resulte em atrasos no andamento do projeto já nesta primeira fase na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) pode significar novamente uma ducha fria no mercado. Estas colocações mais extremas refletem as dificuldades do governo federal até o momento,para a condução do processo.
Confira o portfólio completo da Planner: