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Bolsa supera 1 milhão de cadastros de investidores; 233 mil entraram este ano; Tesouro Direto também supera 1 milhão

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O número de investidores pessoas físicas cadastrados na B3 para investimentos em renda variável atingiu 1.046.244 no fim de abril, o maior da história, superando a marca psicológica de 1 milhão. O número representa um crescimento de 233 mil novos cadastros de janeiro a abril, ou 28%, sendo 63 mil somente no mês passado, informou hoje a bolsa.

“Isso equivale a uma média mensal de 6% de crescimento ao mês, o dobro do ritmo do ano passado”, afirma Felipe Paiva, diretor de Relacionamento com Clientes Brasil da B3 (na foto). “Se mantido esse ritmo, quem sabe no ano que vem não estaremos comemorando os 2 milhões de clientes?”, afirmou, deixando claro que não se trata de uma projeção oficial da bolsa.

O crescimento do interesse das pessoas físicas pela bolsa pode ser explicado pela queda dos juros para os maiores níveis da história, 6,5% ao ano, o que aumenta a busca por opções de investimento. Além disso, a valorização das ações, com o Índice Bovespa atingindo 100 mil pontos em março, também atraiu a atenção dos investidores, lembra Paiva.

“Há também o papel das corretoras e bancos, de oferecer alternativas para os clientes, e isso faz as pessoas saírem da zona de conforto e buscarem outras aplicações”, afirma Paiva. Segundo ele, o número representa investidores que aplicam não só em ações, mas também em fundos imobiliários (230 mil) e fundos com cotas negociadas em bolsa, ou ETF (40 mil). Há também 5% de clientes que têm conta em mais de uma corretora e aparecem em duplicidade na lista, um percentual pequeno.

O maior crescimento ocorreu na faixa de investidores com idade entre 26 e 45 anos. Já com relação ao valor da aplicação, a maior concentração de investidores está na faixa até R$ 10 mil, com 40% do total. A maior parte dos valores aplicados, porém, está concentrada em 8 mil investidores com mais de R$ 5 milhões.

No total, os investimentos chegam a R$ 220 bilhões, um valor considerado baixo se comparado às cadernetas de poupança, que possuem R$ 800 bilhões em ativos, observa Paiva. “Se considerarmos que 153 milhões de brasileiros possuem poupança e desse total 30 mil possuem mais de R$ 1 milhão em conta, podemos dizer que o potencial de crescimento dos investidores em bolsa é grande”, afirma. “São 20 milhões de pessoas com mais de R$ 5 mil em caderneta de poupança que poderiam diversificar suas aplicações aplicando um pouco em ações, o que equivale a R$ 700 bilhões”, diz.

O crescimento dos investidores em ações foi acompanhado pelo Tesouro Direto, que atingiu também 1 milhão de cadastrados em abril. No ano, o crescimento foi de 220 mil novos cadastrados, atingindo 1,006 milhão de pessoas comprando títulos federais pelo Tesouro Direto.

A expectativa é de que o crescimento do Tesouro Direto continue, afirma Diego Link, gerente do sistema. “Há um potencial muito grande de investidores”, afirma. Segundo ele, além do potencial das pessoas das classes A e B que já possuem patrimônio para investir, há uma nova geração chegando ao mercado. “Fizemos uma pesquisa com universitários do Distrito Federal e 80% não conheciam ou não sabiam como aplicar no Tesouro Direto”, diz. Link espera que o sistema ultrapasse até o fim deste ano a meta de investidores, estabelecida há 4 anos, que previa 1.350 cadastrados. O total investido hoje em Tesouro Direto é de R$ 57 bilhões.

Do total, cerca de 30% dos investidores em Tesouro Direto também têm ações, estima Felipe Paiva. “O Tesouro Direto também é uma porta de entrada para o investidor vir para a bolsa”, diz.

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