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Comprar ouro para investir vale a pena?

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O preço do ouro tem mantido certa estabilidade nos últimos anos, se afirmando como uma aplicação segura para quem pretende evitar perdas com ativos mais arriscados – mas também uma perda de oportunidade para quem deixou de aplicar na renda fixa, por exemplo. Conforme o serviço de monitoramento Gold Price, o preço do quilo ouro passou de US$ 41,9 mil em 18 de maio de 2018 para US$ 40,895 na semana passada – uma leve variação de 2,39% negativos. O preço na onça, mais utilizada nas cotações para investimentos, também permaneceu estável no período, na casa dos US$ 1.270, abaixo dos US$ 1.300 de um ano atrás.

A cotação atual coloca o ouro no mesmo patamar que estava há três anos (em maio de 2016, o quilo custava US$ 40,16 mil, e a onça, aproximadamente US$ 1.250). Em um horizonte mais distante, o ouro subiu de US$ 31,4 mil nos últimos dez anos, uma valorização acima de 30%. Na avaliação de Mauriciano Cavalcante, diretor de Câmbio da Ourominas, a opção pelo ouro cai bem para investidores em busca por segurança, seja diante da instabilidade da economia brasileira, seja em razão dos riscos internacionais.

“Ainda que o valor seja afetado por instabilidade no mercado nacional, ele é menos imprevisível que outras aplicações”, argumenta.

Ele explica que a variação é afetada principalmente pelos mercados europeu e de Nova York.

Vale lembrar também que, como a cotação do ouro é dolarizada, ela sobe quando a moeda americana se valoriza, e cai quando ela despenca. Com a alta na cotação do dólar em 2018, o ouro foi, ao lado da moeda, uma das aplicações que mais subiram no Brasil, na casa de 17%. Mas isso foi puxado pelo câmbio, e não pela pressão do valor do metal, em si.

“O investimento é indicado para quem quer diversificar seus investimentos e buscar proteção no longo prazo, daí este tipo de aplicação pode ser uma boa reserva de valor”, afirma Ricardo Peretti, estrategista do Banco Santander.

Quem decide aplicar no metal encontra mais de um caminho. Na [B]³, é possível aplicar via Contratos Futuros e fundos de investimento, opção mais acessível à maioria dos investidores. O fundo pode ser passivo, que compra o ouro e simplesmente sofre as variações no preço, ou ativo, que compra e vende o metal de acordo com o momento de mercado, buscando rentabilidades maiores. Há o intermédio de uma corretora de valores, que cobra taxa de corretagem — que varia de 0,3% a 0,6%.

“Hoje, um grama de ouro está cotado em cerca de R$ 166. Mesmo com uma disponibilidade financeira limitada, é uma alternativa viável para se proteger durante o momento de crise”, detalha o diretor da Ourominas.

No caso da compra do ouro em barra, é preciso estar atento aos custos. Um deles é a taxa de custódia, que pode chegar a 1% ao mês, já que o metal fica depositado em uma instituição financeira. Em um cenário mais pessimista, o ouro apresenta ainda outra vantagem: o Brasil é um dos poucos países que permitem levar o metal para casa. “Isso é uma blindagem contra eventuais intervenções mais drásticas do governo na economia”, afirma Cavalcante, da Ourominas. Por outro lado, há o risco do roubo, que inexiste em caso de se pagar pela custódia em uma instituição ou se a compra for via contratos ou fundos.

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