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Reuniões do Copom e Fomc, Caged, demissão no BNDES, votação da Previdência e feriado marcam a semana

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Os destaques da próxima semana, mais curta por causa do feriado de Corpus Christi na quinta-feira, serão as reuniões de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano) e do Banco Central do Brasil (BC), ambas na quarta-feira. Além deles, também os bancos centrais do Japão e do Reino Unido irão decidir na próxima semana o futuro de suas políticas monetárias.

Comissão especial faz discussões sobre Previdência

No âmbito político, a comissão especial da reforma da previdência deve discutir o texto apresentado, o que deve manter alguma apreensão sobre uma possível desidratação da reforma, avalia o Banco Votorantim. A realização de sessão de debates no Plenário da Câmara dos Deputados nesta sexta-feira abriu a contagem do prazo de duas sessões para começar a discussão do relatório da reforma na comissão especial.
A proposta de economizar R$ 1,1 trilhão em 10 anos agrada ao mercado, mas o fato de que ela será obtida com aumento de impostos sobre os bancos deixou um pouco de frustração. E as discussões estão apenas começando, com a possibilidade de novas mudanças até a aprovação na comissão e depois no Plenário.

As críticas do ministro da Economia, Paulo Guedes, às mudanças feitas pelo relator no projeto, esquentaram um pouco a tensão entre o governo e os parlamentares. Rodrigo Maia, presidente da Câmara, rebateu as críticas, afirmando que as mudanças foram negociadas com a equipe de Guedes e que o governo era uma “usina de crises”.

Efeitos da demissão do presidente do BNDES

Por coincidência, no fim de semana, uma nova crise teve início, com o presidente Jair Bolsonaro praticamente demitindo o presidente do BNDES, Joaquim Levy, em entrevista a jornalistas na saída do Palácio da Alvorada. Bolsonaro passou por cima de Guedes e, sem cerimônia, acusou Levy de não ser leal e afirmou que o demitiria mesmo sem o aval do ministro. Levy pediu demissão ao ministro no domingo pela manhã.

Levy já era um estranho no ninho bolsonarista, que não aprovava suas duas passagens por governos do PT e pelo governo de Sérgio Cabral no Rio de Janeiro. Ele entrou na cota pessoal de Guedes, mesmo com a resistência do grupo próximo de Bolsonaro. Mas a forma como a demissão ocorreu, e com a desculpa de Levy ter indicado um executivo que trabalhou para o PT para uma diretoria do BNDES, pode aumentar a preocupação dos mercados com novas intervenções de Bolsonaro no campo econômico, como já havia ocorrido com a Petrobras. Quem garante que e próxima intervenção não ocorrerá no Banco Central?

Desemprego, Copom e arrecadação

A agenda econômica será vazia em função do feriado na quinta-feira, avalia o Banco Votorantim. O destaque ficará para a reunião do Copom, que deverá sinalizar as mudanças no balanço de risco para o cenário de inflação e uma eventual reação à redução das expectativas para 2020.

Entre os poucos eventos econômicos importantes, destaque para os números de criação de empregos formais estimados pelo Caged. Após o auge de fevereiro, que acumulou em doze meses 489,500 mil empregos, o Caged deve ficar abaixo pelo terceiro mês consecutivo, na projeção do Banco Fator. O banco estima que, em maio, sejam criados 26,279 mil postos formais de trabalho.

Já a arrecadação federal pode atingir R$ 110,910 bilhões em maio, representando alta nominal de 4,4% em relação a maio de 2018, estima o Fator. Se esta projeção se confirmar, a arrecadação federal deve acumular em doze meses o valor de R$ 1.488,995 bilhões, crescendo 6,6% em relação ao mesmo período do ano passado, em termos nominais.

Expectativa de sinais de queda de juros nos EUA e aqui

Mas o grande assunto da semana deve ser a taxa de juros, tanto aqui quanto nos EUA. Ambas as reuniões do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Fed e o Comitê de Política Monetária (Copom), no Brasil, devem começar na terça e terminar na quarta-feira. E a expectativa é que as duas instituições mantenham os juros, mas sinalizem cortes nas próximas reuniões, acreditam o Banco Fator.

Os americanos ficarão sabendo mais cedo da decisão, já que a reunião do Fomc termina às 15:00, horário de Brasília. Já o Copom sai depois das 18 horas. Como quinta é feriado, a repercussão ficará para sexta-feira, em um dia de baixo volume.

Segundo o Fator, os Bancos Centrais devem ficar no centro das atenções na semana. Embora nenhuma ação seja esperada, o Fed deve trazer mudanças importantes na comunicação e nas suas projeções. O Banco Central Europeu (BCE) promoverá um fórum de discussões no qual poderão ser dados novos sinais sobre juros e incentivos aos bancos. E também se reunirão o BC do Reino Unido, em meio ao complicado processo de troca de primeiro-ministro e de saída da União Europeia, o Brexit, e do Japão, sob impacto da guerra comercial da China com os EUA.

Na agenda de indicadores, os destaques serão os PMIs e os dados de inflação e confiança na zona do euro.

Juros nos EUA

Nos Estados Unidos, os dados de inflação de maio foram divulgados semana passada, exibindo mais um mês de desaceleração. A produção industrial de abril avançou acima do esperado, mas, em 12 meses, manteve a tendência de desaceleração. As disputas comerciais dos Estados Unidos, por fim, seguem como um risco crescente à atividade.

Neste cenário, a curva de juros dos Estados Unidos indica manutenção da FFR na reunião da próxima semana, mas com indicação de queda na taxa a partir da reunião do final de julho, avalia o Banco Fator.

Mercados já projetam juros abaixo de 6%

Em relação ao Copom, será muito difícil a manutenção da avaliação de ‘’retomada do processo de recuperação gradual da atividade’’ e de simetria do balanço de riscos para inflação, vistas no comunicado da reunião do dia 8 de maio. Será difícil ignorar, ao menos implicitamente, o avanço do projeto de reforma da Previdência na Comissão Especial, que já teve impacto na reação dos analistas e no comportamento dos preços dos ativos, com o dólar em queda e o Índice Bovespa voltando para perto dos 100 mil pontos. Nos mercados futuros, as taxas projetadas já indicam uma Selic abaixo de 6% no ano que vem.

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