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Semana terá PIB do BC, IGP-10, PIB do euro, Itália em crise, emprego, Previdência no Senado e 92 balanços

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A semana deve ser agitada pela continuidade da guerra comercial entre Estados Unidos e China. Além disso, a crise política na Itália deve se agravar, com o vice-primeiro-ministro Matteo Salvini, líder do movimento ultradireitista Liga, dissolvendo a aliança com o anarquista Movimento 5 Estrelas. O anúncio, feito em uma praia durante as férias do político, pode levar a novas eleições e criar mais instabilidade no país, que enfrenta um elevado déficit fiscal e vive enfrentando as autoridades da União Europeia.

Com um discurso nacionalista, Salvini tem como bandeiras o combate à imigração e ao euro, tudo que a região não precisa neste momento em que a economia voltou a cambalear e ameaça entrar em recessão. Nesta semana, saem dados do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todas as riquezas produzidas) da zona do euro, da Alemanha e do Reino Unido, que também está às voltas com outro populista como primeiro-ministro, Boris Johnson, e que promete promover a saída da União Europeia por bem ou por mal.

No Brasil, as atenções estarão no começo da votação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, o governo já tem votos suficientes entre os senadores para aprovar a reforma. O jornal fez um levantamento que apontou 53 senadores a favor do texto, acima dos 49 necessários para aprovar o texto em dois turnos. A expectativa é se Estados e municípios serão incluídos na reforma, para garantir o equilíbrio fiscal do país.

Com a Previdência encaminhada, o governo deve agora centrar fogo na reforma tributária, que já tem um projeto tramitando na Câmara. O ministro da Economia, Paulo Guedes, porém, defende outro projeto, que inclua mudanças no imposto de renda, como o fim das deduções de gastos com saúde, e o imposto sobre transações financeiras, que o secretário da Receita, Marcos Cintra, defensor histórico do imposto único, teima em negar que seja uma nova CPMF.

Há expectativa também com relação ao acordo entre Mercosul e União Europeia, que vem sofrendo com as declarações do presidente Jair Bolsonaro. Depois de cancelar uma reunião com o chanceler da França para cortar o cabelo, Bolsonaro reagiu no domingo à decisão da Alemanha de suspender o aporte de recursos ao Fundo Amazônia diante das informações sobre aumento do desmatamento. Bolsonaro afirmou que a Alemanha está “comprando a Amazônia a prestação” e que o dinheiro “não fará falta”.

Na agenda econômica, o destaque deve ser o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que antecipa o PIB calculado pelo IBGE, e pode mostrar se a economia teve alguma reação em junho. O Banco Fator estima uma queda de 0,15% sobre o mês de maio e 1,24% sobre junho do ano passado. Saem também os dados do Boletim Focus do Banco Central, com a pesquisa feita junto ao mercado sobre as projeções para os principais indicadores da economia.

Na terça, nos EUA, será divulgado o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de julho, que pode mostrar se há espaço para o Federal Reserve (Fed, banco central americano) reduzir mais os juros. Na China, sai a produção industrial e as vendas no varejo de julho.

Quarta-feira, serão conhecidos o PIB da Alemanha e da zona do euro, além do Reino Unido.

Na quinta-feira, A Fundação Getulio Vargas divulga o IGP-10 de agosto, que serve de prévia para o IGP-M e o IGP-DI e traz dados dos preços no atacado, importantes para mostrar se há pressões futuras sobre o varejo.

Também na quinta, nos EUA, saem a produção industrial e as vendas no varejo de julho.

Sexta-feira não há dados previstos. Sem data definida, saem os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Volatilidade deve continuar

O índice Bovespa teve uma semana instável, de altos e baixos, acompanhando o mercado internacional. O Ibovespa fechou a semana aos 103.996 pontos, em queda de -0,11% na sexta-feira, mas ainda acumulando +1,29% na semana, +2,15% no mês, +18,33% no ano e +32,03% em 12 meses. No dia 7 de agosto, segundo o BB Investimentos, houve retirada líquida de capital estrangeiro de R$ 525,238 bilhões da Bolsa, com saída líquida de R$ 4,704 bilhões no mês. Em 2019, o saldo acumulado está negativo em R$ 15,138 bilhões.

O dólar comercial fechou cotado a R$ 3,9400, em alta de 0,33% na sexta-feira e acumulando alta de 1,26% na semana, +3,17% no mês, +1,68% no ano e +3,66% em 12 meses.

Trump e os mercados

Uma coisa parece certa para a semana que vai começar: vamos seguir com volatilidade nos mercados de risco e momentos de aversão, afirma Álvaro Bandeira, economista-chefe do banco digital ModalMais. Os mercados domésticos mantiveram estreita correlação com o desenvolvimento dos mercados americanos e na próxima não deve ser diferente. “Vamos ficar na dependência primeiramente das relações comerciais entre os EUA e China e dos arroubos de (Donald) Trump contra os Chineses. Se o tom aumentar novamente, os mercados irão reagir com aversão ao risco e proteções em títulos lastreados em moedas fortes”, diz o economista.

Além disso, afirma Bandeira, ainda temos a desaceleração econômica global e indicadores mostrando que a economia americana também começa a desacelerar. Basta ver o comportamento dos juros de mais longo prazo em queda e os de curto prazo em alta. O Japão, por exemplo, atuou ampliando a compra de títulos mais curtos.

No Brasil, o noticiário político deve seguir direcionando a postura dos investidores na alocação de recursos, com preferência para os mercados de risco, afirma Bandeira. Mas será preciso que outros investidores como fundos de pensão e, principalmente estrangeiros, voltem ao mercado direcionando recursos. Com isso, formando colchão para os preços dos ativos.

92 balanços encerram temporada do 2º trimestre

A semana será carregada de balanços, com 92 empresas divulgado seus dados. Entre elas, Eletrobras, JBS, Itaúsa, Cosan, BTG Pactual, CPFL, Sabesp, Maganize Luíza, Via Varejo, Natura e Cemig.

Já na segunda-feira, após o fechamento, saem os dados do Banco Inter, Cosan, Direcional Engenharia, Eletrobrás, Estácio, Biotoscana, Itaúsa, Mahle-Metal Leve, Magazine Luíza, Hermes Pardini, Banco Pine, Rumo e, sem horário divulgado, Portobello, São Carlos e São Martinho.

Na terça-feira, antes da abertura, divulgam seus dados o Banco BTG Pactual, Banrisul e Equatorial. Após o feechamento saem Alliar, Alupar, BR Malls, CPFL Energia, HapVida, Helbor, Light, Movida, Qualicorp, Randon, Cosan Logística, Santos Participações, Technos e Unipar. Sem horário definido, saem Banestes, Banco Mercantil, Bradespar, Cristal, Mills, Plascar, Renova, Trisul e Wilson Sons.

JBS e Marfrig

Quarta-feira saem antes da abertura dados de Embraer e IMC. Após o fechamento, divulgam seus dados Biosev, Copel, Eternit, Even, Ferbasa, Gafisa, JBS, JSL, Kroton, Linx, Le Lis Blanc, Marfrig, Natura, Omega Geração, PDG Realty, PetroRio, Rossi Residencial, Springs, SLC Agrícola, Tupy, Ultrapar, Via Varejo, WIZ, Sinqia e Oi.

Cemig e Sabesp

Sem horário definido, saem Banco da Amazônia, CCX Carvão, Cemig, Coteminas, Dommo Energia, Taurus Armas, General Shopping, IdeiasNet, Inepar, Log In, Lupatech, MMX Mineração, Positivo Tec, Recrusul, Sabesp, Saraiva Livraria, Tarpon Investimentos, Viver, Whirpool, Celesc e IGB.

Na quinta-feira, encerrando os balanços, EZTec divulga os dados após o fechamento dos mercados. Sem horário, saem Eneva e Pomifrutas.

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