ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for charts Cadastre-se para gráficos em tempo real, ferramentas de análise e preços.

Todos de olho no FED

LinkedIn

ÁSIA: Os mercados da Ásia tiveram um dia de baixa na quarta-feira, seguindo o declínio nos EUA e na Europa na terça-feira, onde a crescente crise política da Itália provavelmente causou um impacto negativo no sentimento dos investidores.

Alguns analistas disseram que o “selloff” nas ações apontou “preocupações profundas” entre os investidores, uma vez que várias crises parecem estar borbulhando, da política italiana ao Brexit, passando pelo conflito EUA-China, enquanto líderes políticos não parecem ter planos que façam algo para resolvê-los.

O Nikkei do Japão caiu 0,28% e o índice Topix caiu 0,61%. O iene japonês enfraqueceu e foi negociado a 106,54 contra o dólar. A maioria das montadores recuaram. Nissan caiu 1,52%, Mazda Motor caiu 3,23%, enquanto a Toyota eliminou as perdas iniciais e terminou estável.  O conglomerado de tecnologia SoftBank Group recuou 2,86%, enquanto as ações bancárias e financeiras também foram negociadas em baixa.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi eliminou as perdas, registrando um aumento de 0,22% em 1.964,65 pontos. Os principais índices de ações na Índia, Cingapura e Indonésia negociaram em baixa.

O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,15%, enquanto as ações da Xiaomi caíram 4,98%. A fabricante de smartphones chinesa, listada em Hong Kong, divulgou um aumento de 15% na receita trimestral nesta terça-feira, abaixo estimativas.

Na China continental, o composto de Xangai subiu 0,01%, enquanto o Shenzhen Composite caiu cerca de 0,1%. O yuan chinês onshore foi negociado a 7,0591 contra o dólar, depois que o Banco Popular da China fixou a taxa média diária em 7,0433, um pouco mais forte do que a estimativa dos analistas. O yuan offshore, que é negociado fora da China continental e tem comparativamente menos restrições, foi negociado a 7,0643.

O ASX 200 da Austrália caiu 0,94%, para 6.483,30 pontos. Os chamados Big Four bancos do país recuaram: as ações da ANZ caíram 1,16%, o Commonwealth Bank caiu 0,14%, a Westpac caiu 1,82% e o National Australia Bank caiu 0,69%. As principais mineradoras também sofreram vendas.  BHP caiu 2,4%, Fortescue recuou 4,3%, enquanto Rio Tinto perdeu 2,5%.

EUROPA: As bolsas europeias operam em alta nesta quarta-feira, com investidores aguardando a minuta da última reunião do Federal Reserve dos Estados Unidos, enquanto o presidente Donald Trump sugeriu que estava avaliando medidas para impulsionar a maior economia do mundo.

O Stoxx 600 sobe 1,3% nos meados da manhã e o setor de automóveis lideraram os ganhos, visto que a maioria dos setores e principais bolsas negociam em território positivo.

Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American cai 0,3%, BHP recua 0,9% e Rio Tinto perde 0.4%. Em sentido contrário Antofagasta sobe 1,1% e Glencore avança 0.8%.

Os investidores monitoram a reunião do Federal Open Market Committee (FOMC) dos EUA mais tarde, assim como os mercados italianos, depois que o primeiro-ministro Giuseppe Conte renunciou, dando início a consultas entre o presidente Sergio Mattarella e líderes partidários, na esperança de uma solução para a crise política.

O governo de coalizão do país está pendurado por um fio desde que o vice-primeiro ministro Matteo Salvini anunciou o fim de sua cooperação com o movimento de cinco estrelas (M5S) e pediu novas eleições. O índice FTSE MIB da Itália ignorou a incerteza política para saltar 1% no início do dia.

A saída tumultuada da Grã-Bretanha também permanece no radar dos investidores, com o primeiro-ministro britânico Boris Johnson acusando seus colegas da UE de serem “um pouco negativos”, mas reiterando esperanças de chegar a um novo acordo antes de 31 de outubro. Johnson deve se reunir com a chanceler alemã, Angela Merkel, nesta quarta-feira, enquanto busca a flexibilidade dos líderes da UE sobre o apoio irlandês, depois de ter recebido uma forte repreensão do presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, na terça-feira.

A Alemanha vai leiloar bônus de 30 anos com uma taxa de juros de 0% pela primeira vez na quarta-feira, o que significa que o governo alemão não fará nenhum pagamento de juros àqueles que comprarem o título até o vencimento em agosto de 2050.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA sobem na manhã de quarta-feira.

A administração norte-americana está estudando a hipótese de implementar com estímulos à economia, incluindo reduções nos impostos sobre os rendimentos de capitais. As palavras de Donald Trump surgem poucos dias depois de a Alemanha já ter sugerido que pode seguir este caminho.

Wall Street fechou em baixa pela primeira vez em quatro sessões na terça-feira. O recente alívio nas ações ocorre quando os rendimentos dos bônus interromperam seu recente declínio, diminuindo temporariamente potenciais temores de uma recessão.

No entanto, os investidores estarão aguardando a última minuta do Federal Reserve nesta quarta-feira, em busca de quaisquer pistas sobre o curso da política monetária. O Fed anunciou um corte nas taxas de juros em sua última reunião em julho, a primeira em mais de uma década, enquanto sinalizava que era apenas um “ajuste do meio do ciclo” e que o banco central não estava retornando à era do estímulo. Um analista disse na terça-feira que prevê cinco cortes nas taxas até abril de 2020.

Enquanto isso, o presidente dos EUA, Donald Trump, fez novos comentários sobre a relação comercial com a União Europeia. “Lidar com a União Europeia é muito difícil”, disse Trump a repórteres na Casa Branca. Trump deve se reunir com outros líderes da UE nesta semana na reunião do G-7 na França.

No momento em que se multiplicam os temas de discórdia entre os Estados Unidos e os demais países ricos, há grandes chances de que o presidente Donald Trump seja, mais uma vez, o desmancha-prazeres na cúpula do G7 do próximo fim de semana em Biarritz, na França. Segundo analistas, os principais aliados do presidente americano podem esperar, de novo, pelo pior.

Na agenda econômica, haverá números de vendas de casas existentes às 11h00. Às 11h30, será divulgado os estoques de petróleo semanal dos EUA, enquanto às 15h00, o FED divulgará a ata da última reunião do FOMC.

A Lowe’s e a Target devem apresentar seus balanços antes do sino de abertura, enquanto L Brands e Nordstrom atualizarão os investidores após o sino de fechamento.

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, deve fazer o discurso na sexta-feira no simpósio anual de Jackson Hole, Wyoming, onde  deve fornecer mais clareza sobre as futuras intenções do Fed. Seus comentários serão monitorados de perto em busca de sugestões sobre mais flexibilização política, por conta da atual tensão comercial, enquanto os mercados esperam que o Fed reduza os juros em 25 pontos base na próxima reunião em setembro.

ÍNDICES FUTUROS – 7h40:
Dow: +0,61%
SP500: +0,69%
NASDAQ: +0,85%

OBSERVAÇÃO: Este  material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

Deixe um comentário