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Credit eleva preço-alvo da ação da Ambev e Itaú BBA destaca utilities preferidas: os destaques das recomendações

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As recomendações de ações por grandes bancos ganham destaque na sessão da última terça-feira (15), com destaque para o Itaú BBA, que iniciou cobertura para papéis do setor de saneamento e elétricas destacando as ações preferidas. Também em destaque, estão as ações da Ambev, com o preço-alvo sendo elevado pelo Credit Suisse. Veja mais destaques:

Ambev (BOV:ABEV3)

O Credit Suisse manteve recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado), com o preço-alvo sendo elevado de R$ 20,50 por ação para R$ 22. De acordo com os analistas Antonio Gonzalez e Marcela Recchia, os papéis da Ambev sofreram “um pouco” desde o pico recente visto em agosto.

“A justificativa para o movimento parece estar principalmente em uma expectativa de resultado pior para o terceiro trimestre”, avalia, ponderando que “boa parte dos ‘contratempos’ já estão precificados”.

Os analistas avaliam que o balanço do terceiro trimestre deve vir pior por conta do aumento da concorrência no setor, embora isso não signifique uma alteração “permanente na dinâmica competitiva de preços”. A Argentina, que passa por um novo momento de dificuldade econômica, também pesa negativamente para a Ambev.

Segundo o Credit Susse, o Ebitda no Brasil deve crescer aproximadamente 11,6% ano contra ano em 2020. O relatório acrescenta que o múltiplo da Ambev está em 21,5 vezes a relação preço sobre lucro esperada para 2020, patamar que o banco suíço não vê como uma barganha.

Contudo, o preço-alvo foi elevado, levando em conta o cenário base, com uma adição de R$ 1,50 por ação nas projeções por conta da atualização do modelo de precificação para 2020, R$ 1 por ação por conta de uma melhora entre os portfólios no Brasil e Argentina e subtraindo em R$ 1 por papel as revisões de estimativas.

Se no cenário-base as ações iriam para R$ 22, no cenário mais otimista a ação poderia chegar a R$ 25 – potencial de valorização de 33,5% frente o último fechamento. Já na projeção mais pessimista, a ação poderia ir para R$ 17, queda de 9,1%.

Elétricas e saneamento

O Itaú BBA iniciou cobertura para ações do setor de utilities com uma visão positiva para o setor elétrico em meio ao cenário de baixas taxas de juros, regulamentação sólida, retornos regulatórios atrativos e potencial de recuperação da demanda de energia.

As recomendações são outperform para Cesp (BOV:CESP6), Copel (BOV:CPLE6), Sabesp (BOV:SBSP3), Equatorial (BOV:EQTL3), Energisa (BOV:ENGI11), Eneva (BOV:ENEV3) e CPFL (BOV:CPFE3). Omega Energia (BOV:OMGE3), Cemig (BOV:CMIG4), Copasa (BOV:CSMG3), Light (BOV:LIGT3), Alupar (BOV:ALUP11), Energias do Brasil (BOV:ENBR3) e Sanepar (BOV:SAPR11) têm recomendação neutra pelo banco, enquanto Engie Brasil (BOV:EGIE3) e Transmissão Paulista (BOV:TRPL4) possuem recomendação underperform (desempenho abaixo da média do mercado).

Os analistas Marcelo Sá, Fernando Zorzi e Gustavo Miele também avaliam positivamente as perspectivas para o setor de saneamento, dada a forte probabilidade de que a lei de saneamento seja aprovada no Congresso.

“Esperamos que o arcabouço regulatório do setor de saneamento melhore substancialmente e haja um aumento significativo na participação de investimentos do setor privado devido à privatização e à expiração de contratos de programas [que não possuem concorrência]”, avaliam os analistas.

Já no setor elétrico, a Aneel estabelecerá retornos regulatórios atraentes em todo o setor elétrico até o final do ano. As taxas de remuneração de capital (WACC) preliminares divulgados pela Aneel para os segmentos de geração e transmissão superaram as expectativas do mercado, mas ainda há espaço para melhorias adicionais.

Os analistas veem uma perspectiva favorável para as geradoras no curto e médio prazo, dados os prováveis ​​custos mais baixos com risco hidrológico (GSF) em 2019 e 2020 com recuperação dos reservatórios, por exemplo. Contudo, no longo prazo, a visão é mais cautelosa para os preços de energia devido à redução do custo marginal de expansão, com custos decrescentes de fontes renováveis ​​e geração térmica a gás natural.

O Credit também vê um ciclo de quatro anos muito positivo para as distribuidoras dada a provável recuperação da demanda de energia, o alto retorno regulatório e a expectativa de redefinições tarifárias favoráveis.

Por outro lado, veem com menos otimismo o segmento de transmissão, pois avaliam que o impacto positivo com as taxas de juros mais baixas já está precificado e que as perspectivas para os leilões está menos atrativa do que em anos anteriores devido aos menores investimentos e concorrência muito alta.

As privatizações em potencial e processos de recuperação em andamento podem elevar as perspectivas para o preço das ações de algumas empresas, avaliam os analistas. Eles avaliam que a Equatorial e a Energisa conseguirão transformar as distribuidoras adquiridas pela Eletrobras em 2018. Além disso, apontam ver uma boa chance de a Sabesp ser privatizada, mas são mais cautelosos com as perspectivas de privatização da Cemig e da Copasa dada a falta de apoio político entre os deputados de Minas Gerais.

As ações favoritas são Cesp, Copel, Sabesp, Equatorial, Energisa, Eneva e CPFL. Os papéis que são menos bem vistos são Transmissão Paulista e Engie.

Burger King (BOV:BKBR3)

O Burger King Brasil teve a cobertura iniciada com recomendação de compra pelo Goldman Sachs e preço-alvo de R$ 25, o que configura um potencial de 22% frente o último fechamento.

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