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CSN registra prejuízo de R$ 871 mi no 3T19

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A CSN (BOV:CSNA3) registrou prejuízo líquido de R$ 871 milhões no terceiro trimestre, revertendo lucro de R$ 752 milhões de igual período do ano passado. Segundo a empresa, o resultado foi impactado pelo aumento das despesas com variações monetárias e cambiais.

O Ebitda ajustado registrou redução de 4%, para R$ 1,567 bilhão, ficando abaixo do consenso da Bloomberg, de R$ 1,77 bilhão. O Ebitda consolidado foi impactado negativamente pela reforma de alto forno e menores realizações de preços de mineração.

A receita líquida consolidada somou R$ 6,006 bilhões, queda de 3%. Em volume, as vendas de aço recuaram 17%, enquanto as de minério de ferro ao exterior subiram 8%, mas ao mercado local diminuíram 66%. A empresa informou ter atingido recorde histórico na produção de minério (8,654Mton).

A relação entre a dívida líquida e o Ebitda da CSN ficou em 3,81 vezes ao final de setembro, uma piora frente ao término de junho, de 3,65 vezes. Segundo a CSN, a alavancagem foi elevada pontualmente pela variação cambial e dividendos, compensadas por operações de pré-pagamento de minério.

Reação do Mercado

O Itaú BBA avaliou o resultado da CSN como negativo, principalmente na linha do Ebitda, o que foi impulsionado pelo desempenho sequencialmente mais fraco da divisão de mineração (devido aos custos de frete mais altos e prêmios de menor qualidade) e pelo negócio de aço (devido a preços ligeiramente mais baixos e custos mais altos).

Segundo o documento, os preços mais baixos do minério de ferro realizados (-US$ 11 a tonelada na comparação trimestral) prejudicaram as operações de mineração, enquanto a divisão siderúrgica continuou sentindo a pressão do aumento do custo de produto vendido por tonelada e dos impactos negativos da reforma de alto forno.

“A empresa reduziu sua projeção para o Ebitda de 2019 para R$ 7,5 bilhões (dos R$ 8,5 bilhões anteriores), trazendo-o para 4% abaixo da nossa estimativa de R$ 7,8 bilhões. Esperamos uma reação negativa do mercado”, escreveu o analista do Itaú BBA Daniel Sasson.

O Credit Suisse também classificou que o “menor prêmio por qualidade somado a um avanço de custo no frete e a parada de manutenção do alto forno 3 foram os vilões do terceiro trimestre.”

A instituição acrescenta que, mesmo com o Fluxo de Caixa Livre (FCF) positivo em R$ 389 milhões, houve uma alta na alavancagem. “O fim da manutenção do alto forno 3 deve trazer alguma redução de custo, mas nossa maior preocupação está na queda dos preços do minério/qualidade e avanço no frete.”

(Por InfoMoney)

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