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Vale fica com lucro em R$6,5 bilhões no 3T19

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A Vale (BOV:VALE3) apresentou resultados financeiros dos três primeiros trimestres de 2019, apesar do forte desempenho operacional, a Vale acumulou prejuízo líquido de R$ 264 milhões, principalmente, como resultado das provisões e despesas incorridas com a ruptura da barragem de Brumadinho em R$ 24,1 bilhões.

O lucro líquido ficou em R$6,5 bilhões, alta em 13,7 se comparado com o mesmo período do ano passado. A receita líquida ficou em R$40,66 bilhões no terceiro trimestre, alta de 7,4% no comparativo com o mesmo período do ano passado. O EBITDA pró-forma (excluindo despesas relacionadas à ruptura da barragem em Brumadinho) totalizou R$ 19,2 bilhões no 3T19, ficando R$ 1,1 bilhão acima do 2T19.

“Nossa geração de caixa foi de R$ 12,1 bilhões no 3T19, permitindo a continuidade da redução de nosso endividamento, com a dívida líquida atingindo US$ 5,3 bilhões no 3T19. A dívida bruta totalizou US$ 14,8 bilhões em 30 de setembro de 2019, diminuindo US$ 1,0 bilhão em relação a 30 de junho de 2019, principalmente, como resultado da recompra de bonds realizadas ao longo do trimestre”,destacou a companhia no comunicado.

No terceiro trimestre de 2019, houve progressão para a estabilização do negócio e avançou com nosso objetivo de reparação integral de Brumadinho. A descaracterização de 9 barragens a montante continua, com a conclusão da primeira barragem prevista para o primeiro trimestre de 2020.

“Atingimos nosso compromisso de reduzir o custo C1 e despesas de parada em relação ao trimestre anterior. Estamos evoluindo com um portfólio de produtos premium ajustado às demandas de mercado. Aliadas ao nosso compromisso com a segurança e a alocação disciplinada de capital, nossas ações reduzem as incertezas e nos conduzem para resultados sustentáveis”, comentou Eduardo Bartolomeo, Diretor-Presidente.

Reparação

Os principais acordos para indenizações civis e trabalhistas foram estabelecidos e aproximadamente R$ 2,25 bilhões já foram pagos em compensações por danos materiais e morais, individuais e coletivos. Esses acordos incluem: a indenização emergencial a cerca de 108 mil pessoas, como compensação mensal até janeiro de 2020; 700 acordos para indenizações assinados, envolvendo mais de 1.400 beneficiários, contando com o apoio da Defensoria Pública nos procedimentos de indenização acelerada; e indenizações trabalhistas relativas a 232 vítimas, por meio de 500 acordos assinados, beneficiando mais de 1.400 pessoas.

“Concluímos outros 22 acordos para cobrir frentes específicas, sendo: 4 acordos para apoio aos municípios na prestação de serviços públicos, infraestrutura e por meio de doações, entre outros; 5 acordos sobre recuperação ambiental, com iniciativas para proteção e recuperação da fauna e flora da região; 4 acordos sobre abastecimento de água, incluindo novos sistemas de captação e tratamento de água com a COPASA;  2 acordos para pagamentos emergenciais às famílias realocadas em Barão de Cocais e à comunidade indígena Pataxós; e 7 acordos referentes a auditorias externas e integridade de ativos, provendo suporte técnico às autoridades, medidas de revisão e reforço de estruturas e interrupção de operações”, explicam.

” Sabemos que ainda há muito a fazer e estamos comprometidos em fazê-lo. Estamos progredindo na descaracterização de 9 barragens a montante. Duas delas, Fernandinho e 8B, serão completamente descaracterizadas em 2020, e a barragem de Grupo será concluída em 2022″, avaliam.

Outras quatro barragens, Forquilha I, II e III e Vargem Grande, serão reforçadas por aterros a montante antes da descaracterização final como barragens a jusante. As duas barragens restantes, B3/B4 e Sul Superior, passarão por obras de reforços estruturais e, consequentemente, terão seus fatores de segurança elevados, antes de sua descaracterização.

” Também estamos construindo estruturas de contenção para aumentar os níveis de segurança das Zonas de Autossalvamento das barragens Forquilhas, B3/B4 e Sul Superior, com conclusão prevista para o início de 2020.”

Demais resultados

Os segmentos de Ferrosos e Metais Básicos apresentaram sólido desempenho no 3T19, com EBITDA de R$ 18,4 bilhões e R$ 2,2 bilhões, respectivamente, ficando, em conjunto, R$ 2,3 bilhões acima do 2T19. O segmento de Carvão apresentou um EBITDA de R$ 684 milhões negativos, ficando R$ 270 milhões abaixo do 2T19, devido, principalmente, a menores preços, enquanto o EBITDA do segmento de Outros foi de R$ 755 milhões negativos, ficando R$ 932 milhões abaixo do 2T19, devido, principalmente, a reversão de contingências e a recebimentos de dividendos que impactaram positivamente o 2T19.

Confira abaixo o release completo divulgado pela empresa:

Por Último Instante

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