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Louis Vuitton compra Tiffany por US$16,2 bilhões

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O conglomerado europeu de luxo LVMH Moët Hennessy – Louis Vuitton anunciou nesta segunda-feira que alcançou um acordo de US $ 16,2 bilhões, perto de € 14,7 bilhões, pela joalheria americana Tiffany & Co.

Sob os termos da transação, a LVMH pagará US $ 135 por cada papel da Tiffany de participação. As empresas estão em discussões desde que a Tiffany adiou uma oferta de US $ 120 por ação da LVMH no mês passado.

As ações da Tiffany, que chegaram a US $ 125,51 na sexta-feira, ganho de 56% no acumulado do ano e 35% no trimestre atual, em meio ao crescente otimismo de que um acordo seria alcançado para a empresa com mais de 180 anos. O Wall Street Journal informou que as empresas passaram o fim de semana discutindo o acordo.

A LVMH disse que a aquisição da Tiffany ajudará a aumentar sua presença nas joias e no mercado dos Estados Unidos. O acordo foi aprovado pelos Conselhos das duas empresas e deve ser concluído em meados de 2020, sujeito à aprovação dos acionistas e reguladores da Tiffany.

“Essa transação, que ocorre em um momento de transformação interna da nossa lendária marca, fornecerá suporte, recursos e impulso adicionais para essas prioridades à medida que evoluirmos para nos tornarmos o joalheiro de luxo da próxima geração”, disse Alessandro Bogliolo, diretor executivo da Tiffany, em um comunicado.

“Temos um imenso respeito e admiração pela Tiffany e pretendemos desenvolver essa joia com a mesma dedicação e comprometimento que aplicamos a cada uma de nossas Maisons”, disse Bernard Arnault, presidente e diretor executivo da LVMH.

A Tiffany tenta aumentar sua marca desde a saída de seu CEO, há dois anos e, sob o atual chefe Alessandro Bogliolo, expandiu-se para a China e mudou para pedras preciosas e joias de ouro, na tentativa de atrair clientes mais jovens e globais.

O portfólio da LVMH inclui as marcas homônima Louis Vuitton e Fendi, bem como as marcas Hennessy e Chandon, joias Bvlgari e muito mais. Analistas disseram que a LVMH tem ampla capacidade financeira para um acordo e, dada a escassez de metas de aquisição em joalheria, a Tiffany era uma meta de aquisição procurada pelo conglomerado francês.

O acordo também permitirá à LVMH, a empresa de luxo número 1 do mundo em termos de vendas, enfrentar a rival Cie. Financière Richemont SA CFR, + 1,03%, proprietária da Cartier. A Tiffany está classificada em número 18. As ações da LVMH aumentaram 53% no acumulado do ano, enquanto as ações da Tiffany aumentaram 35%.

Tradução de Ag. Internacionais

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