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Veja as principais escolhas para dezembro segundo BTG Pactual

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Um resumo das escolhas de dezembro: recuperação econômica deve desencadear a próxima onda de valorização da bolsa

Por: BTG Pactual

Apesar do ambiente político na América Latina ter piorado nesse último mês, incluindo o Brasil, nos mantemos confiantes de que um crescimento econômico mais forte pode suavizar algumas das preocupações mais imediatas, especialmente aquelas relacionadas a um cenário político mais volátil. De fato, há evidências concretas de que a economia está acelerando, com a nossa equipe de análise macroeconômica elevando sua estimativa de crescimento do PIB de 2020 de 1,8% para 2,3%.

A aprovação da Reforma da Previdência, combinada com outras importantes reformas que transitam no Congresso com o objetivo de consolidar o cenário fiscal do Brasil, pode criar condições para que as taxas de juros reais de longo prazo permaneçam baixas, permitindo com que o país cresça de maneira sustentável nos próximos anos.

Vemos o índice Ibovespa negociando a níveis relativamente atrativos, refletindo principalmente o fato de que as taxas de juros reais podem ter se estabilizado nas mínimas históricas e que justamente reflete o motivo pelo qual o índice deveria negociar acima de seu m´pedia histórica.

A estrutura da carteira continua a mesma (desde o primeiro turno das eleições presidenciais do ano passado), basicamente nos mantivemos expostos às companhias líquidas, de alta qualidade, que se beneficiam diretamente da retomada do crescimento econômico e de um fechamento adicional da curva de juros.

Para o mês de dezembro, estamos aumentando nossa exposição aos setores de propriedade s comerciais e infraestrutura, adicionando a siderúrgica Gerdau (GGBR4) e a administradora de propriedades comerciais BR Properties (BRPR3), no lugar da Petrobras e da CCR. Não nos leve a mal, nós ainda gostamos de ambas a empresas, porém acreditamos que a Petrobras perdeu um pouco de momento no curto prazo, enquanto que as ações da CCR tiveram um excelente desempenho em novembro, limitando seu potencial de valorização adicional.

Para a Gerdau, vemos uma melhora na demanda por aços longos impulsionada pela retomada do mercado imobiliário e uma perspectiva positiva quanto aos novos projetos de infraestrutura a serem leiloados à iniciativa privada pelo governo. Com novos lançamentos acelerando no Brasil, a fase de construção desses projetos está apenas começando, o que deve suportar a demanda de aços longos nos próximos meses/anos. O objetivo do governo de acelerar a concessão de projetos de infraestrutura para players privados, também pode criar uma demanda adicional para os produtos da Gerdau, que trabalha com taxas operacionais na faixa de 65 a 70%, com um amplo espaço para crescimento de vendas e diluição de custos fixos, aumentando a alavancagem operacional.

Quanto a BR Properties, seus escritórios corporativos nos principais distritos comerciais de São Paulo, estão prontos para aumentar os aluguéis nos próximos anos devido às baixas taxas (em declínio) de vacância, à medida que a demanda por escritórios se recupera (os spreads de leasing nas principais regiões já estão crescendo 10- 20% em termos reais). Também esperamos uma ocupação maior nas torres corporativas AAA do Rio devido a um movimento de busca por qualidade que já está acontecendo. A empresa está bem posicionada para se beneficiar de uma recuperação nos aluguéis de seus ativos em São Paulo e de uma maior ocupação de seu espaço de escritório AAA no Rio (~ 75% de sua vaga no Rio é nas torres Ventura AAA).

Após sua recente oferta de ações, a BR Properties está preparada para uma nova rodada de aquisições/desenvolvimento de escritórios a fim de estimular o crescimento nos próximos anos. A companhia é um ótimo player para capturar ganhos com as baixas taxas dos juros reais de longo prazo (fluxo de caixa estável, longo e ajustado pela inflação).

Por fim, mantivemos exposição ao Itaú Unibanco (ITUB4), a locadora de veículos Localiza (RENT3), a varejista Lojas Renner (LREN3), a operadora ferroviária Rumo (RAIL3), a fabricante de softwares TOTVS (TOTS3), a processadora de carne JBS (JBSS3), a geradora e distribuidora de energia CPFL (CPFE3), e, finalmente, a operadora de telecomunicações Oi (OIBR3).

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