Acompanhe o resumo da agenda econômica desta quinta- feira (13/02/2020) e que está direcionando o mercado global. O destaque ficou para o resultado do setor de serviços do Brasil.

ÁSIA

Na Austrália, a taxa de inflação esperada (medida média aparada de 30%), relatada na Pesquisa do Instituto de Expectativas Inflacionárias e Salariais do Instituto de Melbourne, diminuiu 0,7 pontos percentuais em fevereiro para 4,0%.

Em fevereiro, a proporção de entrevistados que esperavam um aumento nos preços caiu 2,4 pontos percentuais, para 64,6%. A proporção de entrevistados que antecipam nenhuma mudança de preço aumentou 3,5 pontos percentuais, para 19,7%.

Em termos de crescimento total dos salários, os entrevistados relataram uma queda de 0,3 ponto percentual no total dos salários nos últimos 12 meses, de 1,9% no mês passado para 1,6% neste mês

EUROPA

No Reino Unido, em nível nacional, o número de casas listadas para venda aumentou em janeiro, com um saldo líquido de + 19% dos entrevistados relatando um aumento, acima de + 11% em dezembro. Além do aumento de imóveis colocados à venda, em janeiro, houve um aumento no número de pessoas que procuravam comprar, à medida que as consultas de novos compradores aumentavam para um saldo líquido de + 23% em relação a + 19% em dezembro. Além disso, as vendas acordadas aumentaram pelo segundo mês consecutivo (saldo líquido de + 21%).

Olhando para o futuro, os participantes da pesquisa esperam que esse otimismo renovado continue com as vendas previstas para aumentar em todas as regiões do Reino Unido, tanto no curto prazo quanto no próximo ano.

Na Alemanha, o índice de preços ao consumidor ficou em 1,7% em janeiro de 2020. O Serviço Federal de Estatística (Destatis) também informou que os preços ao consumidor caíram 0,6% em relação a dezembro de 2019.

Os preços dos produtos (totais) subiram 2,0% em janeiro de 2020 em relação a janeiro 2019. Houve um aumento de preço especialmente para produtos energéticos (+ 3,4%), depois que os preços caíram levemente em dezembro de 2019 (-0,1%). Em janeiro de 2020, foram registrados preços mais altos do que no ano anterior, principalmente para combustíveis (+ 5,2%) e eletricidade (+ 3,9%).

CANADÁ

No Canadá não foram apresentados indicadores econômicos.

ESTADOS UNIDOS

Nos Estados Unidos, o Índice de Preços para todos os Consumidores Urbanos (CPI-U) subiu 0,1% em janeiro, com ajuste sazonal, depois do ganho de 0,2% em dezembro, informou hoje o Departamento de Estatísticas dos Estados Unidos. Nos últimos 12 meses, o índice de todos os itens aumentou 2,5% antes do ajuste sazonal.

O índice de abrigos foi responsável pela maior parte do aumento, com ajuste sazonal, também com os índices de alimentação e serviços médicos. Esses aumentos mais do que compensaram uma queda no índice de gasolina, -1,6% em janeiro. O índice de energia caiu 0,7% e os principais índices de componentes de energia foram misturados. O índice de alimentos subiu 0,2% em janeiro, com os índices de alimentos em casa e alimentos fora de casa aumentando ao longo do mês.

O índice para todos os itens menos alimentos e energia aumentou 0,2% em janeiro, após aumentar 0,1% em dezembro. Juntamente com os índices de abrigo e assistência médica, os índices de tarifas de vestuário, recreação, educação e companhia aérea aumentaram em janeiro. Os índices de carros e caminhões usados, medicamentos prescritos, seguro de veículos automotores e móveis e operações domésticas foram entre aqueles a declinar.

O índice de todos os itens aumentou 2,5% nos 12 meses encerrados em janeiro, o maior aumento de 12 meses desde o período encerrado em outubro de 2018. O índice de todos os itens menos alimentos e energia aumentou 2,3% nos últimos 12 meses, nos mesmos 12 meses aumentar conforme relatado nos 3 meses anteriores. O índice de alimentos subiu 1,8% nos últimos 12 meses, enquanto o índice de energia aumentou 6,2% nesse período.

Nos Estados Unidos, na semana que terminou em 08 de fevereiro, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego, com ajuste sazonal, ficaram em 205 mil, alta de 2 mil em relação ao nível revisado da semana anterior.

O nível da semana anterior foi revisado em 1.000 de 202 mil para 203 mil. A média móvel de quatro semanas foi de 212 mil, inalterada em relação à média revisada da semana anterior. A média da semana anterior foi revisada em 250 de 211.750 para 212 mil.

A taxa de desemprego, com ajuste sazonal ajustado, foi de 1,2% na semana encerrada em 01 de fevereiro, inalterada em relação à taxa não revisada da semana anterior. Os números são do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos.

BRASIL

No Brasil, o volume de serviços aumentou 1% em 2019, interrompendo uma sequência de quatro anos sem resultados positivos: 2015 (-3,6%), 2016 (-5,0%), 2017 (-2,8%) e 2018 (0%). Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje pelo IBGE. O crescimento foi puxado principalmente pelo setor de informação e comunicação, que acumulou alta de 3,3% no ano.

Entre as atividades de informação e comunicação, a que mais influenciou o resultado positivo do ano foi o de portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet.

No Brasil, o abate de bovinos caiu 1,8% e o de suínos e frangos subiu 6,1% e 2,8%, respectivamente, no último trimestre de 2019, em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com os resultados preliminares da Estatística da Produção Pecuária, que o IBGE divulga hoje (13). Já em relação ao terceiro trimestre de 2019, o abate de bovinos reduziu 5,4%, o de frangos caiu 1% e o de suínos subiu 1,5%.

Os dados completos da pesquisa, incluindo o fechamento do ano e os resultados regionais, serão apresentados em 19 de março.

No último trimestre do ano passado, foram abatidas 8,04 milhões de cabeças de bovinos, com uma produção total de 2,08 milhões de toneladas de carcaças, uma alta de 5,1% em relação ao trimestre anterior e de 0,5% em comparação com o quarto trimestre de 2018.