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ABERTURA: Ibov futuro tem forte alta após tombos na semana; dólar abaixo de R$4,70

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Após os tombos na véspera, o índice futuro do Ibovespa inicia a sessão desta sexta-feira com valorização de 9,60% aos 79.048 pontos âs 09h15, seguindo um melhor ambiente no exterior com menor aversão a risco após atuações de bancos centrais pelo mundo.

O dólar tem uma queda de 2,23% a R$ 4,6841. A moeda americana apresenta forte com atuações do Banco Central no mercado cambial, além do exterior favorável.

O mercado deve ter um dia de recuperação e ajustes após a forte queda de quinta-feira, quando praticamente todos os índices acionários registraram perdas expressivas, somente nos EUA as maiores quedas em mais de 30 anos.

– Cenário Interno

Câmbio

O Banco Central vai recorrer a uma terceira ferramenta de intervenção cambial na sexta-feira ao ofertar até 2 bilhões de dólares por meio de leilões de linhas —venda com compromisso de recompra.

Serão realizadas duas operações — “A” e “B” — entre 10h15 e 10h20. As vendas serão liquidadas em 17 de março. A recompra dos dólares vendidos no leilão “A” será em 5 de maio, e o mercado terá de devolver ao BC os dólares da operação “B” em 2 de julho.

Os leilões de sexta-feira contemplam dinheiro novo. É a primeira vez que o BC faz oferta líquida de moeda nessa modalidade desde 17 e 18 de dezembro do ano passado —quando, no total, foram vendidos ao mercado 2,50 bilhões de dólares.

Os leilões de linha costumam ser realizados em momentos de demanda pontual por liquidez.

Nesta semana, o BC vendeu dólares à vista e realizou operações de swap cambial tradicional. Desde segunda-feira, já colocou 7,245 bilhões de dólares em moeda à vista e injetou 10,5 bilhões de dólares neste ano via contratos de swap cambial tradicional —que equivalem a colocação de liquidez no mercado futuro.

 

 

BOLSAS INTERNACIONAIS

Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 6,08%, a 17.431 pontos. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 1,14%, a 24.032 pontos. Em XANGAI, o índice SSECperdeu 1,23%, a 2.887 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 1,41%, a 3.895 pontos.

Após o forte tombo da véspera, as bolsas europeias operam com forte alta. O DAX, de Frankfurt, soma 6,24% aos 9.730 pontos, enquanto que o FTSE, de Londres, ganha 6,94% aos 5.596 pontos. Já em Paris, o CAC avança 7,14% aos 4.333 pontos.

COMMODITIES

A jornada desta sexta-feira foi marcada por uma importante valorização nos preços dos contratos futuros do minério de ferro, que são negociados na bolsa de mercadorias da cidade chinesa de Dalian. O ativo com o maior volume de operações, com data de vencimento para maio deste ano, avançou 2,89% a 676,50 iuanes por tonelada, o que representa ganhos de 19 iuanes em relação aos 657,50 iuanes de liquidação da véspera.

Na mesma direção, a sessão teve avanços para as cotações futuras dos papéis do vergalhão de aço, que são transacionados na também chinesa bolsa de mercadorias da cidade de Xangai. O contrato de maior liquidez, com entrega para maio de 2020, teve valorização de 65 iuanes para 3.569 iuanes por tonelada. O segundo em volume, de outubro, ganhou 17 iuanes para 3.513 iuanes por tonelada.

Os preços internacionais do petróleo também se recuperam nesta sexta-feira, com o barril do tipo Brent, de Londres, somando 5,33%, ou US$ 1,78, a US$ 43,98. Já em Nova York, o WTI avança 5,37%, ou US$ 1,69, a US$ 33,19.

MERCADO CORPORATIVO

– brMalls

A administradora de shopping centers brMalls teve alta do lucro no quarto trimestre, apoiada em redução das despesas com inadimplência e controle das despesas.

A companhia informou nesta quinta-feira que seu lucro ajustado do período foi de 171,4 milhões de reais, aumento de 5,3% sobre um ano antes.

Já o resultado operacional da Yduqs medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado cresceu 13,7%, para 267,3 milhões de reais.

A margem Ebitda subiu 9,6 pontos percentuais, para 76,4%.

No período, as despesas com vendas, gerais e administrativas caíram 5,3%, para 59,9 milhões de reais.

Porém, a receita líquida caiu 0,5%, para 349,9 milhões de reais, refletindo a redução de portfólio com a venda de alguns shoppings.

– YDUQS (YDUQ3)

A Yduqs, ex-Estácio Participações, teve queda no lucro no quarto trimestre, uma vez que a redução no programa educacional federal Fies atingiu a base de alunos presenciais da companhia.

A empresa informou nesta quinta-feira que seu lucro ajustado de outubro a dezembro somou 134 milhões de reais, queda de 25,9% sobre o de um ano antes.

Já o resultado operacional da Yduqs medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado caiu 7,6%, para 233,9 milhões de reais. A margem Ebitda caiu 1,4 ponto percentual, para 27,8%.

No relatório, a companhia informou que o segmento presencial encerrou 2019 com 309 mil alunos, uma queda de 1,6% ano a ano, em função da redução do Fies. Já o segmento EAD teve alta de 28,4%, para 260,8 mil alunos.

No conjunto, a receita líquida da companhia caiu 2,9% no comparativo anual, para 842 milhões de reais.

– Vale (VALE3)

A mineradora Vale advertiu nesta quinta-feira que pode vir a adotar medidas de contingência ou eventualmente suspender operações em função do alastramento do coronavírus no mundo, ainda que a empresa tenha destacado que, por ora, não sofreu qualquer impacto da doença.

A companhia disse ainda, em nota, que pode vir a enfrentar dificuldades relacionadas à força de trabalho devido ao avanço da doença, e destacou também que é “impossível” prever os efeitos da epidemia para a empresa.

“Além disso, uma parcela significativa de nossas receitas é originada em vendas realizadas para clientes na Ásia e Europa… assim como dependemos de uma extensiva cadeia de logística e de fornecedores, incluindo diversos portos, centros de distribuição e fornecedores que têm operações nas regiões afetadas”, observou a companhia.

A Vale destacou, apesar do alerta, que até o momento não sofreu qualquer impacto material com relação ao coronavírus em operações, logística, vendas ou situação financeira, “assim como nenhum de nossos empregados foi testado positivamente para a infecção”.

– Fusão Eneva (ENEV3) e AES Tietê

A Eneva manteve conversas com a norte-americana AES Corp (NYSE:AES) desde janeiro passado para uma possível fusão dos negócios das empresas no Brasil, mas as tratativas não avançaram mesmo após reuniões presenciais nos Estados Unidos, disse à Reuters nesta quinta-feira um executivo da elétrica brasileira.

As dificuldades na negociação levaram a Eneva a apresentar em 1° de março uma proposta de 6,6 bilhões de reais para combinação de ativos com a controlada local da AES, a AES Tietê, em oferta que foi vista como “hostil” pela rival.

A Eneva controla termelétricas a gás e carvão e campos de exploração de gás, enquanto a AES Tietê tem hidrelétricas e usinas eólicas e solares, em portfólios vistos por analistas como fortemente complementares.

Mas para a AES a transação não se encaixaria no plano estratégico do grupo, que anunciou em fevereiro que pretende acelerar metas de descarbonização, com objetivo de reduzir a geração a carvão a menos de 30% de sua produção até 2020 e abaixo de 10% até 2030.

– SLC

A SLC Agrícola antecipou o processo de aquisição de insumos para a safra 2020/21, em relação à média do mercado, com o intuito de equilibrar os custos e a rentabilidade previstos pela companhia, mediante o cenário cambial e demanda firme por grãos.

Em teleconferência nesta quarta-feira, o CEO da empresa, Aurélio Pavinato, afirmou que cerca de três quartos da demanda da SLC por fertilizantes já está contratada, para a safra que será plantada somente a partir de setembro.

“Já negociamos um terço dos defensivos agrícolas e está evoluindo a negociação de sementes, a um custo menor do que o da atual, em dólar”, disse Pavinato.

Em geral, o fluxo de compra de insumos se intensifica no Brasil entre meses de maio e outubro.

O diretor financeiro e de relações com investidores, Ivo Brum, acrescentou que o tamanho da despesa em reais só será mensurado quando o produto for faturado e entregue pelos fornecedores.

– Raízen

A produtora de açúcar e etanol Raízen acertou com a Triengel a locação de 127 máquinas pesadas da Caterpillar por 70 milhões de reais, o que deve permitir redução de custos, informou a companhia nesta quinta-feira.

Segundo a Raízen, que é controlada por Shell e Cosan (SA:CSAN3), foram envolvidas no negócio motoniveladoras, pás carregadeiras, rolos compactores e retroescavadeiras, que serão utilizados para movimentação de açúcar e resíduos e na conservação de estradas próximas aos canaviais.

“Conduzimos a renovação do nosso parque de máquinas pesadas buscando as melhores tecnologias que nos propiciem redução do consumo de combustíveis, baixa manutenção e aumentem a nossa produtividade”, disse em nota o diretor de Suprimentos da Raízen, Marcos Fernandes.

– Gol (GOLL4) e Avianca

A Gol e a Avianca Holdings são as companhias aéreas latino-americanas mais suscetíveis a eventuais cortes de ratings num cenário de piora da crise provocada pela pandemia de coronavírus, afirmou nesta quinta-feira a Fitch.

De acordo com a agência de classificação de risco, as maioria das aéreas da região deve conseguir gerenciar suas condições de liquidez no curto prazo.

“No entanto, o escopo dos efeitos do vírus não é claro e pode levar a ações negativas de classificação”, afirmou a Fitch, citando fatores como depreciação da moeda, que pode afetar o fluxo de caixa e a liquidez.

Segundo a Fitch, por terem notas de crédito mais baixas, Gol e Avianca têm relativamente mais margem para mudança de rating, possibilidade menor nos casos de Latam e Azul (SA:AZUL4).

– Qualicorp (QUAL3)

A Qualicorp anunciou nesta quinta-feira que teve lucro líquido de 66,7 milhões de reais no quarto trimestre, queda de 30,2% em relação à mesma etapa de 2018.

Já o resultado operacional da companhia medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado somou 126,4 milhões de reais entre outubro e dezembro, declínio de 47,2% ano a ano.

AGENDA DE AUTORIDADES

– Jair Bolsonaro

O presidente da República, que está sendo monitorado por um possível caso de COVI-19, não tem agenda pública oficial nesta sexta-feira.

– Paulo Guedes

– Reunião com os presidentes do Banco do Brasil (SA:BBAS3), Rubem Novaes, da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e do Banco Central, Roberto Campos Neto (call).

Por Gabriel Codas

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