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BR Distribuidora tem resultado forte no 4T19 com lucro líquido de R$ 96 milhões

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No primeiro balanço anual da BR Distribuidora (BOV:BRDT3) após a privatização, o lucro da empresa foi de R$ 2,2 bilhões, contra R$ 3,2 bilhões em 2018, uma queda de 31,2%. No quarto trimestre, o lucro foi de R$ 96 milhões, abaixo do lucro de R$ 1,6 bilhão registrado há um ano.

“Apesar da redução no lucro líquido do exercício, o resultado de R$ 2,2 bilhões é bastante relevante e reflete o empenho dedicado ao melhor gerenciamento do passivo da companhia e reforça a trajetória de resultados positivos e de rentabilidade”, afirmou a empresa no relatório ao mercado.

O Ebtida somou R$ 214 milhões no quarto trimestre do ano passado, queda de 51% ante o quarto trimestre de 2018. Já o Ebitda ajustado no ano ficou em R$ 3,1 bilhões em 2019, 24% a mais do que em 2018, e em R$ 952 milhões no quarto trimestre, alta de 47,3% contra igual período do ano anterior.

No quarto trimestre de 2019, as vendas da BR Distribuidora, líder de mercado, caíram 4,6%, para 9,9 bilhões de metros cúbicos, contra 10,4 bilhões de metros cúbicos no quarto trimestre do ano anterior. No ano, a queda nas vendas foi de 3,2%, para 40,1 bilhões de metros cúbicos, ante 41,5 bilhões de metros cúbicos em 2018.

A receita líquida com as vendas atingiram caíram 2,8% no ano passado, para R$ 94,9 bilhões frente a 2018, enquanto a dívida líquida da empresa subiu 87,3%, para R$ 4,4 bilhões.

Após uma reestruturação após a mudança de empresa estatal para empresa privada, a BR Distribuidora fechou 2019 com 2.278 empregados, contra 3.134 em 2018, resultado de um plano de incentivo lançado pela companhia.

O aumento da dívida da companhia ocorreu em função, principalmente, da redução do caixa e aplicações no montante de R$ 885 milhões, do reconhecimento dos arrendamentos mercantis em virtude da adoção do IFRS 16, que passou a vigorar a partir de janeiro de 2019, cujo montante em dezembro é de R$ 799 milhões, e da captação de R$ 500 milhões de NCE (Nota de Crédito à Exportação).

“Para o cálculo da dívida líquida, foi considerado o saldo da aplicação no FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) de R$ 190 milhões. O custo médio da dívida bruta da Companhia em 31 de dezembro de 2019 é de 6,0% a.a. (7,0% a.a. em 31 de dezembro de 2018)”, informou a companhia.

Itaú BBA recomenda compra

Os resultados da BR Distribuidora(BOV:BRDT3) no quarto trimestre surpreenderam analistas do Itaú BBA. Para eles, os números foram bons, com destaque para a melhora das margens. O banco recomenda a compra dos papéis, com preço-alvo de R$ 35,00.

“A BR Distribuidora teve um forte resultado que superou a nossa expectativa e a do mercado, apesar do impacto negativo de aproximadamente R$ 81 milhões em despesas não recorrentes”, pontuaram os analistas em relatório.

A companhia teve lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado de R$ 1,03 bilhão, acima dos R$ 802 milhões previstos, graças à mudanças na política de preços, aos ganhos de estoque e à maior atividade comercial, dizem os profissionais.

BTG Pactual mantêm recomendação neutra

O BTG optou por manter recomendação neutra para o papel, ainda que a recente venda da empresa tenha aumentado substancialmente sua avaliação. O preço-alvo indicado para 12 meses é de R$ 27.

O valor bilionário do Ebitda, por exemplo, superou em 15% as estimativas do banco.

“Embora não propriamente quantificada, a combinação entre ganhos de inventário – que se beneficiou da alta dos combustíveis ao longo do trimestre – e aumento de importações representou um grande papel no fortalecimento das margens brutas no modelo B2B (Business-to-Business, em inglês) e no varejo”, afirmaram os analistas Thiago Duarte e Pedro Soares.

O banco ressaltou que o ganho de R$ 37/m³ veio acima do que foi reportado pelos pares, Raízen (Cosan (CSAN3)) e Ipiranga (Ultrapar (UGPA3)). Além disso, a companhia tem se esforçado para reduzir os custos com operações ao realizar o ajuste das despesas únicas. A meta é salvar R$ 765 milhões por ano até 2021.

“Assim que tivermos acesso às margens brutas normalizadas, poderemos finalmente entender o quão eficientemente a BR Distribuidora poderá chegar em termos de lucratividade”, comentou o BTG.

 *Com Estadão Conteúdo e Valor Invest

 

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