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C&A divulga resultado do 4T19 com lucro de R$ 175 milhões

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A C&A Brasil (BOV:CEAB3) divulgou nesta quinta-feira (19) o balanço do quarto trimestre com lucro líquido de R$ 175,7 milhões.

A receita líquida total avançou 3,1% no trimestre, de R$ 1,6 bilhão para R$ 1,742 bilhão. De janeiro a dezembro, o resultado variou 2,8% e somou R$ 5,2 bilhões. A empresa abriu 10 novas lojas no período e reformou 74 lojas.

O Ebitda ajustado trimestral alcançou R$ 344,4 milhões, caindo 0,7%. Na análise dos 12 meses, o valor totalizou R$ 633,1 milhões, o que representa uma retração de 0,3%.

Após o IPO, esse é o segundo resultado divulgado da empresa. O cenário atual e os desdobramentos do Coronavírus trarão mais pressão nos resultados de curto prazo. A empresa divulgou que vai proteger o caixa e fechar parte das lojas nesse período.

Em 2020, a empresa pretende abrir 22 novas lojas em um plano de expansão.

Destaque positivo ficou para geração de caixa livre em função da maior participação de vendas à vista e maior prazo de pagamento junto aos fornecedores.

De olho no futuro, a empresa fez melhorias no App, representando 37% no aumento das vendas online e o crescimento no relacionamento com o cliente(CRM), atingindo 9 milhões de membros. De todo faturamento nas lojas físicas, 40% veio de clientes cadastrados no programa.

A transformação digital em 2019 também contou com a estratégia omnichannel, por meio do rollout de iniciativas de integração dos canais online e lojas físicas.

As Vendas Mesmas Lojas (SSS), que abrangem estabelecimentos abertos há mais de 12 meses, caiu 2,4 pontos percentuais nos últimos meses de 2019, atingindo um percentual de 1%.  Na base anualizada, houve queda de 0,7 ponto percentual, chegando a 1,8%.

“O ano de 2019 foi um marco na história da C&A no Brasil. Seguindo definição do grupo controlador, Cofra Holding, foi realizado o IPO da companhia no Novo Mercado da bolsa brasileira B3 (B3SA3)”, relembrou a administração da varejista. “Este evento introduziu um novo modelo de gestão, com maior autonomia no processo decisório do negócio no Brasil, suportado por uma estrutura de governança corporativa reforçada”.

Avaliação do balanço foi positiva

De acordo com a avaliação da XP Investimentos, os resultados vieram acima da expectativa do mercado, mas o ritmo relativamente fraco de vendas ainda é um ponto preocupante para a companhia, apesar dos investimentos que a C&A tem feito em preços e operação financeira.

Para eles, o cenário pode ser preocupante para a empresa, já que 85% das lojas estão localizadas em shoppings, que serão fechados nos próximos dias. “Acreditamos que as varejistas de vestuário estejam mais expostas à desaceleração no curto prazo”.

Por outro lado, o IPO recente da C&A que arrecadou R$ 447 milhões de caixa líquido fez ela estar capitalizada para esse momento. Assim, a XP manteve a recomendação de compra das ações da empresa e a visão positiva a longo prazo.

A Guide Investimentos também avaliou o resultado como positivo, acreditando que a companhia conseguiu liquidar suas dívidas de curto e longo prazo com os seus recursos vindos do IPO.

Para eles, a atitude possibilitou a C&A a reformular a empresa em 5 pilares, sendo eles as aberturas de lojas, reforma das mesmas, mudança no modelo de logística, investimento em tecnologia e aumento no fornecimento de crédito.

“Com isso, a companhia que estava antes adotando uma estratégia conservadora, espera se tornar mais rentável”, informou a empresa.

Já a empresa de Research Eleven, coloca a recomendação e preço-alvo under review, por conta do cenário desafiador com os desdobramentos do COVID-19, colocando pressão no curto prazo.

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