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Dia deve ser melhor para os mercados

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Na semana passada, a Bovespa encolheu 8,07% e, em 2020, acumula perdas de 9,92%, com o índice fechando o período no patamar de 104.171 pontos. O dólar registrou valorização na semana de 1,93%, aos R$ 4,478, depois de ter raspado próximo de R$ 4,52, mesmo com intervenção do Bacen para dar mais funcionalidade.

A nova semana começa com balanço da OMS (Organização Mundial da Saúde) que registra 87.137 casos de infecção no mundo, em 58 países (são mais cinco) e com 2.977 mortes. Nos EUA, tivemos a primeira morte por coronavírus e, no Brasil, são 252 casos suspeitos e duas comprovações, sendo a segunda em um trabalhador da corretora XP Investimentos, e ambos com passagem pela Itália.

Mas o dia seguiu começando bem para o mercado; Ásia com boas altas e Xangai valorizando 3,15%. Na Europa, mercados revertendo para alta e futuro do mercado americano também com altas. Aqui há enorme espaço para recuperação depois de sucessivas quedas e de o índice ter chegado a vazar o patamar de 100.000 pontos (em 99.950 pontos), e fechando com recuperação até os 104.171 pontos, na máxima da última sexta-feira.

Os mercados respondem à situação de normalização começando na China com infecção desacelerando e fraca letalidade. Também reagem em função de possíveis medidas adotadas pela OPEP para restringir a produção de petróleo pelos membros e eventual ação dos bancos centrais do mundo. Aliás, o BOJ (BC japonês) de Kuroda disse que se esforça para prover liquidez ao sistema financeiro e estabilidade com compras de ativos.

Semana também começando com a divulgação de indicadores PMI da atividade industrial para diferentes países em fevereiro. No Japão, queda para 47,8 pontos e o PMI Caixin da China despencando para 40,3 pontos, vindo de anterior em 51,1 pontos. Na Alemanha, PMI em alta para 48 pontos (mas abaixo de 50 pontos que é a fronteira entre expansão e contração), zona do euro em alta para 49,2 pontos (maior nível em 12 meses) e Reino Unido em alta para 51,7 pontos, o maior desde abril de 2019.

A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) reduziu sua expectativa de crescimento do PIB global de 2020 para 2,4% (anterior em 2,9%), mas elevou 2021 de 3,0% para 3,3%. Para a China, estimou alta de 4,9%, em 2020, de anterior em 5,7% e disse que Japão e zona do euro podem ter recessão.

Já nas eleições dos EUA, Joe Biden foi vencedor na Carolina do Norte e Pete Buttigieg deixou de concorrer. No mercado internacional, o petróleo WTI negociado em NY mostrava alta de 1,21%, com o barril cotado a US$ 45,30. O euro era transacionado em alta para 1,11% e notes americanos de 10 anos com juros em 1,05%. O ouro e a prata mostravam altas na Comex e commodities agrícolas começando o dia com altas na Bolsa de Chicago.

Aqui a semana promete mais movimentação na área política com a volta da atividade do Congresso e muito ruído sobre os vetos de Bolsonaro ao orçamento impositivo. Mas, se o governo gastar mais, a credibilidade enfraquece e o PIB pode mostrar menor expansão. Aliás, essa tem sido a tônica dos economistas, reduzindo as projeções de crescimento do ano em curso e já vazando o patamar de 2,0% para baixo.

No mercado, a expectativa é de Bovespa em alta, apesar da desaceleração de agora, dólar podem registrar realizações de lucros recentes e juros em alta. Na agenda, nenhum indicador com maior capacidade de mexer com os mercados.

Bom dia e bons negócios!

Alvaro Bandeira

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