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ETF brasileiro EWZ sobe quase 10% em NY e mais assuntos que vão agitar esta sexta-feira

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Nesta sexta-feira, as bolsas mundiais buscam sustentar alta, enquanto os investidores avaliam as medidas adotadas em todo o mundo para aliviar a crise com o coronavírus.

Desta forma, o MSCI Brazil Capped ETF (EWZ), principal ETF (fundos de gestão passiva que acompanham algum índice e são negociados em Bolsa) dos ADRs (na prática, as ações de empresas brasileiras negociadas nos Estados Unidos) brasileiros também sobem forte, 9,86%, no pré-market da bolsa de Nova York.

Apesar do maior ânimo da sessão, os temores sobre o impacto da Covid-19 na economia global e, consequentemente, no Brasil, continuam, com analistas não vendo a situação se normalizando no curto prazo. No caso brasileiro, após diversas instituições cortarem a previsão para o PIB, prevendo queda de até 3%, a expectativa é de que o governo corte a projeção para este ano já nesta sexta. Confira os destaques:

1. Bolsas mundiais

As bolsas de valores da Ásia fecharam em alta nesta sexta-feira, com destaque para Seul, onde o índice Kospi avançou 7,44%, recuperando parte das perdas de ontem. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 3,97%. Em Xangai, o avanço foi de 0,47%. No Japão, é feriado e a bolsa de Tóquio ficou fechada.

O Banco do Povo da China, o BC chinês, manteve as taxas básicas de juros em relação a fevereiro, com a taxa de um ano em 4,05% e a de cinco anos em 4,75%. Analistas interpretaram isso como uma mostra de que a China acredita ter o surto de coronavírus sob controle.

Na Europa, as bolsas de valores abriram em alta, enquanto, em Nova York, os índices futuros avançam. Após uma semana de perdas pesadas, os investidores parecem ir às compras, um pouco mais confiantes com os estímulos do Federal Reserve e de outros bancos centrais.

Apesar do maior apetite por risco, o​​​​​peradores vão enfrentar incerteza nesta sexta quando opções e futuros de índices e ações vencem ao mesmo tempo em Nova York.

Os preços do petróleo estendem os ganhos da véspera. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse ontem que pode intervir se Arábia Saudita e Rússia não chegarem a um acordo para acabar com a guerra de preços. Após perder mais de 60% neste ano, o barril do petróleo americano WTI ontem recuperou parte das perdas.

 

2. Agenda do dia

Sem tantos indicadores na sessão, o destaque da agenda econômica fica para os dados de vendas de casas de fevereiro nos EUA, que serão publicados às 11h.

Na agenda do governo, Paulo Guedes, ministro da Economia, cumpre compromissos no Rio de Janeiro, com reuniões, todas por teleconferência, com o CEO da Accor Rede de Hotéis, Patrick Mendes, com o presidente do conselho do grupo Cosan, Rubens Ometto, com a presidente do IBGE, Susana Guerra, com o CEO global da BRF, Lorival Luz e com o diretor-presidente da Oi, Rodrigo Abreu. Roberto Campos Neto tem reunião, por teleconferência, com Brent McIntosh, subsecretário do Tesouro dos Estados Unidos.

3. Atuação do BC

O Banco Central anunciou leilões para essa sexta para compra de títulos soberanos do Brasil denominados em dólar (global bonds) das instituições financeiras nacionais. A operação é com compromisso de revenda (repo).

Contudo, o BC ainda não anunciou qualquer leilão para o câmbio nesta sexta-feira, após dólar fechar ontem em leve baixa de 0,3%, encerrando ciclo de quatro altas seguidas.

A queda do dólar ocorreu pelo swap entre o BC brasileiro e o Fed, que gerou no mercado a percepção de que o BC ganhou força para intervir no mercado caso decida atuar de forma mais incisiva do que o visto ontem – quando a autoridade monetária fez leilões à vista de baixa escala, com oferta maior – de US$ 2 bi – apenas de linha. O Fed anunciou linhas de swaps em dólar com mais nove bancos centrais, incluindo o brasileiro, repetindo medida adotada na crise de 2008.  Algumas linhas envolvem montantes de até US$ 30 bilhões e outras, até US$ 60 bilhões. O Tesouro também segue com leilões de compra e venda de títulos

4. Coronavírus no radar

Nesta sexta, o Senado Federal pretende votar decreto de calamidade pública encaminhado pelo governo federal nesta sexta-feira, segundo a agência Senado Notícias. O texto foi aprovado na Câmara na quarta-feira e autoriza o Executivo a gastar mais para enfrentar a pandemia do coronavírus sem que caracterize desobediência às metas fiscais. A votação está prevista para acontecer em sessão remota a partir das 11h.

Além disso, o Ministério da Economia vai reduzir estimativa de PIB de 2020 pela segunda vez neste mês pelos impactos da pandemia do coronavírus. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a previsão deve ser reduzida para zero.

5. Noticiário corporativo

Os impactos do coronavírus nas operações das empresas seguem sendo sentidos fortemente.

A Lojas Renner anunciou que fechará, por tempo indeterminado, todas as lojas físicas da Renner (Brasil, Uruguai e Argentina), Camicado, Youcom e Ashua, sejam em shoppings ou lojas de rua, a partir desta sexta-feira. A decisão, segundo a empresa ocorre após os desdobramentos recentes relacionados à covid-19. A Gol reduziu a jornada e salário de funcionários em pelo menos 35%, a Randon paralisou atividades em 7 unidades de negócios e a Petrobras afirmou que pode manter a produção com efetivo reduzido.

Ainda em destaque, a AES Tietê disse que continua a avaliar proposta da Eneva; na Enauta, o presidente está de licença e o CFO acumula o cargo interinamente. Já na Cemig, Leonardo Magalhães é nomeado para diretor de finanças e RI.

A Eztec aprovou a recompra de até 9,6 milhões de ações ordinárias. Cyrela, Tenda, C&A, Cemig, Copasa, EzTec e Marisa divulgaram seus números referentes ao quarto trimestre de 2019.

(Com Agência Estado e Bloomberg)

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