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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta segunda-feira

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O Fed e outros bancos centrais abrem as comportas monetárias, mas os mercados em todo o mundo ainda estão em queda livre à medida que a pandemia de coronavírus se espalha pelos EUA e Europa. O resto é só detalhes.

Aqui está o que você precisa saber nos mercados financeiros na segunda-feira, 16 de março.

1. O Fed toma medidas de emergência

O Federal Reserve adotou mais medidas emergenciais para conter o pânico nos mercados financeiros globais, cortando o intervalo de meta dos Fed funds para entre 0% e 0,25% e retomando as compras de ativos em larga escala para garantir liquidez.

O Fed disse que comprará US$ 500 bilhões em títulos do Tesouro dos EUA e US$ 200 bilhões em dívidas corporativas, embora não tenha especificado um prazo para suas compras.

Além disso, o Fed disse que expandiria e reduziria o custo de precificação de swap em dólares com outros cinco grandes bancos centrais. A precificação foi um elemento-chave para garantir a liquidez do dólar para os centros financeiros em todo o mundo durante a última crise financeira em 2008/9.

As medidas foram tomadas depois que o presidente Donald Trump declarou uma emergência nacional após o fechamento do mercado na sexta-feira. Trump também anunciou no fim de semana que havia testado negativo para o vírus Covid-19 depois de entrar em contato com uma autoridade brasileira que foi confirmada com a doença.

Os analistas do Goldman Sachs previram que a economia dos EUA poderia contrair 5% no segundo trimestre.

2. Os bancos centrais abrem as torneiras; governos devem seguí-los

Outros bancos centrais ao redor do mundo continuam abrindo as torneiras monetárias em um esforço cada vez mais desesperado para manter os mercados financeiros em ordem.

O Banco do Japão disse que dobraria sua meta de compra de fundos negociados em bolsa (ETFs, na sigla em inglês) para o equivalente a US$ 112 bilhões. O Banco da Reserva da Nova Zelândia reduziu sua taxa-chave em 75 pontos-base para 0,25% e disse que não a aumentaria por pelo menos um ano. E o Banco da Coreia do Sul, que já havia resistido a cortes nas taxas, apesar de o país ter sofrido um surto grave de coronavírus, reduziu sua taxa-chave em 50 pontos-base para 0,75%.

Em outros lugares, Robert Holzmann, um dos membros mais hawkish do conselho de governo do Banco Central Europeu, sinalizou a possibilidade de uma intervenção mais direta para estabilizar os mercados de títulos da zona do euro.

“Se houver necessidade de intervir na área de títulos do governo, serão tomadas medidas”, disse Holzmann.

Os ministros das finanças da zona do euro estão se reunindo atualmente e espera-se que anunciem novas medidas para apoiar a economia.

3. Dados da China tão ruins quanto o esperado

A escala do estrago causado na economia chinesa foi confirmada por números que mostram fortes quedas na produção industrial, investimento em ativos fixos e vendas no varejo.

A produção industrial caiu 13,5% em fevereiro, enquanto as vendas no varejo caíram mais de 20% e o investimento em ativos fixos caiu 24,5%. Os números confirmam que uma forte contração do PIB no primeiro trimestre é quase inevitável.

No entanto, relatórios de indicadores que sinalizam indiretamente o grau de atividade econômica, como medidas de poluição e tráfego, sugerem um retorno gradual à normalidade. Na Europa, os varejistas Kingfisher (LON:KGF) e Associated British Foods (LON:ABF) (o proprietário da Primark) relataram que suas cadeias de suprimentos chinesas estavam operando mais ou menos normalmente.

Sua grande preocupação, como muitas outras, é agora a extensão do fechamento de lojas na Europa devido a medidas de saúde pública.

4. Ações despencam ao redor do mundo

Os mercados de ações dos EUA devem abrir acentuadamente em baixa, perdendo cerca de metade dos ganhos obtidos na sexta-feira, com investidores avaliando que as medidas monetárias dos Bancos Centrais vieram tarde.

Os três principais índices futuros em Wall Street atingiram o limite de baixa. Às 07h04, futuros do Dow 30 desabaram 9,19%, para 21.794 pontos.

A saída dos ativos de risco para os os portos-seguros continuou, com o rendimento do Tesouro de 10 anos caindo 18 pontos base para 0,77% e o rendimento de dois anos caindo 17 pontos base para 0,32%. Os contratos futuros de ouro caíram 3,03%, para US $ 1.469,45, com os investidores continuando a liquidar posições para atender chamadas de margem em outros ativos.

Durante a madrugada, o índice chinês Shanghai Shenzhen CSI 300 caiu 5,3%, encerrando um período de desempenho chinês superior aos outros índices globais, enquanto o índice de referência da Austrália caiu 9,7% e o Euro Stoxx 600 caiu 8,64%.

5. As empresas lutam para manter operação em meio a propagação do vírus

Empresas de todo o mundo emitiram mais avisos sobre as perspectivas de seus negócios em meio a paradas cada vez mais severas nos EUA e na Europa. No fim de semana, Nova York e Los Angeles aumentaram as restrições de bares e restaurantes, enquanto muitos países europeus fecharam suas fronteiras, mesmo dentro da área de viagens livres do Acordo de Schengen.

As companhias aéreas estavam novamente na linha de frente: o proprietário da British Airways, IAG, disse que executaria seu horário de abril a maio com apenas 25% da capacidade, enquanto a United Airlines cortou sua programação pela metade.

A EasyJet alertou que será necessário apoio do governo para garantir a sobrevivência de grande parte da indústria. O Carnival (LON:CCL) suspendeu novos cruzeiros para mais quatro de suas linhas, já tendo suspendido a linha de cruzeiros Diamond na semana passada.

A Fiat Chrysler disse que fechará temporariamente oito fábricas na Europa, enquanto a fabricante de pneus Michelin (PA:MICP) disse que fechará fábricas na França, Espanha e Itália.

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