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Índice fecha com maior queda diária desde 1998, em dia com circuit breaker e tombo de 30% de Petrobras

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A bolsa paulista fechou com fortes quedas nesta segunda-feira, marcada por circuit breaker, com as ações da Petrobras desabando mais de 30% após decisão da Arábia Saudita derrubar os preços do petróleo e adicionar incertezas a um mercado já melindrado por preocupações com os reflexos do coronavírus na economia global.

Segundo dados preliminares, o Ibovespa caiu 12,3%, a 85.931,36 pontos, mínima desde dezembro de 2018 e a maior queda percentual diária desde setembro de 1998, ano marcado pela crise financeira russa. O volume financeiro era expressivo e superava 41,6 bilhões de reais.

O maior índice acionário do País registrou a maior queda desde 1998. O Ibovespa seguiu o movimento das bolsas internacionais e despencou devido à forte baixa do barril petróleo tipo Brent. A tendência de queda continuou mesmo após o circuit breaker.

As principais quedas na Bolsa de Valores de São Paulo (B3): PETR4 (-29,70%), VALE3 (-15,20%), VVAR3 (-17,13%), CVCB3 (-14,77%) e AZUL4 (-17,01%).

Confira o que mais afetou mercado nesta segunda-feira:

  • Petróleo registra a maior queda diária desde 1991
  • Ibovespa cai e circuit breaker é acionado
  • Circuit breaker também  é acionado em Nova York

Por volta de 10:30, a bolsa acionou o circuit breaker, quando o Ibovespa tocou 88.178,33 pontos, uma queda de 10,25%. Os negócios foram paralisados por 30 minutos.

A última vez que o circuit breaker foi acionado foi em 18 de maio de 2017, no que ficou conhecido no mercado como “Joesley Day”, após vir a público gravação de conversa entre o então presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista e sua delação relacionada a atos de corrupção envolvendo políticos.

O petróleo Brent fechou em queda de 24,1%, a 34,36 dólares o barril, após a Arábia Saudita ter sinalizado que elevará a produção para ganhar participação no mercado, bem como cortado preços oficiais de venda de petróleo. Na mínima, o Brent caiu 30%, o maior recuo diário desde a Guerra do Golfo, em 1991.

A guerra aberta pela Arábia Saudita no front da produção de petróleo contra a Rússia chegou em um momento no qual o mercado ainda se mostra fragilizado pela rápida disseminação da epidemia do novo coronavírus pelo mundo e promovendo fortes ajustes poucas semanas após renovarem máximas.

O recorde histórico do Ibovespa para fechamento foi registrado em 23 de janeiro deste ano, a 119.527,63 pontos.

“Nesse cenário, a tendência é que o mercado adote postura conservadora e se feche”, afirmou o presidente da corretora BGC Liquidez, Erminio Lucci, alertando que não há solução fácil, mas que os governos devem estudar medidas de estímulo econômico, principalmente fiscal e via compra direta de ativos.

DESTAQUE

– PETROBRAS PN (PETR4) fechou em queda de 29,7%, o maior declínio percentual diário para um fechamento, a 16,05 reais, mínima desde junho de 2018. PETROBRAS PN recuou 29,68%, a 16,92 reais. Tal desempenho representou uma perda de cerca de 91 bilhões de reais no valor de mercado da petrolífera de controle estata. O ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, descartou nesta segunda-feira medidas emergenciais a serem tomadas pelo governo diante da forte queda do petróleo.

– VALE ON (VALE3) caiu 15,2%, a 37,83 reais, menor cotação de fechamento desde fevereiro de 2018, equivalente a uma perda em valor de mercado de 35,8 bilhões de reais. A mineradora, assim como outras siderúrgicas, foi contaminada pelas vendas generalizadas nos mercados, além da queda do minério de ferro na China. A Vale também divulgou que o talude norte da cava de sua mina de Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG), “continua deslizando para dentro da estrutura”.

– ITAÚ UNIBANCO PN perdeu 6,93% e BRADESCO PN (BBDC4) caiu 7,2%, também afetados pelo clima negativo no mercado como um todo. BTG PACTUAL UNIT liderou as perdas entre os bancos do Ibovespa, com queda de 18,07%

– GOL (SA:GOLL4) PN e AZUL PN (AZUL4) derreteram 17,43% e 17,01%, respectivamente, prejudicadas pela valorização do dólar, além de apreensões sobre o efeito negativo da disseminação global do novo coronavírus na demanda por viagens.

– VIA VAREJO ON despencou 17,13%, também entre as maiores quedas, tendo de pano de fundo forte valorização do papel em 2019 e no começo do ano. A rival MAGAZINE LUIZA ON (MGLU3) perdeu 10,96%.

– HYPERA ON caiu 10,4%, tendo no radar resultado divulgado após o fechamento do mercado na sexta-feira, com queda de 22,9% no lucro líquido do quarto trimestre, para 238,8 milhões de reais no quarto trimestre de 2019. A empresa afirmou em teleconferência sobre o resultado que deve reduzir promoções e descontos em 2020 e contratar hedge para aquisição de parte de ativos latino-americanos da Takeda.

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