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B3 suspendeu regra que causaria problemas para as penny stocks brasileiras; Veja empresas salvas

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No Brasil, a regra é que as empresas não podem ficar muito tempo com o valor do seu papel abaixo de R$ 1. Mas, na quarta-feira (8), a bolsa de valores brasileira anunciou a flexibilização de regras e prazos para as empresas listadas na B3 em função da crise do coronavírus.

Uma dessas medidas prolongou a vida das penny stocks nacionais. Agora, as empresas ficam desobrigadas de fazer a manutenção desse tipo de ativo enquanto durar o estado de calamidade pública no País.

Em condições normais, as companhias cujas ações passassem 30 pregões seguidos sendo negociadas por centavos, teriam um prazo de seis meses para fazer o grupamento dos ativos e elevar os preços para venda. Isso significa que, em vez de comprar uma única ação de uma companhia por cinquenta centavos, por exemplo, o investidor compraria um lote de 10 ações por cinco reais.

A manutenção das penny stocks visa diminuir a volatilidade do ativo. Ao mesmo tempo que diminui a volatilidade, elevar o preço das ações por meio do grupamento pode afastar mais ainda os investidores e piorar a situação das empresas.

A empresa Economática fez um levantamento, a pedido do site E-investidor, mostrando seis ações que escaparam por enquanto..

Lista das penny stocks:

Oi (OIBR3 e OIBR4)

Das penny stocks brasileiras, talvez as ações da empresa Oi sejam as mais conhecidas. A companhia telefônica anunciou prejuízo de R$ 5,7 bilhões no terceiro trimestre de 2019, valor 330% maior que o déficit anunciado em 2018, e chegou a entrar em recuperação judicial.

A crise do coronavírus só piorou a situação da operadora. Entre os dias 21 de fevereiro e 7 de abril desse ano, a empresa perdeu R$ 36,6 bilhões em valor de mercado. A situação financeira delicada refletiu no valor das ações: cotada atualmente a 51 centavos, a OIBR3 (ação ordinária) está há 25 pregões seguidos sendo negociada abaixo de R$ 1.

A OIBR4 (ação preferencial) seguiu situação semelhante. Hoje cotada a 93 centavos, o ativo passou 16 pregões sendo negociado por menos de R$ 1.

Dommo Energia (DMMO3)

A Dommo Energia, antiga OGX do grupo de empresas pertencentes ao ex-bilionário Eike Batista, chamou atenção dos investidores em dezembro do ano passado quando anunciou que não iria pagar o afretamento das comercializações de óleo da FPSO OSX. Na época, a companhia investia no processo de revitalização do campo de extração de petróleo Tubarão Martelo.

A possível inadimplência acendeu um sinal vermelho e o preço dos papéis da Dommo Energia derreteu. No dia 20 de novembro de 2019, a DMMO3 (ação ordinária) era precificada em R$10,40. Hoje, o ativo está cotado a 69 centavos, uma queda de 93,36%.

As ações da petrolífera estão há 21 pregões como penny stocks e a empresa perdeu 60,39% do valor de mercado entre 21 de fevereiro e 7 de abril desse ano, estimado hoje em R$ 164,725 milhões.

Livraria Saraiva (SLED4)

Com mais de 106 anos de existência, a Livraria Saraiva foi uma das empresas mais atingidas pela crise que afetou o mercado editorial brasileiro. De acordo com uma pesquisa realizada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), o setor perdeu um quarto do tamanho entre 2006 e 2018.

A empresa entrou em recuperação judicial no final de 2018, com dívidas de R$ 674 milhões de reais. Hoje, a SLED4 (ação preferencial) tem cotação de 84 centavos e está há 16 pregões como penny stock. Não suficiente, os papéis da Saraiva chegaram à mínima histórica de 75 centavos no dia 24 de março.

Tecnisa (TCSA3)

Uma das maiores empresas do ramo imobiliário do Brasil enfrenta dificuldades desde 2014. Com a baixa nas vendas, a empresa apresentou prejuízo de R$ 59,6 milhões no quarto trimestre de 2019, uma queda de 7,1% em comparação ao mesmo período de 2018.

As ações da empresa estão há 18 pregões sendo negociadas abaixo de 1 real. Atualmente, a TCSA3 (ação ordinária) é cotada em 69 centavos. A Tecnisa chegou a cogitar uma proposta de grupamento das ações, mas a ideia ainda não saiu do papel.

Tecnosolo Engenharia (TCNO4)

A Tecnosolo Engenharia esta entre as 10 maiores consultorias brasileiras. Entretanto, para se tornar “sócio” da companhia, é necessário investir apenas 96 centavos. A ação preferencial (TCNO4) está há 16 pregões sem atingir o preço de 1 real.

Atualmente a consultoria é avaliada em R$ 7,16 milhões. Devido ao coronavírus, a empresa perdeu 40,2% do valor de mercado entre o final de fevereiro e começo de abril desse ano.

Triunfo Participações (TPIS3)

Fundada em 1999, a Triunfo Participações é uma das principais empresas brasileiras de infraestrutura. Após anunciar prejuízo de R$ 296,4 milhões em 2018 e acumular dívidas da ordem de R$2,5 bilhões, a empresa entrou em recuperação judicial em julho do ano passado.

Os papéis da Triunfo são negociados abaixo de R$ 1 há 18 pregões. Hoje, para o investidor ter uma ação ordinária da empresa precisa desembolsar apenas 60 centavos. Com a crise do coronavírus, a TPI perdeu 50% do valor de mercado, estimado atualmente em R$ 156 milhões de reais.

(*O levantamento considerou os pregões ocorridos entre os dias 21 de fevereiro e 8 de abril de 2020)

*Notícia publicada no site E-Investidor

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