O maior gestor de ativos do mundo, a BlackRock (NYSE:BLK), viu o capital que administra cair quase US$ 1 trilhão no primeiro trimestre, com os investidores retirando dinheiro de seus fundos famosos em meio ao maior selloff do mercado de ações em mais de uma década.

A empresa registrou uma queda de 23% no lucro trimestral nesta quinta-feira (16), já que os investidores preferiram serviços de gerenciamento de caixa, enquanto os custos aumentaram.

A Blakrock é negociada na B3 através da BDR (BOV:BLAK34).

A empresa encerrou o primeiro trimestre com US$ 6,47 trilhões em ativos sob gestão, abaixo dos US$ 7,43 trilhões no trimestre final de 2019.

As despesas operacionais da BlackRock aumentaram 43%, para US$ 3,03 bilhões.

O lucro líquido da empresa com sede em Nova York caiu para US$ 806 milhões, ou US$ 5,15 por ação, no primeiro trimestre encerrado em 31 de março. No mesmo período de 2019, o lucro foi de US$ 1,05 bilhão ou US$ 6,61 por ação.

As consequências econômicas da pandemia de coronavírus atingiram os mercados financeiros globais no primeiro trimestre e azedaram o apetite dos investidores por ativos mais arriscados, como ações. O índice de referência S&P 500 caiu 20% no período.

Os ETFs sustentáveis ​​da IShares tiveram um trimestre recorde com US$ 10 bilhões em entradas líquidas, disse o CEO da BlackRock, Larry Fink, acrescentando que os investidores mais uma vez se voltaram para os ETFs de títulos por “transparência de preços e liquidez incremental em mercados voláteis”.