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Bolsas asiáticas sobem com China liderando os ganhos

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As bolsas na Ásia acompanharam os mercados do ocidente e subiram nesta terça-feira, com esperanças crescentes de que a propagação da pandemia global de coronavírus possa estar diminuindo.

As ações da China continental, que voltaram a ser negociadas após um feriado de segunda-feira, lideraram ganhos entre os principais mercados da região. O composto de Shenzhen subiu 3,2%, para cerca de 1.743,37, enquanto o componente de Shenzhen subiu 3,15%, para 10.428,91. O composto de Xangai também subiu 2,05%, para cerca de 2.820,76. O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 1,88%, na sua última hora de negociação.

No Japão, o Nikkei 225 subiu 2,01%, fechando em 18.950,18, enquanto o índice Topix subiu 1,96%, encerrando o pregão em 1.403,21. As medidas foram tomadas depois que o primeiro-ministro do país, Shinzo Abe, disse que os gastos fiscais sob o pacote de estímulo do Japão para deter as consequências do surto de coronavírus totalizarão 39 trilhões de ienes (US$ 357 bilhões), segundo um relatório da Reuters, citando a agência de notícias local Jiji.

Na Coréia do Sul, o Kospi subiu 1,77%, fechando em 1.823,60, enquanto as ações da Samsung Electronics subiram 1,85% depois que a empresa disse que seu lucro no primeiro trimestre era provavelmente de US$ 5,2 bilhões, um pouco acima das expectativas.

Enquanto isso, o  S&P/ASX 200 na Austrália encerrou seu pregão 0,65% menor, a 5.252,30, enquanto o Reserve Bank of Australia manteve sua taxa de caixa inalterada conforme o esperado por analistas em uma pesquisa da Reuters. Após essa decisão, o dólar australiano mudou de mãos em US $ 0,6186, após uma baixa anterior de US $ 0,6072.

No geral, o índice MSCI Asia ex-Japão subiu 2,11%.

Os investidores observaram a evolução da pandemia de coronavírus, com a Coréia do Sul relatando na terça-feira menos de 50 novos casos de infecção pelo segundo dia consecutivo. A China também não registrou novas mortes a partir de 6 de abril pela primeira vez desde janeiro, quando começou a publicar atualizações diárias.

Os mercados ocidentais da segunda-feira subiram forte com os sinais de que a disseminação do surto de coronavírus pode estar diminuindo. Os dados no fim de semana mostraram uma desaceleração no número de casos diários de coronavírus nos EUA, embora ainda seja muito cedo para determinar uma tendência duradoura. Os números de mortes em alguns dos pontos quentes do coronavírus do mundo, incluindo Espanha e Itália, também mostraram sinais de alívio.

A diretora-gerente de estratégia cambial da BK Asset Management, Kathy Lien, disse que “o sentimento de risco está melhorando”, citando fatores como um ritmo mais lento do número de mortes diárias na Espanha e na França, bem como novos casos confirmados em York subindo em um ritmo mais lento.

“Essas tendências sugerem que as medidas de bloqueio estão ‘funcionando’, mas ainda é cedo para saber se essas melhorias são sustentáveis”, alertou Lien. “As hospitalizações tendem a ser mais leves no fim de semana e, em alguns países da Ásia, onde parecia a curva achatada, novos casos estão surgindo”.

Timothy Moe, do Goldman Sachs, fez uma avaliação semelhante da situação atual, dizendo na terça-feira que a empresa está “um pouco mais cética em relação às perspectivas de mercado”.

Reconhecendo que a manifestação foi “bem-vinda” e compreensível, Moe disse: “Ainda há um período bastante difícil pela frente em termos da economia real e pode levar algum tempo antes que o vírus e as medidas de contenção correspondentes sejam tratadas”.

Globalmente, mais de 1,3 milhão de pessoas foram infectadas pelo coronavírus, enquanto pelo menos 74.169 vidas foram tiradas, de acordo com dados compilados pela John Hopkins University.

Os preços do petróleo subiram após a queda de segunda-feira. Na tarde do pregão asiático na terça-feira, os futuros de referência internacional do petróleo Brent subiram 3,12%, para US$ 34,08 por barril, enquanto o futuro dos EUA subiu 3,83%, para US$ 27,08 por barril.

 

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