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Bom dia ADVFN - Mercado internacional em alta com expectativa por fim das quarentenas

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Esse é o Bom dia, Investidor! 27 de Abril de 2020, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
O mercado internacional abriu em alta com os investidores olhando para reabertura de setores inteiros da economia que ficaram fechados desde o início de março para frear a propagação do Covid-19.
As principais bolsas europeias têm ganhos acelerados com boas notícias surgindo do outro lado do atlântico.
Na Itália, onde o número de novos casos e infecções cai diariamente, o primeiro-ministro Giuseppe Conte assinou ontem um decreto para a Fase 2 da reabertura, que valerá entre os dias 4 e 18 de maio, liberando os italianos, com uso de máscara obrigatório, para frequentar parques, visitar parentes e amigos dentro da mesma região e participar de funerais.
O primeiro-ministro Boris Johnson recomeça a trabalhar hoje e também deve anunciar o fim escalonado da quarentena mas alertou que o momento é de “máximo risco” do surto com o coronavírus. O país tem mais de 20 mil mortes e 154 mil casos confirmados.
Na Ásia, o sinal positivo também prevaleceu, com destaque para o avanço de quase 3% do índice Nikkei 225, após a decisão do Banco Central do Japão (BoJ) de elevar o limite de compra de títulos soberanos do governo japonês (JGBs) e aumentar as compras de papéis comerciais e os empréstimos aos bancos.
Os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram em alta com anúncio do governado de Nova York, Andrew Cuomo, anunciando ontem a reabertura gradativa da economia – começando pela manufatura e a construção, e em uma segunda fase, os demais setores.
O grande destaque em Wall Street será a semana mais importante dos resultados do 1T20 com as quatros empresas que já atingiram valor de mercado de mais de US$ 1 trilhão divulgando seus ganhos no trimestre.
Os preços do petróleo WTI e Brent continuam a despencar. Os futuros internacionais de petróleo Brent (NYMEX:BZ\M20) negociam agora em queda de 3,7% negociado a US$ 20,65.
O WTI (NYMEX:CL\M20) desaba mais forte por volta de 15,7% sendo negociado a US$ 14,29.
Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian fecharam em queda de -0,82%, cotados a 602.000 iuanes, equivalentes a US$ 85,00.
Bitcoin está estável, valendo US$ 7.699.
ETF EWZ sobe 3,79% no pré-market.
Rendimento dos Treasuries americanos de dez anos sobe 3 BPS para 0,627%
Índice VIX, conhecido como índice do medo, cai 1,31%.

Coronavírus

O número de mortes por coronavírus no país já ultrapassou a marca de 4 mil, totalizando mais de 60 mil casos confirmados da doença, segundo dados oficiais. Mas sabe-se que a quantidade real de óbitos e pessoas contaminadas é muito maior, por causa da realização insuficiente de testes.

Brasil

As principais dúvidas giram agora em torno dos desdobramentos das graves acusações feitas por Sérgio Moro, que “caiu atirando” e sugeriu que o chefe do Executivo cometeu crimes de responsabilidade, o que pode incorrer em um processo de impeachment. Uma abertura de inquérito já foi pedida na Suprema Corte (STF) para investigar as acusações do ex-juiz da Operação Lava-Jato. Além disso, surgiram denúncias na imprensa de que o escolhido para comandar a Polícia Federal, pivô da crise, é amigo de um dos filhos do presidente.

Mas o maior medo é sobre a continuidade de outro “superministro”. Paulo Guedes é considerando o segundo pilar de sustentação do governo Bolsonaro, mas na semana passada surgiram especulações sobre sua saída após a equipe econômica ter ficado de fora do programa “Pró-Brasil”, de perfil intervencionista e com elevados gastos públicos – algo que não faz parte da Escola de Chicago. O temor dos investidores é de que a agenda liberal-reformista seja deixada de lado, enfraquecendo a figura de Guedes.

Ibovespa e dólar sexta-feira

Com volume financeiro de R$ 37,7 bilhões,  o índice Ibovespa tombou 5,45% no dia que vai ficar conhecido como “Moro Day”, após o pedido de demissão do agora ex-ministro Sérgio Moro. Logo após a entrevista coletiva, o índice ficou perto de mais um circuit breaker chegando a cair 9,8%.

As exportadoras Bradespar, Klabin, Suzano e Vale foram as únicas empresas positivas na sexta-feira beneficiadas com mais uma alta do dólar.

O Banco Central fez quatro leilões à vista, onde gastou US$2,175 bilhões das reservas internacionais, dois leilões de swap tradicional extra, em que colocou mais US$1 bilhão, dois leilões de linha, programados na véspera, em que vendeu US$700 milhões, além da esperada rolagem de junho de outros US$500 milhões. Mesmo assim, o dólar à vista encerrou o dia com alta de 2,54% e novo recorde histórico sendo negociado a R$ 5,66.

Agenda Econômica

A semana será mais curta no Brasil, Ásia e boa parte da Europa pelo feriado do Dia do Trabalho.

No Brasil, teremos balança comercial e relatório Focus nesta segunda-feira mas o destaque por aqui é, sem dúvida, a prévia da inflação ao consumidor (IPCA-15), amanhã, que deve calibrar as expectativas em relação a novos cortes na taxa básica de juros (Selic). Merece atenção os índices de confiança em vários setores produtivos, ao longo dos próximos dias, e os dados sobre o mercado de trabalho (Pnad) no país até março.

No exterior, é dia de agenda fraca mas na quarta-feira os Estados Unidos divulgam o PIB do primeiro trimestre e haverá reuniões de política monetária. Na quinta-feira é a vez do PIB da Zona do Euro, que devem mostrar o forte impacto da pandemia de coronavírus e o pedido de seguro-desemprego dos americanos.

Os resultados começam para valer na semana mais curta por causa do feriado de primeiro de maio com várias empresas que fazem parte do Índice Ibovespa divulgando seus balanços do primeiro trimestre (1T20). Confira a agenda da semana no Brasil e a agenda completa da semana com as maiores empresas americanas divulgando seus resultados.

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