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Desemprego sobe para 12,2% no 1º trimestre e atinge 12,9 milhões, diz IBGE

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Como era esperado, a taxa de desemprego subiu novamente no primeiro trimestre de 2020, indo para 12,2% ante 11,6% verificados no trimestre findo em fevereiro. Em relação aos três últimos meses do ano, a alta foi de 1,3 ponto percentual. Há 12,9 milhões de desempregados no Brasil, informou o o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 30.

Com isso, segundo o instituto, a população ocupada teve uma redução de 2,5% de seu contingente, totalizando 2,3 milhões de pessoas. Trata-se do maior recuo da série histórica iniciada em 2012. O recuo de 7% no emprego sem carteira assinada do setor privado também foi recorde, disse o IBGE.

Esse movimento vem junto com as políticas de confinamento adotadas para limitar a disseminação da Covid-19, doença causada pelo noco coronavírus. A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 12,5 por cento por cento no período.

Informais

Apesar de o trabalho formal ter sofrido, o efeito da crise foi mais acentuado entre os trabalhadores informais, ressalta o instituto. Das 2,3 milhões de pessoas que deixaram o contingente de ocupados, 1,9 milhão é de trabalhadores informais.

Com isso, a taxa de informalidade teve uma pequena variação de 41% no último trimestre de 2019 para 39,9% no primeiro trimestre deste ano, disse o IBGE, o que representa 36,8 milhões de trabalhadores.

Pessoas fora do mercado (que não procuram trabalho, mas que não são desalentadas) também atingiram recorde, subindo para 67,3 milhões.

Os desalentados, aqueles que desistiram de procurar emprego, somaram 4,8 milhões, quadro estatisticamente estável, diz o instituto.

Também ficou estável no trimestre o rendimento médio real habitual, de R$ 2.398, . A massa de rendimento, por outro lado, caiu para R$ 216,3 bilhões, quando comparada ao último trimestre de 2019, uma variação de -1,3%, diz o IBGE. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve estabilidade.

O Instituto destaca ainda que todas as atividades registraram perdas de trabalhadores: indústria (2,6%), construção (6,5%), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,5%), alojamento e alimentação (5,4%), outros serviços (4,1%) e serviços domésticos (5,9%).

Apesar dos resultados do trimestre, o IBGE ainda acha cedo para dizer que os números refletem a crise do coronavírus: “Grande parte do trimestre ainda está fora desse cenário. Não posso ponderar se o impacto da pandemia foi grande ou pequeno, até porque falamos de um trimestre com movimentos sazonais, mas de fato para algumas atividades ele foi mais intenso”, disse a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, no material de divulgação.

As medidas de isolamento social começaram a ser adotadas na maior parte do país no fim de março.

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